Que venha 2019!

Caro leitor,

Nesta edição especial de fim de ano, Crusoé traz uma seleção de artigos exclusivos em que convidados especiais traçam os cenários para 2019 em diferentes setores, da economia ao esporte, da política à luta contra os criminosos do colarinho branco.

O ministro Luís Roberto Barroso, uma das vozes mais ativas e certeiras do Supremo Tribunal Federal quando o assunto é o combate à corrupção, reflete sobre os desafios que se impõem ao Brasil nessa seara.

Para explicar o futuro próximo da Lava Jato, convidamos o delegado Márcio Adriano Anselmo, precursor daquela que é a maior operação anticorrupção da história nacional e está prestes a completar cinco anos.

O professor Joaquim Falcão, maior especialista do país em tribunais superiores, escreve sobre o horizonte da Suprema Corte, cada vez mais premida entre as pressões sociais e a letra fria da lei.

O também jurista Modesto Carvalhosa, conhecido por sua opinião contrária à corrente dos ardorosos defensores da Constituição de 1988, defende a simplificação do texto constitucional como atalho para acabar com os privilégios dos poderosos.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles explica em que medida as expectativas em torno do novo governo devem contribuir para reaquecer a economia, realçando a importância da aprovação de medidas como a reforma do sistema previdenciário.

Ainda no campo dos ajustes necessários para que o Brasil volte a crescer, o governador Paulo Hartung, festejado nacionalmente por ter colocado em ordem as contas do Espírito Santo, apresenta os caminhos que podem servir também ao país.

Ana Paula Henkel, a ex-jogadora da seleção de vôlei que virou um sucesso na internet com suas análises políticas livres das amarras do politicamente correto, mostra como as paixões em torno da figura de Donald Trump têm tirado o mundo de cima do muro.

O escritor Leandro Narloch, autor de best sellers como o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, diz por onde e como a militância de esquerda derrotada nas urnas tentará minar os adversários alçados ao poder.

E Paulo Cezar Caju, o campeão da Copa de 1970 conhecido por suas opiniões ácidas, incômodas e bem-humoradas sobre o establishment da bola, recomenda cercar a Confederação Brasileira de Futebol com uma imensa tornozeleira eletrônica.

Esperamos que goste da leitura. E, ao tempo em que agradecemos pela companhia ao longo destes sete meses de existência de Crusoé, desejamos um excelente Ano Novo, repleto de saúde, paz e prosperidade!

Rodrigo Rangel
Diretor de redação