Adriano Machado/CrusoéArthur Lira: cabra da peste, dono da pauta e ávido pelo poder

O preço do amor de Lira

Arthur Lira tem um projeto político: conservar seu poder no Congresso e manter a chave do cofre do orçamento. Para tanto, ele se une a Bolsonaro ao mesmo tempo que se prepara para negociar com o PT
29.07.22

No lançamento oficial de sua campanha à reeleição, no último domingo, Jair Bolsonaro reconheceu sua dívida com Arthur Lira (PP-AL), que estava no palco, vestindo uma camiseta azul com o nome do presidente-candidato e exibindo sua habitual cara amarrada.

“Temos hoje aqui a presença marcante do presidente da Câmara, o meu amigo de longa data Arthur Lira”, disse Bolsonaro. “Ele é o dono da pauta na Câmara dos Deputados! Nada é colocado em votação se não for por decisão dele. Eu sei que hoje a figura mais importante aqui sou eu. Mas se não é Arthur Lira, esse cabra da peste de Alagoas, não teríamos chegado a esse ponto. Obrigado Lira!”

A fala do presidente omite dados importantes, mas no geral é bastante correta. De fato, a história de Lira e Bolsonaro vem de longa data: os dois já foram colegas de partido e têm raízes bem fincadas no Centrão, essa terra escura que reveste o chão do Congresso.

Não há dúvida que Lira é um cabra da peste. Segundo seus colegas deputados, trata-se de um homem reservado, com frequência ríspido, com quem não é bom comprar briga, mas que costuma ser fiel às suas promessas. E não há dúvida também de que, com um Poder Legislativo que nunca teve tanto poder no governo federal, Lira é o maestro da banda.

Vez por outra ele é citado nas páginas policiais. Antes de seguir para Brasília, Lira exerceu mandatos de deputado estadual por 12 anos (de 1999 a 2011). A Operação Taturana, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, apurou desvios de dinheiro na Assembleia Legislativa alagoana e serviu de base para a condenação dele em dois processos. Uma dessas condenações foi confirmada em segunda instância, o que o tornaria inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Mas Lira obteve a suspensão da condenação no Tribunal de Justiça de Alagoas, em 2018. Citado na Lava Jato, o presidente da Câmara foi processado, mas o STF arquivou a ação por falta de provas. Ainda tramita um outro processo contra ele no tribunal, relacionado a um esquema em que Lira supostamente teria recebido propina de R$ 106 mil do então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU). A ação, que hoje tem como relator o ministro André Mendonça, está parada desde 2020.

Como disse Bolsonaro, desde que assumiu a presidência da Câmara, no início de 2021, Lira tornou-se realmente o senhor da agenda legislativa. Essa sempre foi uma prerrogativa de quem ocupa o cargo, mas o alagoano concentra mais poder do que seus antecessores, por dois motivos. Primeiro, porque ele se deparou com um governo em que nem o presidente, nem seus principais auxiliares (como o ministro da Economia, Paulo Guedes), têm habilidade, disposição ou força para negociar apoio político para seus projetos. Em segundo lugar, porque o orçamento secreto e as emendas do relator lhe proporcionaram um modo extraordinário de arrebanhar maiorias em votações importantes.

Aqui, é preciso mencionar aquilo que o discurso de Bolsonaro pudicamente omitiu. Cabe ao presidente da Câmara, e a ninguém mais, dar início a um processo de impeachment. Lira ignorou todos os pedidos que chegaram à sua mesa – mais de 130, segundo a última contagem. Portanto, é uma verdade das mais verdadeiras que Bolsonaro não teria chegado aonde chegou sem a conivência do “dono da pauta”.

A grande imprecisão de Bolsonaro foi chamar Arthur Lira de amigo. Diz o adágio que em política não existem amigos, apenas conspiradores que se unem. Bolsonaro certamente sabe disso, uma vez que já deixou pelo caminho diversos colaboradores que se tornaram incômodos. Ele também deve saber que o presidente da Câmara não o livrou do impeachment por seus belos olhos, mas porque o controle da iniciativa política em Brasília e de uma fatia importante do orçamento lhe foi entregue docilmente. Se existe um eu lírico em Lira, ele não se derrama pelos outros, mas por suas próprias ambições. O fato de ter sido o maior beneficiário do orçamento secreto na Câmara ilustra esse ponto: ele conseguiu direcionar R$ 357 milhões para sua base eleitoral no ano passado, o que deve tornar tranquila sua reeleição daqui a pouco mais de dois meses.

Com as eleições se aproximando, é quase possível enxergar as contas de benefício e risco sendo processadas. Como o melhor dos mundos seria uma vitória de Bolsonaro, o que manteria tudo como está e facilitaria a reeleição do próprio Lira à presidência da Câmara, em fevereiro de 2023, ainda faz sentido para o deputado alagoano investir nessa hipótese. Daí a presença dele no palco bolsonarista, no último domingo. Mas sem perder a sua ternura característica, Lira, assim como Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil, esconde Bolsonaro nos santinhos distribuídos entre eleitores do Nordeste.

A hipótese de vitória do atual presidente é cada vez mais remota. As pesquisas mostram há meses um cenário inalterado, em que Lula tem uma sólida vantagem sobre Bolsonaro. No Datafolha publicado nesta quinta-feira, 28, a diferença entre os dois é de 18 pontos percentuais: o petista aparece com 47% e o presidente com 29%, o que liquidaria a fatura no primeiro turno das eleições.

Em 18 de julho, enquanto Bolsonaro reunia cerca de 40 embaixadores estrangeiros para levar ao mundo suas teorias conspiratórias sobre o sistema eleitoral brasileiro, Lira  visitava um centro de equoterapia a 1,7 mil quilômetros do Palácio da Alvorada, em Penedo, município do Sul de Alagoas, com aproximadamente 64 mil habitantes.

Nos dias seguintes, apesar das cobranças para que o presidente da Câmara se pronunciasse a respeito daquele episódio incomum, Lira ficou em silêncio e manteve inalterada sua agenda de visitas e articulações pré-eleitorais: participou de uma missa em Boca da Mata em homenagem ao Padre Cícero; de uma reunião partidária em Canapi; da visita a obras de infraestrutura em São Miguel dos Campos; de uma caravana partidária em Rio Largo; e assim por diante.

A insistência para que se pronunciasse veio de todos os lados. A emissários de Bolsonaro, ele disse que reconhece mérito nas críticas às urnas e especialmente a integrantes do STF e do TSE que extrapolam em suas funções. Apesar disso, por sua posição institucional, não caberia a ele pôr mais lenha na fogueira. Depois de dar uma no cravo bolsonarista, Lira deu outra na ferradura oposicionista: pediu que aliados levassem mensagem à imprensa a mensagem de que já defendera o sistema eleitoral em outras ocasiões e que, para ele, o sepultamento da PEC do voto impresso, em agosto do ano passado, era a resposta que o Poder Legislativo deveria dar sobre o assunto.

Finalmente, nesta quarta-feira, 27, Lira viu-se numa situação em que foi  impossível fugir ao assunto. Na convenção nacional de seu partido – e com Bolsonaro ao seu lado -, ele fez um pronunciamento mal-humorado. “Eu dei mais de 20 declarações mundo afora e internamente que sempre fui a favor da democracia, de eleições transparentes, e que confio no sistema eleitoral”, disse ele. Falar em eleições transparentes agrada ao bolsonarismo. Confiança no sistema eleitoral agrada a todos os demais. Repetindo, este é o lirismo de Lira: o da poesia para lá de concreta.

Lira sabe que uma vitória de Lula lhe impõe desafios. Nesta semana, em aceno direto a Lira, o candidato petista afirmou que o chefe do Executivo não deve interferir nas disputas pelo comando do Legislativo. Mas ele também já deixou claro várias vezes que não pretende se conformar com uma situação em que o controle absoluto das votações esteja nas mãos do chefe da Câmara.

Embora a tendência do Centrão seja sempre compor com quem ocupa o poder, uma rendição incondicional certamente não está nos planos de Lira. Ele tentará vender o mais caro que puder a promessa de convivência pacífica com um governo petista. Para isso, precisa tentar garantir que PP, PL e Republicanos (partidos que hoje apoiam a reeleição de Bolsonaro) tenham um grande número de candidatos na próxima legislatura.

“Muita coisa nos próximos anos vai depender da correlação de forças na Câmara depois das eleições de outubro”, diz um dos vice-presidentes do PP, o deputado federal Cláudio Cajado (BA)  “O grupo que hoje é oposição tem de 120 a 130 membros. Vai diminuir ou aumentar em 2023? O mesmo vale para o grupo de partidos que hoje apoia Bolsonaro. Essa matemática, além do cacife com que o próximo presidente vai chegar ao Palácio do Planalto, que é diferente em caso de vitória no primeiro ou no segundo turno, vai dizer como serão as relações futuras entre o Executivo e o Legislativo.”

O PP de Arthur Lira tem hoje 57 deputados e espera crescer um pouco, chegando a 60. O PL de Valdemar Costa Neto, que tem 77 parlamentares na Câmara, acredita que pode eleger até 90 congressistas em outubro. Republicanos, hoje com 43, acredita que pode fazer até 50 parlamentares. Se as projeções estiverem certas, serão 200 votos na Câmara. Isso pode ampliar a base controlada atualmente por Lira, que oscila entre 260 e 270 parlamentares, considerados os votos de partidos menores como o PTB de Roberto Jefferson. Mas, como o Centrão é lugar de gente muito fiel, Lula, uma vez eleito, poderá atrairá boa parte dessa gente e dispensar intermediários.

Nos últimos dias, Lira iniciou uma aproximação com Gilberto Kassab, presidente do PSD, que também deseja ver seu correligionário Rodrigo Pacheco (MG) mantido na presidência do Senado. Em resumo, é muito improvável que ele não esteja à frente de um grupo parlamentar grande o suficiente para, pelo menos, vender mais caro o amor a um presidente menos amigo do Centrão. Projetos de emenda à Constituição, por exemplo, requerem 308 votos para ser aprovados.

Os coordenadores políticos da campanha de Lula observam esses movimentos e também fazem seus lances. Eles dizem que poderão contar com até 350 parlamentares, considerando não apenas os deputados que vierem a ser eleitos pelos partidos que funcionam como linha auxiliar do PT (PSB, PV, Psol, Rede e PCdoB), mas também nomes do MDB, do PSD, do PDT e até mesmo do PSDB e da União Brasil. A soma desses 350 deputados com os duzentos e tantos que o grupo de Lira espera eleger dá muito mais que as 513 cadeiras da Câmara. Alguém, ou todo mundo, está exagerando no otimismo. O único fato certo é que, depois de outubro, se o PT vencer, começarão as barganhas — e Lira estará lá, fazendo o preço do seu amor.

Lira já procura construir uma interlocução com o PT, a partir de Minas, por meio do deputado federal Odair Cunha, e com uma ala do PSB, por meio do deputado federal Felipe Carreiras (PE), relator do projeto de lei que legaliza os cassinos no Brasil. Mas ele não pretende ficar na dependência apenas da lábia. Em jogo combinado com o Planalto, pretende liberar o pagamento de pelo menos um terço das emendas de relator somente no final do ano, entre novembro e dezembro. Dessa forma, seria possível costurar acordos com deputados reeleitos, com vistas à campanha para a presidência da Câmara, no começo de 2023. E tudo sob uma justificativa absolutamente republicana: “Nunca o parlamento teve tanta força quanto na gestão Lira”. E vem muito mais força por aí. Segundo dados da Câmara, dos R$ 21 bilhões disponibilizados aos parlamentares, apenas R$ 6,7 bilhões foram liberados até agora.

“A preocupação número um de Lira certamente não é se Bolsonaro vai ganhar as eleições ou não. A questão é como manter o próprio poder”, disse a Crusoé um aliado do alagoano. O grande projeto político do presidente da Câmara é, portanto, ele próprio.

Ex-vice presidente da Câmara e hoje desafeto de Lira, o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM) põe as coisas em termos mais ácidos: “Lira não se converteu ao bolsonarismo. Ele estará com qualquer governo que se submeta aos seus caprichos e interesses. O mesmo amor que ele tem por Bolsonaro ele teve pela Dilma e pelo Temer. A diferença é que agora ele exige ficar com a chave do cofre do orçamento no próprio bolso”. Não é lindo o amor? Não é caro o amor?

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  1. O Brasil se tornou refém dessas facções políticas chamadas de partidos, cada um com um chefe, bandido, patife, corrupto, vagabundo e canalha, na mais pura essência das palavras, todos eles ficando cada vez mais milionários com nosso dinheiro, comprando mansões, aviões e tudo mais que o roubo dos nossos impostos pagos com o derramar de sangue e suor lhes proporciona. Pra rua meu povo, só assim poderemos mudar este brega, trocando estes putos e putas por gente honesta.

  2. Esse é seguirá sendo o jogo podre da política brasileira. FORA LIRA/CIRO/RENAN/BEZERRA E SEU BANDO e o Brasil será grande finalmente.

  3. Ladrão incompetente para exercer os pedidos de impecheament de Bozoca ,desejo que. ambos percam seus direitos políticos e cadeia!

  4. Ensejo o desejo de Lira ,o mamador das verbas secretas ,desonesto ganancioso incapaz de cumprir os preceitos da lei,nos 160 pedidos de impecheant de Bozoca ,com processos engavetados , traíra,se Lula disparar na frente! Merece sair da Presidência e voltar para roubar em Alagoas

  5. Qualquer um que venha a ser eleito neste Brasil se torna refém deste centrão ladrão composto de quadrilheiros do tipo deste cidadão o qual preside não só a câmara, mas uma quadrilha de lesas Pátria, sem o apoio da qual ninguém governa o País. Esta é a realidade nua e crua. Porisso é que realmente só o parlamentarismo com voto distrital pleno e uma reforma política acabando com as maracutais dos donos destas dezenas de partidos que roubam nossos recursos via fundões, resolveriam o Brasil.

  6. Ao contrário do que possa parecer, só o Parlamentarismo Clássico com Voto distrital e uma Suprema Corte Constitucional, podem salvar o Brasil da promiscuidade política. Não por acaso, esses institutos estão presentes nas nações mais cultas e desenvolvidas da terra. Namastê!

  7. Pergunte ao Bolsonaro no debate: porque fez aliança com o Centrão o eterno aliado fiel de Lula? Pergunte ao Lula: vai tomar o Centrão do Bolsonaro?

  8. O que eu percebi na fala do Bozo,foi que ele quis dizer, que nós somos iguais. Se tudo está mau, não é só culpa minha. Bozobosta sempre dividi a culpa do errado com os que se aproveitaram dele de alguma forma.

  9. Reportagem bastante clara, objetiva e direta. Demonstra para nós eleitores que os políticos estão cada vez mais ricos e o povo cada vez mais pobre e isso independe de ideologia se de direita ou de esquerda. Mas, jamais devemos esquecer que o PT sempre pregou a luta contra a corrupção e quando esteve no poder foi o governo mais corrupto da nossa história. Deus abençoe o Brasil.

  10. 357 milhões, infelizmente consegue manter um curral eleitoral funcionando bem até 15 de novembro, e assim como outros oligarcas que conseguiram suas emendas ,o país infelizmente vai continuar como sempre foi ,elegendo sempre o mais ruim, tendo um estado gigante e rico , e um Brasil pobre e miserável. triste sina.

  11. A casa que deveria nos representar é um balcão de negócios para benefícios dos próprios parlamentares, ou seja, depende do nós escolhermos certo e não decidir o candidato na porta da seção eleitoral. Portanto, A briga de Lula ou Bolsonaro é importante, mas não é a mais impactante em nossas vidas. Se tivermos pessoas integras e éticas no congresso, o morador do planalto pouco poderá corrompe-lós. Vamos investir nisso tempo em conhecer candidatos à Câmaras Federal eEstadual.

  12. Reforma politica para mudar composição do congresso eh urgente ! Como pode Lira ser lider da camara ??? Politico sem nenhuma realização na próprio estado, IDH baixíssimo !!! Os critérios tem que ser revistos ontem !!!

  13. Este Lero Lira é um fdp que se locupleta dos poderes que tem na condição de presidente e faz o mesmo que Renan, Pachequin e tantos outros vagabundos lesa Pátria que vivem a sugar nossos impostos como verdadeiros sanguessugas imprestáveis e personas não gratas ao povo que os elege. Desejo que se f. e não se eleja.

  14. Os políticos do submundo se unindo para manter a roubalheira em suas sujas mãos. Capetão vendeu a alma ao Centrão e, de “brinde”, entregou o Brasil aos podres poderosos que grassam em Brasília. Capetão e Luladrão são laranjas podres do mesmo saco!

  15. Tudo como dantes no quartel de abrantes. Os políticos brasileiros na sua grande maioria continuam só funcionando na base da troca de favores e pagamentos monetários para aprovar os projetos e leis as quais na sua grande maioria não visam o interesse público e sim privados das classes endinheiradas e via de regra contrárias ao povo. Isto provoca náuseas às pessoas de caráter deste Brasil. É preciso que a sociedade acorde pra esta realidade e reivindique de forma veemente mudar esta realidade.

    1. Também, com um povo idiota desses pra que se preocupar?

  16. Que tristeza, nossa realidade! Existem políticos decentes, mas a maioria só pensa em se dar bem às custas do Erário. Qualquer mudança relevante será coisa de décadas, se começarmos agora. Pouca gente se deu conta, mas já foi lançada uma semente desta mudança: Partido Novo ...

  17. Vermes temos até em Marte , por aqui no Centrao , que manda no presidente arregao , quem banca ‘e o Queirós com 90.000 , Lula paga 100sao.

  18. Como disse o arquiteto Oscar Niemeyer " Brasilia foi projetado e executado como um avião mas deveria ter sido proj. e construido como um CAMBURÃO"

  19. excelente artigo de Wilson Lima, vejo o futuro tenebroso a junção de Lira com Lula sinto medo de como possa ficar esse país, só vejo forças do mal nesse futuro.

  20. Se gritar pega ladrão não fica um meu irmão….. algo tem que mudar na Câmara, para determinar um prazo ao Presidente para colocar em votação tudo que entra, em especial os pedidos de impeachment, senão vira o Senhor dos Céus e todo poderoso com poder de barganha incomensurável

  21. Esse mesmo poder monocrático ( e estamos na "casa do Povo"!)- e bota mando nisso-- está sendo negociado, como moeda de troca, pelo outro grupo marginal que aspira retornar ao poder depois de 13 anos de absoluto descaso à ética e à honestidade pública. Com isto, embalou uma outra face feia, aqui contada: o bolsonarismo. Como reação e, paradoxalmente, copião.

  22. Lira é covarde, dissimulado e mentiroso. Se apoia Bolsonaro por não o coloca em seus santinhos? Claro, é importante esconder isso para conquistar votos dos eleitores de Lula. É um traidor da Pátria e do povo, basta ver que sentou encima de mais de 130 pedidos de impeachement, não colocando em votação. Sem contar as tenebrosas transações envolvendo bilhões em orçamentos secretos para aprovar PECs da maldade contra o povo. Ele pode ser considerado o quinto filho de Bolsonaro, infelizmente.

  23. Ha muitos somos governados pela República de Alagoas. Um estado minúsculo com muito poder. Lira, Renan, Collor , porque ?

  24. Enquanto este país não tiver Educação de qualidade e saneamento básico em todos os municípios, vamos continuar com figuras asquerosas como Lira no Poder Legislativo. Essas figuras são o retrato mais fiel da nossa incapacidade, do nosso atraso, da nossa ignorância, da nossa corrupção.

    1. Mudam-se às moscas mas a MERDA continuará a mesma

    2. Como bem mostrou o artigo, parte do orçamento secreto está sendo usada agora para eleger Lira e seus asseclas. Outra parte será usada por Lira para gastar com possíveis apoiadores seus que forem eleitos em outubro, para garantir poder deke na Câmara. Esse orçamento secreto é dinheiro que roubaram da gente para eleger quem vai nos roubar, simples assim.

  25. Se ao menos esse poder visasse o bem da sociedade. Com Lula ou Bolsonaro vencendo, dois seres com esqueletos nos armários, qualquer presidente da Câmara cantará de galo. #nemlulanembolsonaro

  26. Recode-se a esta revista e seu respeitável dono, hoje partidário do "volta Lula", como única alternativa à Bolsonaro, que este só não sofreu impeachment, por causa do apoio de Lula e seu PEB-Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros (nome fantasia PT), a Arthur Lira e sua pauta da impunidade que atende aos seus objetivos. Namastê!

    1. Acorda, @Nelson! Tá falando de donos de outra revista. Errou de semanário.

  27. Como disse uma vez o Deltan, a mudança começa a partir do Congresso, votando em prefeitos, deputados, senadores e governadores honestos. Paz e fé!

  28. a "PENA de MORTE POLÍTICA para CORRUPTOS” no MEU LIVRO “O INROTULÁVEL”. “- Sugestões para Um Novo Brasil: • Criar a “PENA DE MORTE POLÍTICA PARA CORRUPTOS”: o Cidadão que for Condenado por Corrupção será definitivamente afastado da Vida Pública, e nunca mais poderá contratar com nenhuma empresa em que haja participação de Dinheiro Público, além de outras penalidades previstas em lei. É a Política de "TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO!" Triunfaremos👊

    1. O problema é a Justiça e juízes que estão para resover ! Entende ?

  29. Que saudade do Rodrigo Maia! A Crusoé precisa voltar a falar dele e de como segurou no Congresso, tantos estrume vindo do capitão das trevas.

  30. Democracia é um sistema que, por definição, retrata a maioria do povo. O Centrão, Lula e Bolsonaro são a cara da maioria do povo brasileiro.

  31. O BRASÍLIA NÃO MERECE UM MAR GINAL ,sem cará ter e ficha suja .só Bozo para se aliar a essa esco ria oportunista e cor rupta do PP

  32. Lira faz tudo isso porque tem dinheiros para compra dos deputados corruptos e ainda por violar todos regulamentos da câmara, devido seu comportamento autoritária.

    1. nossos dinheiros. Somos obrigados a pagar, em tributos mas ñ p esses fins. Desvio completo.

  33. Parabéns pela capa Wilson Lima! Vcs podiam deixar aberta para ñ assinantes(😬)! Vou compartilhar com qm puder! Confesso q foi (mais 1) banho de água fria ler q Lira deve se reeleger com tranquilidade🙄. Uma de minhas esperanças era vê-lo escanteado pelo voto dos alagoanos... Esse congresso deve ser o mais nocivo da nossa história e a pilha do brinquedo é o Arthur Lira.

  34. Excelente, Wilson! Já sabemos que Arthur Lira é um bandido, mas sempre é bom entender os meandros da podridão! Ele logo estará de volta no colo de painho… Arthur Lira no fundo, é Lula. Só ficou deslumbrado com o poder, junto a tantos incompetentes. Só não sei como será com Renan Calheiros…

  35. Percebemos que o grande problema da República no Brasil é o Poder Judiciário (notadamente, as cortes superiores) que permitem a permanência de um Lira na cena política como agora se vê. A cada dois anos, somos chamados às urnas para validar esse Teatro Democrático e Republicano. Onde os poderosos continuam cada vez mais poderosos e o povo, bem, o povo é só um "detalhes". Não vou validar mais nada. Desde 2020 não voto mais em nessa turma asquerosa. Abstenção, voto branco ou nulo. É o caminho!

  36. A culpa toda dos brasileiros ter esses tipos de políticos no parlamento em primeiro plano é STF que engaveta com pedidos de vista todos os processos desses corruptos, por ministros sem compromisso com verdade os garantistas da impunidade.E segundo é o próprio povo que vende seu voto por falta de estudos e cultura. Infelizmente estamos entregues a corruptos que fazem as leis.

  37. O próximo presidente da Câmara será Eunicio Oliveira, que será eleito pelo Ceará em outubro/22, com o apoio do PT é do mensalão em novo gormato. Anotem.

  38. Lira é nada mais nada menos,outro ícone da cultura alagoana.Descompromissado com a dignidade, atua apenas em desenvolvimento do atraso no país e da corrupção. Com a cumplicidade de um povo que só envia à Brasília "pérolas" da tradicional política por lá, Collor, Calheiros e Lira.

    1. O toma lá dá cá é explícito e essa parceria e expressa de forma clara pelo presidente, inclusive na conveção. O que é sigiloso são os valores distribuídos dos bilhões do "orçamento secreto".

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