Bolsonaro e os tribunais

12.10.18

A cúpula do Judiciário já se move contando com a provável eleição de Jair Bolsonaro para presidente da República. No Supremo, alguns ministros têm dito, reservadamente, que o ex-capitão será muito bem recebido na corte e que a recente nomeação do general da reserva Fernando de Azevedo e Silva como assessor de Dias Toffoli deverá facilitar a interlocução com o Planalto. A avaliação reinante é que o grupo de ministros mais alinhado à Operação Lava Jato, como Luís Roberto Barroso, ganhará força contra os chamados garantistas, que têm em Gilmar Mendes seu principal representante. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde pululam candidatos às duas vagas do STF que serão abertas nos próximos quatros anos, com as aposentadorias de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, há até um certo ambiente festivo. De olho na vaga, há ministros que já dizem ver com “muita simpatia” a eleição do militar da reserva.

U. Detmar/STFU. Detmar/STFO prédio do STF: expectativa pelas vagas a serem abertas nos próximos anos

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