As mensagens de Adélio

Até a última quarta-feira, os policiais federais encarregados de investigar Adélio Bispo de Oliveira já tinham acessado mais de 6 mil mensagens eletrônicas enviadas e recebidas pelo homem que tentou matar Jair Bolsonaro. Desse total, 4 mil delas haviam sido analisadas detalhadamente. O trabalho é parte de um segundo inquérito, aberto para apurar a eventual participação de outras pessoas no planejamento do atentado ao presidenciável — o primeiro inquérito, concluído nesta semana, limitou-se à conduta criminosa de Adélio no ato do ataque em Juiz de Fora. Contatos encontrados nas agendas telefônicas do ex-ajudante de pedreiro estão sob a lupa dos investigadores. O objetivo, conforme Crusoé já noticiou, é averiguar se ele costumava falar com gente que pudesse ter algum interesse na morte de Bolsonaro.