O assassinato do petista Marcelo Arruda: não foi só uma "briga entre duas pessoas"

Intolerância, a tragédia brasileira

15.07.22

O Brasil conhece bem a violência política. Desde o começo de 2019, mais de 1.200 ocorrências desse tipo foram registradas no país, segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). São homicídios, sequestros, atentados, ameaças, agressões. Os homicídios com motivação política não são incomuns. Só no primeiro semestre deste ano, houve 40 registros. Mesmo nesse cenário que está longe de ser pacato, contudo, o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, causa alarme. Os crimes compilados pelos pesquisadores da Unirio são aqueles cometidos contra lideranças políticas e seus familiares. Embora Arruda fosse tesoureiro do PT em sua cidade, não foi em razão desse cargo ou de outra atividade partidária que ele foi assassinado. O que despertou a raiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho contra ele foi a decoração da festa de aniversário de Arruda, repleta de símbolos petistas e imagens de Lula. Guaranho é simpatizante de Jair Bolsonaro. A briga entre um petista e um bolsonarista, que terminou com a morte do primeiro e a internação do segundo em estado grave, é alarmante porque se deveu ao mero fato de eles terem opiniões divergentes. Insufladas e manipuladas ao longo de anos, as paixões políticas de gente comum se transformaram em intolerância no Brasil e acabam de provocar um homicídio durante uma festa de aniversário, numa noite de sábado.

Jair Bolsonaro tem dito repetidamente que enxerga a política como uma luta do Bem contra o Mal. Para deter o Mal, o uso de qualquer recurso está obviamente justificado. Violência e política estão intrinsecamente ligadas nas suas falas. Ele defende o emprego da tortura durante a ditadura militar e já fantasiou sobre uma guerra civil que mataria “uns 30 mil, fazendo o trabalho que o regime não fez”. O comunismo é o seu espantalho: todos os cidadãos de bem devem ser armar para impedir a sua chegada. Os petistas, a ameaça imediata, deveriam ser fuzilados (mais uma fantasia sangrenta). Essa pulsão de morte já alimentou centenas de milhares de publicações nas redes sociais e aplicativos de mensagens, que imaginam ministros do STF e outras autoridades sendo submetidos aos mais terríveis castigos, quando não descambam para ameaças verdadeiras – vide o caso Daniel Silveira.

Seria incorreto dizer, no entanto, que os discursos violentos entraram na política brasileira recente por meio do bolsonarismo. Muito antes de Bolsonaro sair da obscuridade, o PT já havia instituído a lógica do “nós contra eles“. Esse “eles” não se define em termos religiosos, mas de classes sociais e filiação ideológica, e abarca todos aqueles que não pertencem à galáxia petista e suas adjacências. A ideia de que a violência pode ser aceitável na política não está de forma alguma excluída do imaginário do PT e de sua maior liderança. Em 2015, quando o governo de Dilma Rousseff começou a desmoronar, Lula subiu a um palco e disse, referindo-se a um mandachuva do MST: “Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas.” Há poucos dias, ele homenageou como herói um ex-vereador petista que, em 2018, empurrou para cima de um ônibus um empresário que xingava o ex-presidente em frente ao Instituto Lula. A agressão resultou em traumatismo craniano e o agressor permaneceu preso por sete meses, acusado de tentativa de homicídio.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéLula discursa nesta semana: muito além de palavras duras
Os discursos de ódio, à direita e à esquerda, tornaram-se corriqueiros. Eles se retroalimentam. A questão é saber se uma conexão direta pode ser feita entre as palavras dos políticos e os gestos de seus seguidores. O aumento da xenofobia na Europa e a polarização política nos Estados Unidos têm levado muitos psicólogos e cientistas sociais a se voltarem para esse tema. Essas pesquisas indicam que, sim, a exposição cotidiana a palavras incendiárias está ligada ao aumento do número de incidentes violentos e de crimes relacionados à política.

Um desses estudos foi publicado pelo cientista político americano James Piazza, em março de 2020. Ele compilou dados de 156 países e desenvolveu diversas análises para tentar isolar a influência da retórica política sobre atos de “terrorismo doméstico” (ou seja, ações violentas inspiradas por uma crença ideológica). Os resultados mostraram que países onde os políticos recorrem com frequência ao discurso de ódio, incentivando a polarização política, registram muito mais episódios de terrorismo doméstico. Entre 2000 e 2017, países onde os discursos carregados são raros ou inexistentes tiveram, em média, 12,5 ocorrências de crime político por ano. Nos países onde o uso da linguagem agressiva é frequente ou muito frequente, a média subiu para 107,9 crimes por ano.

Nathan Kalmoe, também ele americano e coautor do livro recém-lançado Radical American Partisanship, conduziu doze pesquisas comportamentais em busca dos gatilhos que podem desencadear a violência política. O fato de que pessoas com traços de personalidade agressivos sejam as mais propensas a se envolver em incidentes como o que levou à morte de Marcelo Arruda não chega a ser surpreendente. Importante é registrar que a mistura de política e personalidade agressiva é explosiva. Expostas até mesmo a expressões que a maioria considera inócuas, como “lutar pelo nosso futuro”, essas pessoas de temperamento volátil aumentaram seu apoio à ideia de que a violência é um bom remédio para conflitos políticos. Isso mostra por que o comentário do vice-presidente Hamilton Mourão sobre o incidente em Foz do Iguaçu erra o alvo. Ele disse que o assassinato era equivalente a tantos outros que acontecem em bares, todos os fins de semana, menosprezando a sua gravidade. A pesquisa de Kalmoe sugere que, como acontece com a pinga ou as drogas, a estupidez política põe muitas pessoas num caminho perigoso. Autoridades como Mourão têm responsabilidade direta sobre o discurso político de um país.

Quantas pessoas podem ser suscetíveis a perder a razão por causa de uma discussão política? O Instituto Locomotiva realizou em fevereiro uma pesquisa sobre a intolerância política do brasileiro, baseada em 1.960 entrevistas. Os participantes deveriam avaliar cinco afirmações. Encaixavam-se no espectro dos intolerantes aqueles que respondessem afirmativamente a quatro delas:

1. “O Brasil seria um país melhor se os deputados adversários da minha preferência política fossem presos.”
2. “O Brasil seria um país melhor se não existisse uma posição política diferente da minha.”
3. “Caso um candidato com posicionamento político completamente oposto ao seu vencesse as eleições, você concordaria em não aceitar o resultado das urnas?”
4. “Imagine que você é pai ou mãe, como você se sentiria se seu filho ou filha se casassem com uma pessoa com ideias políticas opostas às suas?”
5. “Imagine que você tem um novo vizinho. Quanto o fato de ele ter ideias políticas parecidas com as suas contribuiria para que vocês se tornassem amigos?”

Mostraram-se intolerantes 25% dos entrevistados. Desses, a grande maioria (70%) é composta de homens com mais de 40 anos. “Em geral, são pessoas descrentes das instituições e com opiniões muito rígidas”, diz Renato Meirelles, fundador do Locomotiva. “Eles se informam prioritariamente pelas redes sociais e só recebem um tipo de informação. Também publicam e compartilham muito material. Eles são os maiores responsáveis pelas postagens sobre política na internet.”

ReproduçãoReproduçãoJair Bolsonaro: fantasias sangrentas sobre guerra civil
O estudo mais inovador foi feito por um grupo de sociólogos e cientistas de dados sob a coordenação de Michael Macy, diretor do Laboratório de Dinâmicas Sociais da Universidade Cornell. Eles criaram um modelo computacional com diversas variáveis, para entender se a polarização é um fenômeno sempre reversível ou se ela pode chegar a um “tipping point”, um ponto de inflexão a partir do qual nem mesmo ameaças comuns a um país – como uma pandemia, por exemplo – conseguem fazer os partidos adversários trabalharem juntos. A conclusão, um tanto preocupante, é que esse ponto de inflexão existe. “É como o derretimento de um reator atômico”, diz Macy, em uma entrevista. “Até um determinado momento, os técnicos conseguem resfriar o reator aumentando o fluxo de água que faz a refrigeração. Mas se a temperatura atinge um ponto crítico, começa uma reação que não pode ser detida. Nosso estudo mostra que algo semelhante pode acontecer em um ‘reator político’.”

Ninguém sabe se o reator da política brasileira está próximo ou distante do ponto de derretimento. Sabe-se com certeza que a temperatura está alta e continua a subir. Os políticos, que deveriam zelar pelo resfriamento do sistema, continuam agindo de maneira irresponsável. Não se pretende transformar a política em uma atividade amena. Ela requer palavras duras e críticas contundentes. Lula e Bolsonaro, no entanto, não se tratam sequer com um mínimo de civilidade. Usam a respeito um do outro termos como “psicopata” e “canalha de nove dedos”. Eles também são complacentes em relação aos seus apoiadores violentos. Lula saudou o militante que provocou traumatismo craniano em um “inimigo“, enquanto Bolsonaro recorreu a fórmulas murchas como “repudiamos toda violência” diante do assassinato de Foz do Iguaçu — além de ter tentado transferir a culpa do incidente do seu apoiador para o simpatizante petista que primeiro recebeu dois tiros e só então reagiu. Ocupando a presidência, Bolsonaro deveria se preocupar com os efeitos materiais e simbólicos de tudo que faz. Por fazer o contrário, cabe a ele uma cota especial de culpa pelo ambiente conflagrado em que vivemos. Mas o histórico de violência verbal e simbólica do PT também é longo. Parece que só os eleitores podem refrigerar o sistema.

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  1. A politica nos proporciona figuras emblemáticas, fascinantes, desafiadora, divergente e convergente, atores complacentes que se retroalimentam na medida do interesse próprio em detrimento a maioria, de acordo com suas conveniências!

  2. Que triste ver o ser humano tão atrasado moralmente. Tanta tecnologia e avanço intelectual para tão pouco avanço moral. Que pena...Muito orgulho e vaidade em todos os setores políticos!!

  3. Hoje me interpelaram sobre a importância do voto útil como forma de eleger o menos pior. Pois bem, se o voto útil fosse bom para o Brasil não estaríamos vivendo essa loucura atual de nossa classe política empossada atualmente. Bolsonaro governando como se fosse uma continuação dos governos petistas, legislativo q sofreu uma renovação record no ultimo pleito mas que se tornou mais fisiológico e "centrão corrupto" do q jamais imaginaríamos. E tem uma grande massa bovina q ainda defende tudo isso..

  4. Agora o mote da midia mainstream e comprar o Mito ao descondenado maldito ladrao da nacao nao e mesmo? Lamentavel e deprimente tais artigos com alegacoes de "discursos de odo" do Mito nao e mesmo?

    1. Mas os dois são farinha do mesmo saco e um nao consegue viver politicamente sem o outro. Só não enxerga isso quem já se deixou fazer lavagem cerebral por um dos lados da maldade.

  5. Para baixar a temperatura política do Brasil NEM LULA 👉🏼 NEM BOLSONARO 🖐🏽 BASTA BRASIL 🇧🇷

  6. É possível ver que tem algo mais nessas duas pessoas que não sabemos. Primeiro que o alvo era certo, o assassino sabia previamente em quem atirar, sabia perfeitamente a identidade de sua vítima, pois havia muita gente por ali. Não foi um alvo aleatório. Fazer a análise de um assassinato requer instinto de Sherlock Holmes ou experiência em filmes de investigação.

  7. Eu posso ser intolerante no meu íntimo, mas não pratico externar com violência, intolerante todos somos, mas para partir para as vias de fato, algo vem antes da intolerância. Alguma sociopatia, ou tem algo mais na relação dessas pessoas que não sabemos.

  8. Estamos a beira de um caos social, muita miséria e as pessoas perdendo poder aquisitivo mês a mês, política econômica zero. Teu artigo é muito bom, gosto muito de ler o que vcs Crusoe e Antagonista escrevem, mas me pergunto vou conseguir mudar alguma nesse país? Eu desisti de todos os políticos brasileiros, eles não estão preocupados com o povo, querem apenas se manter no poder e tirar o maior proveito que puder do Estado.

  9. Infelizmente ao ir em direção à urna, tampe o nariz e vote no "melhor dos piores". E qual o melhor critério no momento: olhar pra a Argentina, nem digo Venezuela que não existe mais. Olhem pra a Argentina! E votar nulo ou branco não ajuda nesta eleição.

    1. Ainda nao me decidi no primeiro turno, mas com certeza não será no sentido de alimentar a polarização da beligerância e da corrupção como forma de governar. Lula e Bolsonaro jamais terão meu voto, os candidatos de seus partidos idem. Segundo turno, se as pesquisas se concretizarem, anularei de consciência tranquila por não fazer parte na escolha de políticos corruptos, desonestos e com maldade pura no coração. Eles querem e desejam o pior para os brasileiros, essa é a grande verdade.

  10. Vou me repetir, e parecer ridículo, mas ainda sou favorável ao parlamentarismo com voto distrital. Por pior que seja nosso congresso, e todos sabem como ele precisa melhorar pra chegar a ser horrível,

    1. ...mas quando focarmos em escolher melhor os congressistas, ao invés de inúteis presidentes populistas e de tendência autoritária, talvez tenhamos uma chance. Só há governo com maioria e em caso de crise, cai o primeiro ministro e outro é escolhido, sem traumas. É meio utópico, mas acho que é o que nós resta no momento, sonhar com um país melhor, já que a realidade não ajuda.

  11. Sou um carioca de 85 anos cada vez mais preocupado com o crescente uso de atitudes e mensagens odientas. Esse texto do Carlos Graieb deveria servir de base para uma profunda mudança na postura de inércia da maioria dos brasileiros com relação à violência. O SALUTAR BOM DEBATE foi sendo substituído pelo AGRESSIVO MAU COMBATE.

  12. Os intolerantes e fanáticos podem me xingar à vontade, mas o que verdadeiramente acontece neste país tropical e trôpego, é a rotunda falta de educação e bom senso de seu povo. Desde o descobrimento é uma raça afeita ao “jeitinho” e à querer tirar partido de tudo, inclusive do seu vizinho, do seu chefe, até dos seus amigos. É um oaís que jamais deixará de ser de 5ª categoria, mal governado, mal educado, mal acostumado, mal formado, mal intencionado, etc etc etc.. jamais seremos 1º mundo. É isso!

    1. Mesmo sendo uma pessoa "otimista por natureza", sou obrigada a concordar, Alvaro!

    2. Corrigindo: e a querer tirar.. etc..

  13. Difícil concluir-se alguma pespectiva positiva para a nação brasileira diante de políticos tão cheios de sí, tão insignificantes como os que temos. Fácil constatarmos isto ao vermos os planos e projetos de governo, sobretudo os esquerdistas, petralhas safados, dispostos a voltarem ao local do crime para praticarem todo tipo de corrupção das quais lançaram mãos por anos a fio, projeto criminoso de poder como bem caracterizou o ex ministro supremo Celso de Melo. Diante do que vemos, estamos fud*.

  14. Esta polarização seria perfeitamente aceitável, se fosse em torno de dois nomes comprometidos com a ética e a verdade. Não é o caso, Lula e Bolsonaro são um exemplo de mau-caratismo ... Com estas alternativas, voto nulo ...

    1. Siga meu conselho, vote certo, vote no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

  15. Alguns meses passados, quando já se desenhava esse cenário de agora para a eleição, naturalmente me veio à cabeça um artigo que eu pensei em mandar para o NYT, onde lá eles tem uma seção para esse tipo de opinião. Pensei, pensei ... "isso aqui vai ajudar em alguma coisa!?? ... pra isso aqui, tem ouvidos? O título do artigo: "Four years will be stolen; another four years will be killed and so on. Hey world, learn from us." Bem, pedi pra milhas filhas guardarem em uma daquelas gavetas.

  16. talvez fosse bom o eleitor sair da polarização, tanto para presidente, quanto para governador, senador deputados e prefeitos quando houver eleições, democracia só funciona com alternância de poder , com essas oligarquias de sempre só mudamos sempre pra pior.

    1. O difícil é encontrar um trigo no meio de um mar de joio. Mas uma coisa eu tenho certeza, Bolsonaro e Lula não terão meu voto, o mesmo para todos que se uniram a eles, seja por ser do mesmo partido, seja por fazer coligação partidária. Não patrocinarei a continuação dessa corrupção desenfreada e falta de comprometimento com o futuro dos brasileiros. Em ultimo caso, se não aparecer um unico trigo nesse mar de joio podre, votarei nulo.

    2. Siga meu conselho vote certo, vote no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

    1. Nem M… nem B ,,,,, nem diarreias. Vote certo, vote no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

  17. Exemplos concretos de ódio político: jogar futebol com a cabeça do presidente, falar para a militância cercar a casa dos congressistas, dizer que a facada foi mal dada, empurrar cidadão que é contrário ao seu candidato para sofrer atropelamento de caminhão……realmente fica difícil de entender a parcialidade dessa mídia

  18. Luladrão e o genocida Bozo são os dois lados de uma mesma moeda imunda. Tudo a mesma merd*, idem para os seus seguidores dementados. Enquanto os seguidores se digladiam nas redes sociais e se matam, seus senhores se abraçam calorosamente para dinamitar o honroso legado da Lava Jato, blindar bandidos corruptos e institucionalizar a corrupção como ferramenta de governo. Ideologia? Os dois presidenciaveis apenas as usam como ração para alimentar suas manadas, além de usarem como papel higiênico.

    1. Olha aí o resultado de se viciar nas lives do presidente mentiroso e mau caráter. Esse aí derreteu completamente a cuca...

    2. .. sai LIXO fétido e nauseabundo ... quem não se respeita vai respeitar a quem? um homem acusa às claras .. canalhas e prostitutas de quinta são anônimas.

    3. Essa ladainha bozopetista de atacar com palavrões e impropérios quem ousa pensar fora do pasto, só mostra que essa turminha defensora da corrupcao reinante é incapaz de formular um argumento lógico em defesa de seus pensamentos e convicções. Provavelmente por não saberem nem o que significa isso...rs...

    4. e você um vagabundo covarde cínico sob anonimato por medo de mostrar os imensas chifres.

  19. O maior culpado de toda essa situação é o STF. Gilmar & cia. - que livraram um corrupto da prisão e o inocentaram, apesar de centenas de provas!

  20. A meu ver, o que vivemos nestes dias nada mais é do que a realidade brasileira. Uma Nação onde o sistema de poder se origina lá na fundação da República e vem seguindo cheio de vícios e práticas para a sua perpetuação: patrimonialismo, educação de péssima qualidade, corrupção, clientelismo e etc. Os representantes desse sistema de poder estão infiltrados no judiciário, no congresso, nas repartições públicas, na mídia. A pergunta que não quer calar é: onde estão as pessoas de bem deste País?

  21. Vocês insistem em igualar Lula com Bolsonaro. Que jornalismo estranho ! A verdade é que essa polarização não vem do atual governo. Vocês poderiam fazer melhor as análises , mas é impossível !! Boa sorte para vocês !

  22. A situação a que nos encontramos no momento, a meu ver, tem uma razão muito clara: a besteira que o STF fez soltando o "lularápio"

  23. O maior culpado desse estado de coisas é o STF, que, de há muito perdeu a autoridade moral e jurídica que lhe permitiria promover a paz e harmonia social, fim último do Direito e razão institucional de sua existência. Namastê!

  24. Não se pode negar que quem começou o que levou aonde estamos foi Lula, "estadista" candidato ao Prêmio Nobel da Paz, com seu famigerado "Nós e eles"; Bolsonaro deu-lhe sequência com seu"eles e Nós". "E assim caminha a humanidade." Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

    1. Infelizmente , tem pessoas no Brasil , que morrem por causa destes dois idiotas candidatos a presidência da República.

    1. Perfeita sua colocação ! Discuto com estúpidos destes 2 lados quase que diariamente ! Uma idolatria ridícula ; parece time de Futebol ! Cegos não enxergam que são 2 merdas !!

  25. Excelente artigo Sr. Graieb, mas acrescento que o vivemos no momento está diretamente ligado à grande mídia e àquela parte do STF que proporcionaram esta polarização, infelizmente não temos hoje na política um rol de políticos que poderiam ter evitado tal situação é lamentável que os grandes políticos do passado que poderiam contornar não existem mais.

  26. Uau! Que matéria! “O couro vai comer” nesta próxima eleição. Fique longe quem puder, porque essa gente não vale a pena.

  27. Estamos em guerra e o sistema está vencendo. Enquanto tenta expelir Moro e Dallagnol nos impõe a escolha entre a cruel realidade e a insuportável mentira. Namastê!

    1. Infelizmente a máquina governamental (direita, esquerda e centrão) quer continuar na mamata e isso exige retirar potenciais candidatos que discordam desse degradante sistema. Sobra este tipo de genta.lha. Faná.ticos, ass.assi.nos, ladr.ões, psicóti.cos, geno.ci.das e por aí vai

  28. Excelente texto Graieb. Estamos cercados de políticos boçais e estúpidos, certeza que o povo deve resfriar o sistema através do voto em pessoas preparadas para gerir um país, Estados e cidades complexas. Não será através dos nós contra eles. A saída: EDUCAÇÃO com Qualidade.

  29. Muito bom, Graieb! Acho td isso um pesadelo! O discurso de ódio petista, conseguiu uma torcida rival à altura! Um pessoal perigoso pq faz qqr coisa pelo poder, simplesmente. E não tem proposta de melhorar a sociedade, pq, pra cada um, a sua visão é a melhor🙄. São discursos cansativos, chatos, mas como dizem, "tem qm goste de jiló". Talvez seja o caso de, nos parques e praças, colocarem sacos de pancada, ao invés de equipamentos de ginástica, pra q esse pessoal possa desestressar...

    1. Por isso temos que lutar contra Lula e Bolsonaro que são dois lados da mesma moeda.

  30. Sinais claros da ignorância. Matar ou morrer por uma ideologia. A ideologia tem em sua principal estrutura a utopia isto é, o que é fantasioso. Ou como determinam os dicionários, o que não existe. O inexequível. Os sinais óbvios da falta de amadurecimento humano ficam claros. São quase débeis com armas na mão (Base filosófica).

  31. Bom artigo, mas gostaria também de uma análise de onde vem a adoração de muitos a figuras cheias de defeitos como Lula é Bolsonaro. Fico chocado com comentários de amigos que sempre considerei pessoas equilibradas a esses dois que só merecem nosso repudio.

  32. Meu LIVRO “O INROTULÁVEL”. MORO Senador/DELTAN Deputado! NULO p PRESIDENTE: o ACORDÃO dos DEGENERADOS MORAIS para EVITAR o IMPEACHMENT do BOLSONARO e TIRAR LULA da CADEIA! Os EXEMPLOS EXECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! Triunfaremos👊 Sir Claiton

  33. ... a incitação à violência causa a polarização que tem a grande vantagem de encobrir uma característica comum aos nossos políticos: a sua mais completa ignorância na arte de bem administrar o país! Ex.: Sem ser uma crítica específica aos militares da ditadura- A Maria Betânia e a Nara Leão, ao cantar "Carcará, pega, mata e come!" fazia os militares, por falta do que fazer, entrarem em orgasmo!

  34. Como cidadã em busca da paz tenho buscado sempre os melhores pensamentos - da não violência - na vida diária. Excelente artigo Graieb!

  35. Os eleitores, ao que parece, não tem o menor interesse em baixar a temperatura, afinal pretendem votar em Bolsonaro ou Lula...

  36. Todos sabem e vêem que o país está sob suja guerra revolucionária pregada publicamente pelo criminoso condenado e solto Zé Dirceu que pregou nas TVs a tomada de poder fora das urnas e a justiSSa cúmplice ou os poderes violados pelo STF nada fazem por medo e submissão .. quem entende estratégia sabe que estamos na última fase desta guerra e o resultado pode ser muito ruim .. na MINHA OPINIÃO a omissão dos poderes pode levar o país a um banho de sangue que deve ser evitado a qualquer custo.

    1. PT não dissemina ódio? Só vc que não enxerga!! Ou não quer enxergar?

  37. Sério que existe um estudo entre uso de linguagem agressiva e o crescimento dos crimes? Existe um estudo entre a permissividade que se dá a esquerda de dizer a sandice que quiser e ao bloqueio total do discurso ou brincadeiras do lado oposto? Hein!

  38. Carlos Graieb neste brilhante artigo nos leva à certeza de que esses dois, Bolsonaro e Lula, são o pior que poderia acontecer a este pobre país. Estamos perdidos. E o povo, diante de tantos péssimos exemplos, está contaminado pela violência.

    1. Não vejo dois lados nessa questão. Lula e Bolsonaro se sustentam no poder com o mesmo discurso apenas mudando o público alvo. São iguais. O PT inaugurou a politica da violência fantasiada de militância e Bolsonaro “aprimorou” fazendo uso da evolução das redes sociais.

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