Polarização afetiva: o desacordo entre os brasileiros já não tem apenas causas ideológicas ou sociais

Não vai ter paz

Seja qual for o resultado das eleições de outubro, o Brasil continuará sofrendo as consequências do ódio político
16.09.22

Jair Bolsonaro decidiu que vai intensificar os ataques a Lula nas próximas semanas. A ordem, além de ser agressivo no tratamento de temas como corrupção e aborto, é levar às últimas consequências a ideia de que estas eleições representam a luta do Bem contra o Mal. Como aconteceu nesta quarta-feira, 14, durante um discurso de Bolsonaro, Lula deve ser associado ao “capeta”. E não apenas como “figura de linguagem” (expressão que o presidente adotou recentemente), mas como se o petista estivesse de fato ligado ao diabo, ao espírito maligno da Bíblia, em cuja existência milhões de cristãos brasileiros acreditam. Quanto à esquerda de forma geral, Bolsonaro também já deu seu veredito: é preciso “extirpá-la” do cenário político.

A esquerda resiste a misturar política com religião. Mas Lula não hesita em igualar Bolsonaro ao que existe de mais próximo do diabo nos livros de História, o nazista Adolf Hitler. Ele fez essa comparação na segunda-feira, 12, durante uma entrevista a um canal de TV. Antes disso, no 7 de Setembro, depois de assistir às manifestações bolsonaristas no Rio de Janeiro, Lula recorreu a outra analogia para mostrar sua aversão não só ao candidato inimigo, mas também às pessoas que ocupavam as ruas naquele dia: disse que lhe faziam pensar numa reunião da Ku Klux Klan (“cuscuz klan”, na sua pronúncia), o violento grupo de supremacistas brancos fundado no século XIX, depois da libertação dos escravos nos Estados Unidos. Como a repercussão foi péssima, ele tentou consertar, dizendo que só se referia aos grupos de homens brancos que cercavam Bolsonaro no carro de som. Com ou sem emenda, o discurso não é nada auspicioso para alguém que afirma ter o propósito de pacificar o país.

A crítica contundente é bem-vinda nas eleições. Até mesmo um certo grau de agressividade entre os candidatos é aceitável. Os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto, no entanto, ocupam-se em desumanizar um ao outro e, mais grave, estendem essas manifestações de ódio aos que apoiam o adversário. Essa é uma forma de alimentar rancores e assegurar que, mesmo depois das eleições, o Brasil vai permanecer no estado febril em que se encontra. Nesta quinta-feira, 15, o Datafolha divulgou uma pesquisa mostrando que 67,5% dos eleitores estão com medo de sofrer agressões por motivos políticos. Aqueles que têm “muito medo” são 49,9%.

Reprodução/redes sociaisReprodução/redes sociaisOs bolsonaristas no 7 de Setembro: para Lula, semelhança com a Ku Klux Klan
Políticos carismáticos que almejam a presidência da República e dispõem dos generosíssimos recursos públicos do fundo eleitoral para fazer campanha têm inegável influência sobre a maneira como se vive a política no Brasil. Mas seria incorreto atribuir a eles toda a responsabilidade. “Uma vez que o gênio saiu da garrafa é muito difícil aprisioná-lo novamente”, diz o cientista político holandês Cas Mudde, autor do livro recém-lançado A Extrema Direita Hoje (Eduerj) e um dos principais estudiosos do populismo na atualidade. “Líderes importam, mas são no máximo catalisadores de processos que já estão em andamento na sociedade. Eles não têm controle pleno sobre esses processos, embora possam lucrar com eles.”

O cientista político Pedro Marques, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais, afirma que há três tipos de polarização entre eleitores: a ideológica, a social e a afetiva. No primeiro caso, as pessoas divergem sobre programas políticos. No segundo, são diferenças sociais que causam a divisão. No terceiro, até mesmo a imagem ou o som da voz de quem pertence ao time contrário provoca reações viscerais. “Os sentimentos se tornam cada vez mais negativos em relação aos rivais, acarretando uma série de dinâmicas ruins para a democracia, como a intolerância, o viés partidário no consumo de informação e, no limite, a violência física”, diz Marques. É fácil reconhecer essa lista de sintomas no Brasil de hoje, mas uma pesquisa recente da Quaest flagra o fenômeno na esfera afetiva propriamente dita: 43% dos eleitores de Lula e 28% dos de Bolsonaro dizem que ficariam infelizes, ou muito infelizes, caso tivessem um filho ou filha casado com um simpatizante do grupo político rival. “Esses números mostram que polarização afetiva dos brasileiros atingiu índices semelhantes aos dos Estados Unidos, o exemplo mais notório de país rachado ao meio”, diz o pesquisador.

O caso americano serve de alerta para quem acha que o fim de um processo eleitoral pode levar ao distensionamento dos ânimos. Joe Biden assumiu a presidência em 2021 e adotou um discurso conciliador. Nem por isso, as rixas internas diminuíram. Atualmente, 72% dos republicanos dizem que os democratas são imorais e 63% dos democratas dizem o mesmo dos republicanos. Em 2016, os números eram de 47% e 35%, respectivamente. Eles também consideram os eleitores do outro partido desonestos e obtusos, quase na mesma proporção. Apesar de estar sem acesso às redes sociais e de ser alvo de uma investigação da polícia federal americana, o FBI, o ex-presidente Donald Trump detém o virtual controle do Partido Republicano e tem grandes chances de ser escolhido para concorrer à Casa Branca mais uma vez em 2024.

Ricardo Stuckert/Lula via FlickrRicardo Stuckert/Lula via FlickrLula na CNN: estratégia de Bolsonaro é associá-lo ao diabo
As principais pesquisas de intenção de voto sugerem, hoje, que Lula tem maiores probabilidades de se eleger do que Bolsonaro. Confirmada essa tendência e feita a transição (com ou sem questionamento golpista do resultado das urnas pelo atual presidente), é de se perguntar: como o bolsonarismo vai operar, caso se veja no papel de oposição? “Bolsonaro age como oposição até quando está no governo”, diz o cientista político Paulo Cassimiro, professor da UFRJ. “Ele mantém sua base mobilizada provocando tensão permanente. Além de eventualmente utilizar o discurso da eleição roubada, como faz Trump nos Estados Unidos, ele poderá acionar as alavancas que já sabe que funcionam, como as pautas de comportamento e a ameaça comunista. Além disso, quatro anos de governo estreitaram os laços do bolsonarismo com os evangélicos e consolidaram seu apelo para partes das Forças Armadas, do setor agrícola e do empresariado. Se Lula vencer as eleições, não é difícil imaginar passeatas e motociatas sendo convocadas com frequência contra ele, a partir de 2023.” Caso Bolsonaro ganhe a disputa, é natural supor que confrontos que já estão em andamento com o STF, com setores da imprensa e com quaisquer grupos que o contrariem vão dobrar de intensidade. Ele já disse mais de uma vez que todos terão de se ajustar “às quatro linhas da Constituição” caso ele tenha um segundo mandato – a Constituição tal como ele a interpreta, é claro.

A historiadora Lilia Schwarcz lembra que o Brasil já teve um momento semelhante de polarização política. “Na última gestão de Getúlio Vargas, o convívio era impraticável. Todo mundo que viveu aquele período diz que situação e oposição não dialogavam, não se reconheciam, não autorizavam a existência uma da outra. Com o seu suicídio em 1954, Vargas adiou uma explosão, mas não evitou que a polarização continuasse crescendo até desaguar no golpe militar de 1964“, diz ela. As circunstâncias históricas são outras, o ambiente geopolítico é outro e a hipótese de um golpe bem-sucedido no Brasil de hoje é nula, apesar das fantasias que povoam o imaginário dos bolsonaristas mais eriçados. Mas não há nada de fantasioso num cenário onde as desavenças continuam se aprofundando e o medo da violência política identificado pelo Datafolha se perpetua no Brasil.

Não é impossível fazer a polarização regredir. Em 2016, em meio às discussões que antecederam o plebiscito do Brexit, a animosidade entre quem desejava e quem rejeitava a saída do Reino Unido da União Europeia era fortíssima. A livre entrada de imigrantes no país era um dos temas mais divisivos e os britânicos se acusavam de xenofobia ou falta de patriotismo. Mas essa bile refluiu. Um estudo da organização Hope Not Hate, que procura fomentar a tolerância, mostra que seis anos depois do plebiscito, a fatia dos britânicos que consideram que o país pode aprender a lidar com pessoas de diferentes origens e etnias aumentou de 29% para 41%. Um passo necessário, embora não suficiente, para que algo semelhante aconteça no Brasil é fazer com que a intolerância seja drenada do discurso político. “Sinto que a situação no Brasil é mais parecida com a dos Estados Unidos do que com a do Reino Unido, porque o sistema presidencial dos dois países põe ênfase demais no papel de uma única pessoa e porque as duas sociedades são muito violentas, até onde posso enxergar”, diz o holandês Cas Mudde. Ninguém disse que seria fácil.

Com reportagem de Duda Teixeira.

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  1. Era previsto que a democracia arrastaria o país ao abismo cada vez mais. O inacreditável é a cegueira dos intelectuais e da imprensa que seguem defendendo esse coisa abominável.

  2. M x M ou Demônio x Capeta. Hitler x Ali ba ba. Nenhum dos 2 está à altura da liturgia do cargo. Uma vergonha para o Brasil, se um deles for eleito.

  3. Há uma diferença fundamental no caso do BRASIL: uma rejeição - em números monstruosos de milhões - a ambos os marginais. Nessa eleição haverá uma grande surpresa. Isso com certeza.

  4. O Brasil tem disso, tudo que não presta e não deu certo a gente imita dos outros países, principalmente dos EUA. As coisas boas, a gente não copia, só as ruins...

  5. Dá vontade de pedir para morrer. Não sei se vou aguentar qualquer um dos dois líderes das pesquisas. Só Jesus para nos salvar, uma vez que não surge uma terceira opção viável.

    1. Jesus deve estar muito ocupado com o crescimento da humanidade. Ele será muito inteligente e interessante ao ignorar as bizarrices humanas brasileiras. A começar por esse neopentecostalismo que foge completamente das vias cristãs mais elementares da possível pregação de Cristo (o mito), a respeito do amor INCONDICIONAL isto é, sem NENHUMA precondiçao, preconceito ou razão. É o amor pelo amar. Sem dinheiro ou outros interesses envolvidos.

  6. Falta educação, já sabemos o que virá elegendo um dos dois, o melhor da democracia é a alternância, ainda dá tempo, temos uma opção com propostas qualificadas, com modelo diferente dos anteriores, político e econômico, acorda povo trabalhador juntos salvaremos nosso Brasil. Chega de bandidos dando as cartas.

  7. Estou tentando cancelar uma cobrança que vocês fizeram no meu cartão indevidamente, sem que eu rwnovasse a assinatura.

    1. Isso está no contrato que você assinou. ACORDA BOZOMERDA

    2. Passei pelo mesmo problema. Vc tem de mandar um email pros caras avisando com antecedência que não quer renovar antes de terminar o prazo da sua assinatura. A renovação é automática.

  8. Triste é constatar que as acusações entre os dois candidatos à frente nas pesquisas são verídicas. Minha esperança é que o eleitorado acabe percebendo o quanto esses dois estão atrelados ao mau-caratismo e, com isso, resolva votar em alguém mais confiável ...

    1. Povo brasileiro gosta de cabresto, gosta de ser manipulado. Não a toa vemos pipocar essas religiões neopentecostais com líderes ignorantes e dissimulados, com clara intenção de dominância e poder sobre seus semelhantes. Com esses dois tipos de gados, os mansos e os raivosos, natural vermos essa polarização do ódio e da maldade como opção de escolha para o pleito presidencial. Em terra de imbecis, Bolsonaro e Lula se tornam reis.

  9. Uma parcela da culpa nesta história política de muitos lados está nos eleitores, que não praticam o que sustentam na teoria, e tal estado de coisas é alimentado por todos os lados envolvidos, e mesmo pelos que se omitem. Assim, fica fácil jogar a culpa na "natureza humana" por todas as causas e consequências no desenrolar do novelo (que não veio com boa qualidade). Então teremos querelas, escaramuças, tretas, brigas, conflito generalizado e corremos o risco de acabar em guerra, há fartos exem

    1. plos (na história e na atualidade) de como as coisas acabaram mal quando não houve a mínima medida de ao menos jogar água na fervura...

  10. Resumo geral....votar num corrupto julgado, condenado, denunciado, delatado por parceiros como Palocci, Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht( tudo está gravado e registrado em vídeos), seria vergonhoso. Coisa de cúmplices! São Paulo repudia essa quadrilha! O poste Haddad nunca, o Corrupto jamais.

    1. O verdadeiro resumo geral da ópera é cristalino. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Duas quadrilhas de bandidos corruptos brigando pelo poder, para delírio da plateia fanática, cretina e obtusa.

    2. Vivemos no Brasil que deu certo , paulista é consciente.

  11. infelizmente esta polarização leva o país a mais pobreza, uma polarização que nos leva a julgar quem é o menos pior já que Lula e bolsonaro nos conhecemos e sabemos que são no mínimo incompetentes , mas bolsonaro ameaça a democraciae as instituições ameaçando transformar em uma ditadura bolsonarista. infelizmente voto útil é Lula

    1. Essa é a sina do brasileiro médio e comum. Vota sem o menor senso de coerência e nem se incomoda com as consequências do fituro do país. Por isso que somos um país do faz-de-conta. É triste a mentalidade obtusa do brazuca. Lasquem-se..povo imbecil..

    2. Carlos, veja só: nenhum dos dois é democrata de verdade. Bolsonaro defende a ditadura militar e Lula defende todas as ditaduras do mundo: Irã, Venezuela, China, Rússia, Cuba, Coreia do Norte, Nicarágua. É só você procurar vídeos de Lula no YouTube, principalmente os mais antigos, e você vai encontrá-lo elogiando essa gente, ou mesmo participando de eventos juntos. Ambos são corrruptos, só que um já foi preso e o outro ainda será. Ambos são ignorantes... Amigo, não existe um menos pior! #ciro12🌹

    3. Sim, votar num ladrão condenado que não devia poder se candidatar nem a síndico de prédio, e cujas idéias dividem o país isso pra não falar no que ameaça fazer na economia. Voto útil? O outro é idiota e doido, mas não condenado!

  12. A imprensa maniqueísta fortaleceu o discurso que o 10condenado e sua corja forjaram: “NÓS CONTRA ELES”. Agora é conviver com isso ou aceitar a divisão do país (o que é até uma boa ideia feitas algumas considerações). E antes que algum ignorante desses que assinam a “fôia-uol” mencionem meu nome ao lado de baixarias e de safadezas (m.o. dessa gente) ou venham me rotular como “bolsonarista”, já aviso que nunca votei no bozo, sempre fui #antipt. No primeiro turno é Ciro, no segundo, o anti-Lulla.

  13. Misericórdia! A que ponto chegamos! Mas sabemos muito bem quais são os maiores responsáveis por tudo isso, além dos próprios candidatos.Tristeza!

  14. Eu pergunto: Qual o papel da imprensa e das instituições nessa bipolaridade. Nós o povo somos os reponsaveis? Mas garanto que quem paga a conta somos nós.

  15. Existem diferenças na política do Lula e do Bolsonaro. Os extremismo da esquerda são filtrados e não afetam a cadeia de comando. Enquanto os do bolsonarismo partem exatamente da cadeia de comando. Nesta eleição, precisamos mais do que nunca de moderação. Sim❤️ne 15.

  16. Pesquisa Quaest: 43% dos eleitores de Lula e 28 % dos eleitores de Bolsonaro se dizem infelizes ou muito infelizes se uma filha ou filho se casasse com alguém que apoiasse o partido adversário. Ou seja, os petistas se dizem democratas, e acusam os bolsonaristas de radicais, extremistas e anti-democratas, mas, segundo esta pesquisa, eles, os petistas, são 53% ( 43 / 28 = 1,53) mais intolerantes. Isto pode, Arnaldo?

    1. Sandra, certamente esse é um bom nome. Mas, vamos raciocinar: o Felipe não tem penetração nas classes populares! A maioria da população nem sabe quem ele é; e quando algum desses descobre e resolve perguntar sobre ele, sempre tem um esquerdista carne de pescoço pra dizer: - Ave Maria! Esse é o pior de todos! É um milionário neoliberal, amigo dos banqueiros, que detesta pobre! Aí, já era, essa pessoa já passa a disseminar essa mentira... Quem ainda tem chance é o Ciro e a Simone Tebet.

  17. Tenho pena de tds nós. Ñ gosto de futebol (gosto de brincar de futebol, mas ñ entendo qm perde tempo sendo torcedor), ñ torço a favor ou contra o Brasil na Copa (embora qdo ele perde a tranquilidade é "boa"); da mesma forma ñ entendo qm perde tempo adorando políticos, brigando c qm ama e criando caso c qm (já) ñ gosta por causa de políticos. O pior, é q esses seres patéticos tem filhos e irmãos pequenos: meus alunos tem perguntado muito se sou Lula ou Bolsonaro. Ñ é só patético. É desesperador.

  18. Infelizmente esta polarização entre o ruim e o péssimo, é incentivado por parte da mídia nacional que elegeu com razão ao capeta Bolsonaro como inimigo e adotou o demônio Lula como amigo. Assim como fez o STF. Mas poderiam ter dado chance a outras vozes e não o fizeram. Agora é tarde, não vou compactuar nesta escolha entre o ruim e o pior. Votarei nulo, é o que me resta. Triste país.

    1. Verdade Hélio,tenho observado na mídia como eles manipulam a opinião,não deixando que outros candidatos apareçam com suas propostas,mais visivelmente.Até o Ciro que tem menos rejeição junto com Simone Tebet,até quando comentam sobre eles,logo apontam algo que eles (jornalistas)consideram negativo e com isso incentivam ,com disfarce ,a polaridade entre os dois que não prestam.Agora serão mais quatro anos do mesmo,com lula e bolsonaro,as letras minúsculas dos nomes são propositais.

  19. Adjetivos ruins para estes dois na liderança das intenções de voto não faltam. Todos poderes estabelecidos assumiram um lado, STF já escolheu um lado, assim como grande parte da mídia nacional já assumiu que o capeta Bolsonaro é o inimigo, mas não precisaria escolher o demônio Lula como o amigo. Esta parte da mídia, poderia ter ajudado um pouco fazendo aparecer mais outros nomes. Agora ficou tarde, não escolherei entre os dois, votarei nulo.

    1. Escolha quem tem chance de passar para o segundo turno: Ciro Gomes ou até a Simone Tebet, a depender do desempenho nas pesquisas da última semana de setembro! O Felipe não vai nunca ter mais de cinquenta por cento dos votos por causa das classes populares... Vote 12 ou 15!

  20. Não podemos esquecer que quem começou esse “ódio” foi o Lula anteriormente quando dizia pobres contra “ricos” . Ricos que muitas vezes fazem parte da classe média que dá seu suor todos os dias , e usam seu orçamento com muito cuidado para sobreviverem !!

  21. Enfim uma análise sensata ... o país estou cansado de mostrar marcha sob o fio da espada e demais dividido as urnas confirmarão esta dura verdade e assim teremos sem nenhuma dúvida quatro duros anos mesmo que COMO PREVEJO o povo determinado é que punirá o ladrão seu algoz e que sua derrota implicará no seu extermínio político de uma vez enfraquecendo seus tentáculos de nomeada que tantos males fazem ao país ... todo poder ao povo nas urnas ... restauremos a dignidade e decência nacional.

  22. Não tenho dúvidas disso. Os bolsomínions raiz são muito vio.lentos. Basta dizer que querem a liberação de armas de fogo para qualquer cidadão. Por que Bozo não propõe maior segurança? e depois vem falar de Deus no comando? Não sou petista, odeio os petistas mas acho que eles não tem muito tempo para parar e guerrear. São pobres e querem comer. De qualquer forma votarei NULO se não tivermos um 3º candidato.

  23. Lula é o Demônio e Bolsonaro o Capetão. Dois seres ruins, querendo destruir ainda mais este país. Qualquer um desses dois vermes que entrar, vai piorar ainda mais a situação. Depois das eleições os preços vão começar a disparar, aí não adianta mais reclamar e chorar.

    1. Amaury G, eu não idolatro político nenhum, muito menos bandido, assassino e corrupto. Não me rotule pela media da sua pequenez humana, pois idolatrar político, bandido ou não, é coisa de gado retardado. Igual aos lulistas em defesa do ex-presidiário e seus irmãos gêmeos bolsonaristas em relação ao genocida corrupto hora no poder.

    2. Amauri, um conselho: vai plantar batata no asfalto, pra ver se brota. Eu não pedi sua opinião. "Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É uma paixão sem grandeza. A única capaz de imbecilizar o homem".

    3. Ingnorantiu covardius metido a Sabidius ... se tem idiotas que idolatram um ladrão acusado de assassino e se pseudo-cidadãos acovardados sob anonimato insano bistejam o lixo de seus cérebros o que se pde esperar disto? que você se olhe no espelho veja o lixo que é e lute como homem? vá se catar e tenha decência ... porte-se como homem imbecil cínicio.

    4. O Brasil indo desenfreado ladeira abaixo e ainda tem entendidos defendendo essa porcaria de Guedes? Brincadeira viu... Viviane deve ser filha de banqueiro. Por sinal, falando em banqueiros, nao se esqueça q Lula é farinha do mesmo saco, papai vai ficar muito feliz se ele for eleito tmbm..rs.. e viva a mediocridade brasileira nesse fla-flu idiotizante.

    5. O Paulo Guedes é um excelente animador de plateias! Faz discursos lindos! Deveria abraçar a profissão de escritor de ficção! Está se perdendo na função de Ministro da Economia, cargo para o qual ele não tem a menor vocação...

    6. Tenho muita confiança na nossa economia e na capacidade de Guedes!! Já o outro lado que subir a todo mundo , acredito que vão disparar mesmo , enquanto lula continua na sua mansão e seu jatinho particular como quando era presidente!!

  24. Quem ganhar terá muita oposição. Se lula acha que vai nadar de braçada como nadou está enganado. Antes era só o PT que mandava, as redes eram mato. Agora a internet reverbera as porcarias muito mais, e essa classe artística burra vai ver o que é apoiar descondenado pra 2o mandato.

    1. Olha, Adriano, se a classe artística ainda está apoiando o Lula, mesmo depois do mensalão, do petrolão e dos dois governos Dilma, sinceramente, não há salvação pra essa turma... Da mesma maneira, não há salvação para os bolsonaristas que ainda apoiam esse governo, mesmo depois do caso Flávio, das rachadinhas do Jair, dos outros filhos e esposas, depois dos Micheques, da demissão do Mandetta, do Moro, dos desastres na saúde, educação e Meio Ambiente... Essa gente vai morrer defendendo corruptos!

  25. Fenômenos para essa polarização: STF solta o Lula. Pesquisas dizem que Lula está eleito no primeiro turno e outra que diz que ele é o mais honesto. Nas ruas o Bolsonaro leva muita gente, Lula quase nada em comparação. O STF tem um lado, não é isonômico e tudo pendendo a favor do PT. O STF comanda o TSE e impedem de ter o voto auditável. Fatos como esses deixam qualquer pessoa honesta desconfiada e temerosas de tanta mentira prosperar aqui no Brasil. Só digo que não é culpa do Bolsonarismo !

    1. Pior que pelo jeito é mesmo pedir demais, Silvana. Lucidez, equilíbrio e sensatez por parte do Bolsonaro? Nem por sonhos.

    2. A culpa é sempre do outro. Nunca dei, nem darei, um único voto ao pt mais é necessário que se reconheça o extremismo do bolsonaro. Se ele perder, será por culpa própria. Não queremos o pt mais igualmente não queremos um louco. É pedir demais?

  26. Já estou sentindo o cheiro de mutretas no ar: a luta no 2o turno vai ser renhida e encarniçada por ambos os contendores! Quem viver...

  27. Opinião, todo mundo tem a sua. Bolsonaro após a derrota, pelo ser humano que é, não passará de um presidente personagem na história do Brasil. E só. O gado vai mugir algum tempo e depois segue o baile com o PT do Lula. Esse é o Bananão e assim será sempre. Depois de um tempo, poucos se lembrarão desse hiato difícil de adjetivar, que foi o Bolsonaro.

    1. Evaldo ... o gado com chifres de quatro a idolatrar um ladrão acusado de assassino de companheiros sob tortura não só muge mas lambe seu algoz coisa de idiotas com cérebros pôdres suicidas nas urnas indevassáveis do patropi .. cala-te sua trupe não tem moral de apontar o dedo sujo de tanta merda a ninguém.

    1. Aí está o comentário de ódio, que foi criticado na coluna. Não entendeu nada. Precisa nascer de novo para entender as complexidades, assim como todos os fanáticos e funamentalistas do bolsonarismo.

  28. Interessante como as coisas acontecem. O PT cresceu criando todo tipo de agressões ao outros partidos, especialmente ao PSDB. Eram os famosos dossiês, o procurador petista em Brasília que acusava a todos não petistas. O PSDB se recusava a dar o troco no mesmo nível e a parte da população não petista, quis dar o troco e elegeu Bolsonaro. Se o PT for eleito, vai sentir o que é ter uma oposição de verdade e capaz de jogar sujo como fazem os petistas. Qualquer que seja o resultado, não vai prestar

  29. Concordo com a análise. Tudo indica que essa polarização vai se exacerbar e vai tornar o clima insuportável para quem rejeita os dois espectros. Pobre Brasil

    1. Essa polarização se deve a um STF que extrapola sua competência ao rasgar toda hora a constituição, e à imprensa que não é imparcial. Qualquer um dos dois que entrar vai frustrar o povo porque não vão conseguir entregar o que prometem. Maria F.

  30. Houve duas violências antecedentes que o Graieb omitiu. A sempre instigada "nós contra eles" do Lularápio e o golpe judiciário para eleger o presidiário. São estes dois fatores que iniciam a jornada do confronto que ora está ampliado pelo desatino do mentecapto. Simples assim, Graieb.

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