O sigilo de Temer

18.05.18

A mais recente prorrogação do inquérito que investiga Michel Temer por suspeita de corrupção no Porto de Santos foi motivada por um problema que irritou os investigadores: o banco Santander atrasou o envio dos dados das contas que tiveram o sigilo quebrado por ordem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Outros bancos já encaminharam as informações à Polícia Federal. O trabalho está adiantado. Quem acompanha o caso de perto está animado com o resultado. Os responsáveis pelo inquérito já se inquietam com uma questão de ordem prática: como fazer para preservar as transações privadas do presidente, de maneira que, na hora certa, venham a público apenas aquelas que têm relação com a investigação. Em outras palavras, significa dizer que, sim, acharam operações suspeitas. O novo prazo acaba na primeira semana de julho. Até lá, Temer tem milhares de motivos para se preocupar.

Adriano Machado/CrusoéO presidente em cerimônia nesta quinta-feira, 17 de maio, no Planalto: horizonte sombrio (Adriano Machado/Crusoé)

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