Agência SenadoMaior parte das notícias enganosas partiu de seguidores do presidente Jair Bolsonaro

A perna curta da mentira

Fake news converteram votos de evangélicos e inundaram a internet este ano, mas sociedade mais bem preparada conteve os seus danos
30.09.22

A disseminação de notícias falsas nestas eleições era uma tragédia anunciada que, desde o ano passado, motivou ações da Justiça eleitoral e das empresas de tecnologia. A expectativa se confirmou. Nos últimos quatro meses, foram registradas 15 mil denúncias de desinformação pelo Tribunal Superior Eleitoral, TSE, sendo 562 disparos massivos de mensagens. Como nem tudo é reportado, o total de infrações é certamente muito maior, e uma avalanche de inverdades deve ocorrer nos próximos dias. Pesquisas confirmaram que essas mensagens enganosas viraram votos em ao menos um grupo, o dos evangélicos. Mas, nos demais, as mentiras tiveram perna curta. A conscientização sobre o perigo que as fake news representam, a remoção de conteúdos pelas redes sociais, a ação rápida dos advogados dos partidos e da Justiça eleitoral e o fato de que os dois principais candidatos são figuras bem conhecidas do público evitaram um caos maior.

O dado que comprova a eficácia das fake news entre os evangélicos foi obtido pela Genial/Quaest: 34% deles acredita que Lula fechará igrejas se eleito. O número é chocante porque, em momento algum, o petista afirmou tal coisa, ou isso tampouco faria qualquer sentido. Mesmo assim, desde maio, o Datafolha apurou um aumento da intenção de voto em Bolsonaro entre os evangélicos de 39% para os atuais 50%. Em nenhum outro grupo populacional deu-se uma mudança tão perceptível. “Ao analisar as pesquisas de intenção de voto segundo vários critérios, como renda familiar ou escolaridade, não se percebe uma alteração importante. Isso só aconteceu na amostra dos evangélicos, o que nos leva a supor que as estratégias usadas por Bolsonaro drenaram muitos votos de Lula”, diz João Brant, coordenador do Desinformante, que monitora a desinformação nas redes. “Mais adiante, as pesquisas vão revelar qual foi a participação das fake news nisso, mas há indícios fortes nesse sentido.”

Oito narrativas políticas foram detectadas na mídia online evangélica pelo NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Entre elas estão: “a esquerda tem preconceito com a nossa religião”, “Lula quer manipular os eleitores evangélicos”, “o presidente Bolsonaro é o líder da nossa nação conservadora” e “quem não apoia Bolsonaro é traidor”. Os filhos do presidente, seus aliados, religiosos e influenciadores disseminaram essas ideias, que foram compartilhadas por milhões de contas. No início de setembro, a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, determinou a remoção de publicações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) no Twitter e no Facebook, em que ele dizia que “Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos”. A ministra disse que a informação era “sabidamente inverídica”.

Decisões como a de Cármen Lúcia não impediram que mentiras grosseiras fossem jogadas nas redes, mas foram capazes de limitar seus impactos. “Em 2018, a Justiça estava pouco munida para enfrentar a desinformação. Mensagens sobre o kit-gay ou a mamadeira de piroca duraram muito tempo na internet e foram sendo reaproveitadas. Hoje, o arcabouço para compreender o que é desinformação melhorou muito, assim como o tempo de resposta da Justiça”, diz Alexandre Pacheco, professor na FGV Direito SP e um dos coordenadores do Observatório da Desinformação nas Eleições. Na campanha presidencial anterior, foram distribuídas mensagens dizendo que mamadeiras com bico em formato de pênis tinham sido entregues em creches pelo PT e que o candidato petista Fernando Haddad teria feito um “kit gay” para doutrinar crianças. Este ano, o grupo de Pacheco já analisou 140 decisões dos órgãos da Justiça eleitoral. Em geral, as publicações partiram de membros da coligação de Bolsonaro ou de seus apoiadores e questionavam as urnas eletrônicas ou o sistema eleitoral. Quando os tribunais solicitaram a retirada do conteúdo, as empresas de tecnologia acataram os pedidos.

Instituto LulaInstituto LulaLula com evangélicos: votos foram drenados para Bolsonaro
Uma das conclusões do Observatório é que o Judiciário tem sido muito ágil e contundente ao identificar e punir mensagens que são inverdades óbvias. Um exemplo recente ocorreu nesta quarta, 28, quando o TSE publicou uma nota dizendo que um material publicado nas redes pelo partido do presidente, o PL, trazia informações “falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral”. Na nota, o TSE se referiu ao texto como um “documento” apócrifo — assim mesmo, entre aspas. O posicionamento foi ao ar no site da corte apenas três horas depois de o tal “documento” ter sido divulgado pelo PL.

Contudo, quando os conteúdos imputam um crime ao candidato, as sentenças podem ser contraditórias. Uma liminar foi dada para impedir que Lula chamasse Bolsonaro de genocida, mas a proibição caiu mais tarde, porque considerou-se que ela afetava a liberdade de expressão. No Twitter, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, acusou Bolsonaro de ser o mandante do assassinato de Benedito Cardoso, um apoiador de Lula, no Mato Grosso. O post teve de ser apagado por ordem da Justiça. Bolsonaro chamou Lula de ladrão diversas vezes, mas, nesses casos, os petistas não reclamaram nas instâncias competentes, talvez para não despertar risadas. “A Justiça ainda está aprendendo o seu caminho para lidar com esses adjetivos, mas a tendência no colegiado parece ser a de considerar essas críticas como um exercício da liberdade de expressão”, diz Pacheco, da FGV Direito SP.

Em 2022, as fake news esbarraram em uma sociedade mais preparada. Campanhas foram promovidas para educar a população. Agências de checagem, como o Comprova, parceiro da Crusoé, desmontaram histórias mal-intencionadas. Disparos de mensagens políticas para telefones celulares sem consentimento, que em 2018 ocorreram principalmente pelo WhatsApp, foram denunciados pelos que as receberam e bloqueados pelas plataformas digitais. Um canal implementado pelo WhatsApp em 2020 recolhe denúncias para suspender rapidamente as contas usadas nessas operações ilegais.

Até aqui, a organização Data Privacy, que advoga pela proteção de dados, detectou dois disparos em massa de mensagens, ambos usando outros mecanismos de mensagens que não o WhatsApp, como os antigos SMS e os RCS, que podem conter links e imagens. No primeiro caso, uma pesquisa online perguntou se as pessoas conheciam o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia. O outro foi uma mensagem enviada por um funcionário da empresa mineira Algar Telecom com o texto: “Vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos a rua para protestar! Vamos invadir o Congresso e o STF! Presidente Bolsonaro, conte com todos nós!”. Os dois casos usaram bancos de dados públicos, com números de telefones de indivíduos que não se cadastraram para receber esses textos. Investigações estão em andamento para punir os responsáveis. “As pessoas hoje sabem que é errado mandar mensagens políticas não solicitadas. Elas acham estranho, reclamam na internet, questionam. Então, o tiro pode sair pela culatra”, diz Pedro Saliba, pesquisador e líder do projeto sobre eleições, desinformação e proteção de dados na Data Privacy.

ReproduçãoReproduçãoBolsonaro apostou no Telegram, que não saiu da bolha
Outra surpresa deste ano foi que o Telegram, aplicativo que demorou para responder aos emails do TSE e que contratou um escritório de advocacia carioca como representante no Brasil, não foi um protagonista de peso. Ao longo dos últimos dois anos, Jair Bolsonaro, um crítico das grandes redes sociais, investiu bastante no Telegram a ponto de se tornar a pessoa mais popular na rede em todo o mundo, com 1,4 milhão de seguidores. Entre os 2.183 links com denúncias compilados pelo TSE, 1.774 eram do Youtube, 185 do Twitter, 83 do Facebook e 32 do Instagram. Apenas doze estavam no Telegram. O número irrelevante não quer dizer que essa rede, com sede em Dubai, tenha se tornado um ambiente regrado. Muito pelo contrário. É um território minado de fake news. Mas os números do TSE mostram que o Telegram não incomodou tanto os brasileiros. Uma explicação possível é que a rede serviu mais como um lugar para os usuários trocarem informações dentro de suas próprias bolhas, mas não os ajudou a alcançar um público mais amplo, chegando a eleitores indecisos ou que pensam de maneiras diferentes. As fake news, assim, circularam entre os que já acreditavam nelas.

Por fim, um fator relevante que deve ter limitado o alcance das mentiras é que esta eleição teve dois candidatos bem conhecidos disputando o primeiro lugar nas pesquisas. Tanto Lula como Bolsonaro já exerceram o cargo de presidente, o que favoreceu uma decisão célere por parte dos eleitores. Isso reduziu o espaço para as fake news proliferarem. “Em 2018, as pessoas não conheciam direito o deputado Bolsonaro ou o petista Fernando Haddad. Este ano, o cenário foi bem menos incerto”, diz João Brant, do Desinformante.

Os próximos dias serão cruciais e muita coisa ainda pode acontecer. As denúncias de fraude no sistema eleitoral, distribuídas pelos seguidores do presidente Bolsonaro, podem levar muitos brasileiros a não aceitar os resultados e a protestar. Atos de violência, uma marca triste desta campanha, podem voltar a fazer vítimas. Mesmo assim, é certo que a sociedade brasileira está mais atenta e preparada para enfrentar o problema das fake news.

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  1. Sem dúvida o espírito militante da UOL respingou na Crusoe, que perdeu o pouco de credibilidade que restava. Pena!

  2. Lula não precisa fechar igrejas pra perseguir cristãos de direita. Um advogado petista, no site Conjur, revelou uma ideia bem mais sofisticada: retirar a imunidade fiscal de igrejas utilizadas pra fins políticos, por entender que elas perdem o status de igrejas quando são usadas pra fins políticos.

  3. Estranho, assinei está revista recentemente acha ndo que ela era imparcial, mas não é o que vejo nesta reportagem, que foi totalmente petista.

  4. A maior de todas as fake news foi a patrocinada pelos institutos de pesquisa, datafolha e ipec à frente. Ganha ares de ação criminosa. O tiro saiu pela culatra.

    1. Concordo com você. Que eu saiba nem mesmo o ditador da Nicarágua em sua campanha falou que iria fechar a igreja. Mais existe um ditado ou provérbio que diz "Diga com quem andas que eu te direi quem és"

  5. Jamais imaginei ver essa reportagem hoje! Depois da notícia Fake de Sábado à noite, é inacreditável! Zerou ou foi para o negativo a pouca credibilidade que tinha. Bye! To saindo fora!

  6. Proj-logo Arquivo Pessoa Obra AbertaOBRA ÉDITA · FACSIMILE · INFO pdf Alberto Caeiro II - O meu olhar é nítido como um girassol. II O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento

  7. Não é fake news que a esquerda não respeita a religião evangélica. Posso atestar que não foi necessário alguém divulgar essa verdade esse ano para os evangélicos saberem disso. Sempre tive que lidar calada com o desprezo dos meus amigos de esquerda pelos evangélicos, as piadas não contidas de seus humoristas, o ataque de seus militantes históricos. Mesmo o PT retirando, por conveniência, essa “bandeira” da atual campanha, a mensagem permanece.

    1. Que a esquerda ridiculariza ninguém nega. A mentira, tal como abordado na matéria, é dizer que as igrejas serão fechadas caso o pt vença

    2. Talvez a sociedade ache normal desrespeitar evangélicos, julgando os crentes pelos erros dos líderes de algumas de suas igrejas. Mesmo tipo de coisa a imprensa tratar com normalidade um candidato ser chamado de “padre de festa junina”, “fantasiado”. Se a religião usa o termo padre, apóstolo ou união do vegetal, a lei protege a todos.

  8. A justiça é o maior responsavel por tudo isso, devido a sua incapacidade e julgar e punir com agilidade para coibir estes crimes, a multinacionais da internet também sao culpadas por nao permitir a identificaçao dos usuários.

  9. Jà estava muito decepicionado com a saida do Diogo Mainard e do Mario Sabino, agora com a publicacao desta noticia do Marcola no dia da eleicao, meu protesto serà nao ler mais a Crusuoe e o Antagonista. Uma vez que nao consigo cancelar minhas assinaturas.

  10. Só Educação de qualidade pode minimizar esse problema. Infelizmente, todos, sem exceção, falam em Educação até chegar ao poder. É importante que o povo não pense e pague impostos. Só assim, essa estirpe se mantém no poder.

  11. O que me deixa indignada são os “doutores” que acreditam (será?) e repassam as fake news. Se a pessoa não é preparada, se não estudou, compreende-se perfeitamente. Mas os letrados???

    1. Otávia me espinafram quando afirmo que nossas universidades hoje diplomam idiotas que serão os líderes do país chiqueiro amanhã ... a depender deles nosso destino é o lixo.

  12. Sou obrigada a reconhecer a genialidade dos que militam no Gabinete do Ódio: depois de criarem tantas "fake news", conseguiram criar um "fake priest" baiano, para tumultuar ainda mais esta reta final da campanha.

    1. C Aracooo..essa foi demais.. heii, jovem, neste país, a língua falada é a portuguesa. Linda e sonora, com toda a sua complexidade. Fake priest já é demaiss.. dá pra trocar por português?

  13. Estamos lascados nessa eleição. Dois inúteis querendo a vaga da presidência e depois das eleições, vem a bomba pra cima de nós, com altos preços em alimentação e combustível.

    1. Pois também tenho visto uso com espanto. Por qq outra chovem reações e a que é maior de todas fica passando.

  14. Ô, Cláudio, desde que O Antagonista fez essa fusão com o UOL, estou tendo problemas com meus comentários: comentei no canal de vocês do Instagram e meus comentários foram apagados; comentei aqui na Crusoé quando veio a notícia da saída do Diogo e meu comentário sumiu. Agorinha, fiz outro comentário no canal do YouTube (no Papo), que foi recusado! Ora, eu sempre comentei nas redes de O Antagonista e vocês já devem ter notado que são comentários educados e civilizados! Que censura é essa agora?

    1. A Veja já não renovei mas continuo recebendo. Depois dessa fusão com o UOL, saída dos dois… não sei se vou renovar o Antagonista, a Crusoe muito provavelmente. Mas o meu preferido é a Gazeta do Povo. Fica a dica.

    2. Por falar em fake news e em sites de notícias não confiáveis, fiquei bastante decepcionada com essa fusão de O Antagonista com o UOL! Apesar de ter alguns pouquíssimos jornalistas de grande valor, competência e seriedade, como o Felipe Moura Brasil, a Madeleine Lacsko e o Josias, a grande maioria não vale uma pataca furada: mentem, omitem e/distorcem os fatos na cara dura, sem nem corar! É vergonhoso e lamentável ver a passação de pano descarada do Kennedy Alencar, por exemplo, pro PT...

    3. Rapaz, acabei de voltar lá no YouTube pra continuar assistindo ao Papo Antagonista de hoje e, quando cliquei lá, o vídeo apareceu com uma tarja preta, dizendo que o vídeo é privado!!! O que está acontecendo, gente? Olha, O Antagonista é o melhor canal de política do Brasil! Não acabem com isso, nem deixem gente inescrupulosa cooptar e censurar o trabalho de vocês! Senão, ficaremos órfãos de notícias confiáveis, por favor, deem um jeito nisso, pessoal!

  15. Será que os eleitores esqueceram a LAVA JATO ¿ será que esqueceram que o JB prometeu e não fez ¿ só burro acredita em fake ou no que os outros dizem

  16. Vocês nasceram ontem? A Marina é a típica mulher de bandido... O que o PT fez com ela foi mil vezes pior... Desprezo o Ciro, mas ele pelo menos não é hipócrita. A Dilma não fez o diabo? Ah mas nalgum momento é preciso quebrar esse ciclo vicioso... certo, eu, como aquela personagem do falecido Jô... Eu acrediteei! Quando o Luladrão foi para a cadeia... Com esse STF mequetrefe, com que moral se querem fazer respeitados?

  17. 1/2- O conceito de verdade está sendo relativizado e individualizado - perdendo, assim, seu caráter universal. Em um mundo de redes sociais onipresentes, um indivíduo não consegue desenvolver a moralidade, e tomar decisões que só podem ser conseguidas por consenso. Escravo da mentalidade de rebanho, ele se junta aos seus para impor sua visão de mundo. Encontrando resistência dos que pensam diferente, temos como resultado um país dividido.

    1. 2/2- Não existe forma efetiva de resolver isso. A sociedade deve agir para delimitar os danos. Sim🇧🇷ne 15

  18. Saudades de Mainardi e Sabino. A Crusoé submergiu no mar de lama. Nada sobre o "inquérito das fake news", aquele inconstitucional, que censurou a Crusoé? O sistema e o "nosso causídico" são p.h.o.d.a.

    1. Que país é esse! bolsonaro e Lula a face da mesma moeda, ou farinha do mesmo saco. Que Deus nós proteja 🙏🙌🙌 Lena

  19. A matéria não delimitou exatamente o que é fake news nem quanto cada especialista defende de tutela judicial sobre as opiniões. Sem uma premissa clara, tudo pode ser encarado como fake news e manipulação. Por ex, o "kit gay": se num material de educação infantil falam de homossexualidade, a alcunha de kit gay é compreensível, embora eu ache maldosa. Atribuir a eleição de 2018 a fake news, ou o apoio evangélico, tb é uma deslegitimação do pleito, tanto quanto Bolsonaro tenta fazr contra as urnas.

  20. Lula pode não ter dito claramente, mas todos sabem do ódio do marxismo às religiões. Entre o sujo e o mal lavado, eu não fico com nenhum. Engraçado, esta é a última vez que opino nesta revista. Foi bom enquanto durou.

    1. E sabem do pior? Nem experimentem contar as verdades desse pilantrão nesta nova sucursal da “b o s t a de Sao Paulo”. Eles, do uol, nao permitem. Acabaram com a única voz independente do jornalismo brasileiro. Pena!

    2. Sabem vcs? Esse lularápio é sim um semi alfabetizado funcional que de burro nào tem nada. Nem o rabo e a crina. Mas é de tirar o chapéu pra sua esperteza maligna. É tipicamente, um picareta, bem apropriado para o BR, berço de gente ignorante, salafrários e mal educados. Os brazucas merecem esse pestilento.

    3. Concordo com o Amaury, Lula não é marxista, nem esquerdista, nem socialista, ele é um grande oportunista, tem um faro apurado, ele sente de longe a oportunidade de ganhos. Imagine se conseguiria ler Marx, um chato de galocha, se nunca leu um livro na vida?

    4. Simone ... Lula não é marxista sequer sabe quem foi Karl Marx ... Lula é LADRÃO.

  21. Oi Duda! Olhando daqui... do meu ponto de vista... notícias falsas são um problema grave, mas o mais grave está no comportamento de algumas pessoas: hj é fácil descobrir se a nota é real ou não, mas tem gente q escolhe, q quer acreditar; e acho q é por isso que chegamos até esse ponto (Lula x Bolsonaro), pq as pessoas, simplesmente, querem acreditar, mesmo sabendo q ñ é bem daquele jeito...

    1. Isso mesmo Juliana. As mentiras são facilmente identificadas mas muitos preferem acreditar nelas. E outros em repeti-las. Essa insistência nas mentiras sobre a segurança das urnas, sobre a transmissão de dados e sobre não serem auditaveis continuam a ser repetidas mesmo tendo sido desmentidas tecnicamente são um exemplo claro dessa insistência na mentira.

  22. Duda, pode ser que o Lula não tenha dito nada disso, mas se você conhecesse os argumentos do marxismo, da teoria crítica e dos identitaristas, saberia que as preocupações dos evangélicos não são à toa. Muito disso é verdade, circula abertamente em textos acadêmicos e "debates" universitários. É óbvio, para qualquer um que conheça a história do marxismo, que o sonho das esquerdas mais radicais é acabar com a religião, especialmente a cristã.

    1. Lula marxista??? Lkkkkkkkkkkkll… só quem não conhece essa peça. Perguntem pro Romeu Tuma Jr quem é essa peste petista? O cabo Anselmo dos anos vinte.

    2. Josias, é preciso muito boa fé para acreditar no marxismo do Lula. Ele, como muitos políticos, só quer o nosso suado dinheiro. O diferencial em relação aos outros, é que o pt desenvolveu expertise nesse quesito.

    3. Não votarei nem em Lula nem em Bolsonaro, para mim ambos são corruptos, mas eu queria saber desde quando Lula é marxista. O que eu vejo é um bandido com um discurso pseudo esquerda para enganar os mais pobres, só isso. Estarei enganada?

  23. Jamais vimos a nação tão dividida tudo fruto da ignorância, fanatismo e ódio fermentados por anos de deseducação e manipulação de um povo aculturado que algoz de si mesmo se entrega a uma quadrilha que levou o país ao caos do qual mesmo enmfrentando vários problemas saímos ... é o destino da América LaTindo virar lixo comunazista? provavelmente e assim um povo submisso a crer em zeuses ladrões assassinos vai ao matadoouro como silentes e cordatos bois ... feliz aterrissagem na Argentina.

  24. Em um país de maioria desinformada, célere corre mais desinformação! Atribuo à crença em mentiras o fato de que a maioria dos brasileiros acreditam também em coisas vistas no nosso folclore. A concentração das vítimas das mentiras estão entre pessoas cujas crenças são apoiadas por líderes mal intencionados, usando-as como massa de manobra. Monteiro Lobato, em seu livro “Saci Pererê - Resultado de um inquérito”, de 1918, provocava uma discussão dessa dinâmica da cultura popular brasileira.

  25. De fato, esse festival de fake news é um tormento. Mas o preconceito da esquerda contra evangélicos é coisa tão antiga e cristalizada no Brasil, que não pode entrar nessa relação - parte desse preconceito está estampado na imprensa de modo geral (sem exceção!).

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