ReproduçãoCaracas, 23 de janeiro de 2019: milhares de venezuelanos foram às ruas contra o ditador

O começo do fim

O líder da oposição na Venezuela se autoproclama presidente, ganha apoio do Brasil e de outros países e dá um largo passo para derrubar a ditadura de Nicolás Maduro, amigo do PT
25.01.19

Uma sincronia perfeita, elaborada com esmero ao longo de semanas, desaguou em um momento histórico. Em uma praça no bairro de Chacao, em Caracas, o deputado Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, ungiu-se no meio de uma multidão presidente interino da Venezuela. Foi na quarta-feira. Às 13h44, começo da tarde em Caracas, Guaidó estendeu a mão direita aberta e disse: “Vamos levantar a mão hoje, 23 de janeiro. Na minha função de presidente da Assembleia Nacional e diante de Deus e da Constituição, juro assumir os poderes do Executivo como Presidente da Venezuela, para conseguir a cessação da usurpação, um governo de transição e eleições livres”. Menos de uma hora depois, o secretário de estado americano, Mike Pompeo, tuitou: “Os Estados Unidos reconhecem a corajosa decisão de Juan Guaidó de assumir o papel de presidente interino. Apoiamos os esforços da Assembleia para estabelecer um governo de transição e preparar a Venezuela para eleições livres e justas”. Depois de Pompeo, Donald Trump fez o mesmo, afirmando que “os cidadãos da Venezuela sofreram por muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro”. Logo em seguida, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, de Davos, na Suíça, publicou um tuíte dizendo também reconhecer Guaidó. Nos dois dias seguintes, ao menos vinte países reconheceram a investidura máxima da Venezuela na figura do deputado de 35 anos, que cresceu no movimento estudantil e não passava de um desconhecido até o final do ano passado.

A aprovação internacional de Guaidó foi articulada principalmente no âmbito do Grupo de Lima, formado em 2017 para tentar devolver a democracia para a Venezuela. Guaidó já foi apoiado por Brasil, Estados Unidos, Paraguai, Colômbia, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Costa Rica, Peru, Honduras, Guatemala e Panamá. O México, que integra o Grupo de Lima mas é presidido pelo esquerdista López Obrador, não se pronunciou. Outros passaram perto de apoiar, mas se limitaram a criticar Maduro e pedir eleições.

A União Europeia contestou a autoridade do ditador, mas não legitimou Guaidó. O francês Emmanuel Macron escreveu no Twitter que a Europa apoia a restauração da democracia no país. A Alemanha só disse que o Parlamento venezuelano tem um “papel especial” para a garantia da liberdade. A Inglaterra contestou a eleição que deu um segundo mandato a Maduro. E várias nações não aceitaram a posse de Guaidó em meio ao povo. China, Rússia, Irã, Turquia, Cuba, Bolívia e Nicarágua ficaram ao lado de Maduro. Na quinta-feira, os Estados Unidos convocaram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir o caso, mas é improvável que países como China e Rússia, que integram esse grupo de potências mundiais, aceitem colocar o aliado Maduro contra as cordas.

Ainda assim, a conjunção da ação diplomática com a mobilização interna, com centenas de milhares de pessoas nas ruas da Venezuela, elevou ao máximo a pressão contra o ditador Nicolás Maduro. Ele reagiu, primeiro, afirmando que cancelaria as relações com os Estados Unidos. Pompeo, de Washington, afirmou que as relações seriam mantidas — com Juan Guaidó, o interino. A tréplica veio com Diosdado Cabello, um chavista histórico que já andou às turras com Maduro, mas que se uniu ao ditador para evitar a queda do regime em que os dois se lambuzaram. Cabello ameaçou cortar a água e a luz da embaixada americana, já que as relações formais não existem mais. “O que eles estão cometendo é um absurdo terrível que acabará prejudicando eles próprios”, disse.

É difícil prognosticar como um governo interino de Guaidó funcionaria na prática. Apesar de aceito no exterior e contar com apoio de 80% da população da Venezuela, ele não tem como fazer que uma ordem seja cumprida por algum braço do estado venezuelano. “Ele é um símbolo da oposição e da resistência à ditadura. Tem força moral, mas não comanda a polícia ou as Forças Armadas. Não tem poder de fato”, diz Gunther Rudzit, cientista político e professor da ESPM, em São Paulo.

A menos que haja uma intervenção externa pouco provável até este momento, quem decidirá se a Venezuela começará ou não uma fase de transição não será Guaidó, mas Maduro ou os militares que o acompanham. É o ditador que, apesar do isolamento internacional, tem o poder nas mãos. Em sua posse para o segundo mandato de seis anos, no dia 10 de janeiro, compareceram apenas os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega, além do presidente boliviano Evo Morales. Não enchem uma mesa. Mas Maduro é quem conta com o monopólio da força. O ditador não inovou nos métodos do seu antecessor Hugo Chávez, apenas atiçou ainda mais a repressão, sem nunca dar um passo atrás. Ele segue no mesmo rumo, espalhando o terror entre a população. Só nos dois primeiros dias de protestos da semana passada, dezesseis cidadãos venezuelanos morreram baleados. “O que importa agora é descobrir qual será a próxima resposta do governo. Maduro pode usar a via Bashar Assad, ditador da Síria, que atuou com mais truculência. Ou pode adotar a via do russo Mikhail Gorbachev e perder rapidamente o controle. Essa decisão estará diretamente ligada à maneira como o Exército vai se comportar”, diz Carlos Gustavo Poggio, especialista em relações internacionais e pesquisador da Georgetown University.

AsambleaVEAsambleaVEJuan Guaidó se autoproclama presidente da Venezuela
As forças de segurança, que incluem os militares, os policiais e as milícias, serão, portanto, o fiel da balança. Há 2.000 generais no país, muito mais do que no Brasil, que conta com apenas 300. Eles ocupam funções em áreas que não são militares. Dirigem empresas de alimentos, ocupam autarquias na estatal de petróleo, coordenam operações de logística de portos e comandam a segurança interna. A área de alimentos é uma das prioridades dos generais. Ao decidir quais venezuelanos podem receber comida, eles conseguem amainar os rancores contra o governo. Os militares ainda possuem um banco só para eles, um canal de televisão, uma companhia de transportes e uma empresa agrícola. Além dos favores, a vigilância é rigorosa. Todos os que se rebelaram ou elevaram suas críticas acabaram presos ou tiveram de ir para o exílio.

Estima-se que existiam, até a deflagração da mais recente ofensiva contra Maduro, 150 soldados nos cárceres da Venezuela. A conta subiu para quase 180 na semana passada. Na segunda-feira, 21, um grupo de 27 militares de baixa patente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) roubou armas em um comando no bairro de Petare, onde fica a maior favela de Caracas, e gravou vídeos em um quartel em Cotiza, no oeste de Caracas. Os rebelados incitaram a população a sair às ruas e disseram que padeciam dos mesmos males. “Vocês queriam que a gente saísse para as ruas? Aqui estamos. Precisamos do apoio de vocês.” Quando uma patrulha do Exército chegou ao local, eles se renderam. Escoltado de dentro de um tanque, um dos rebelados conseguiu levantar a mão e gritar: “Liberdade!”. Por ser um braço armado criado para estar mais próximo da população, a GNB sente mais as penúrias do que as demais forças. A principal delas é a dificuldade para comprar comida. O salário mínimo, equivalente a 2,40 dólares, só é suficiente para levar para casa um quilo de carne. Mas mesmo os altos escalões dos militares, beneficiados com bônus em dinheiro e promoções pelo governo de Maduro, sofrem com a crise.

Nesse ponto, a atitude dos governos internacionais e dos venezuelanos de apoiar Guaidó pode ter consequências. Se os Estados Unidos e outros países apertarem ainda mais a economia, Maduro pode perder o apoio que ainda lhe resta na elite militar. “Com a decisão americana de reconhecer Guaidó, os venezuelanos perderão o controle sobre os ativos nos Estados Unidos e sua capacidade de obter dinheiro para sustentar as finanças do país. Isso poderia retirar o apoio militar, que é o último elo da cadeia que liga Maduro ao Palácio de Miraflores, a sede do Executivo”, diz o cientista político venezuelano José Vicente Carrasquero, professor da Universidade Simón Bolívar.

Atualmente, as finanças venezuelanas vão de mal a pior. Hugo Chávez e, depois, Nicolás Maduro, sucatearam as estatais e expropriaram as empresas privadas. De um país exportador de alimentos, a Venezuela passou a importar boi em pé, em navios. O país tem hoje 576 estatais, quatro vezes mais do que o Brasil. Cerca de 75% delas já sofreram denúncias públicas por algum tipo de desvio. O maior símbolo da ineficiência estatal está na petroleira PDVSA. Antes de Chávez, a estatal produzia 3 milhões de barris de petróleo por dia. Este ano pode baixar para 500 mil barris, o suficiente apenas para o consumo interno. A Venezuela, com isso, deixaria de ser uma exportadora de petróleo, o que arruinaria sua única forma de conseguir divisas para importar bens, alimentos e remédios. Mas a situação é ainda mais trágica porque, por força de contratos, o país precisa continuar mandando barris para a China e para a Rússia, a fim de sanar dívidas acumuladas. E ainda tem que enviar outro tanto para a ditadura cubana. São vendas que não geram um único dólar. O que rende dinheiro é a exportação para os Estados Unidos e para a Índia, mas o Departamento de Estado americano está planejando suspender as compras. Não há como uma situação assim ser sustentável no longo prazo.

ReproduçãoReproduçãoMaduro prometeu resistir e (você já viu isso por aqui) chamou a oposição de golpista
Para honrar compromissos dentro do país, Maduro tem impresso papel moeda sem qualquer limite. Com isso, a inflação este ano pode chegar a impressionantes 12.000.000%. Quando os venezuelanos atravessam a fronteira com a Colômbia com suas notas e tentam comprar algo em bolívares soberanos, não há quem aceite os maços. Os papéis não valem nada. São, assim, obrigados a mendigar ou a trabalhar em serviços braçais ou com prostituição. Nas ruas colombianas, os venezuelanos são facilmente identificados pelos bonés, bandeiras e uniformes esportivos que levam as cores da bandeira venezuelana. As peças que eles ganharam de graça do governo chavista são hoje o que usam para despertar piedade e sobreviver mais um dia. A situação se repete entre os venezuelanos que buscam refúgio no Brasil.

Se a falência econômica levar os militares a retirar o apoio a Maduro (nesta quarta eles declararam apoio ao ditador), então cairá a última peça do dominó da esquerda autoritária na América do Sul. É essa a principal esperança. Não é por acaso que Guaidó tem sido muito cauteloso e estratégico ao se dirigir às Forças Armadas. Após o motim em Cotiza que terminou com 27 presos, ele gravou um vídeo em que pedia ao Exército para defender a Constituição e a família. Não os confrontou. Pelo contrário, os acolheu. E ofereceu um futuro, ao prometer anistia àqueles que abandonassem o ditador. “Não estamos pedindo que deem um golpe de Estado. Não estamos pedindo que disparem. Pedimos que defendam juntamente conosco os direitos que tem nosso povo de ser escutado, de ser feliz e livre.”

Guaidó não está, portanto, esperando que Maduro voluntariamente realize suas próprias vontades. O que ele quer é que Maduro seja tirado de seu lugar, da forma mais pacífica possível. O ditador é tão iracundo quanto as figuras que o rodeiam. Sua chance de mudar de opinião é ínfima. “Maduro não governa com um partido, mas com uma seita. Eles não querem ouvir, vivem em eterno processo de negação”, diz Maristela Basso, professora de direito internacional da USP.

A seita tem seguidores fervorosos fora da Venezuela. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é um desses que se negam a enxergar a realidade e não mudam de opinião. No dia da autoproclamação de Juan Guaidó, ela declarou: “Vamos ter daqui a pouco os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, de outros países, interferindo na soberania e na autodeterminação dos países? Isso é muito grave. E acho mais grave ainda o governo brasileiro se posicionar favorável porque isso leva a uma intervenção que, para ser realizada, levará à força bruta”. Gleisi é capaz de igualar o reconhecimento de um presidente sem poderes, à frente de uma Assembleia Nacional legitimada pelo voto, a intervenção militar. São coisas diferentes. Outro que esperneou foi Guilherme Boulos, candidato a presidente do Brasil pelo PSOL no ano passado. “Bolsonaro apoia golpe na Venezuela ao reconhecer o deputado Juan Guaidó como presidente. Com isso, a diplomacia brasileira se torna extensão do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A crise na Venezuela precisa de solução democrática e pacífica, sem ingerência externa”, escreveu Boulos no Twitter. Presidente interino no Brasil com a ida de Jair Bolsonaro para Davos, o general Hamilton Mourão descartou qualquer aventura maior. “O Brasil não participa de intervenção. Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos dos outros países”, disse Mourão.

Gleisi defende o ditador não só por cegueira ideológica, mas também porque seu partido foi um dos grandes beneficiados pelo autoritarismo na Venezuela. No auge do governo Lula, empresários brasileiros ganharam muito dinheiro exportando alimentos com a destruição da cadeia produtiva local. A Odebrecht e a Andrade Gutierrez financiaram campanhas eleitorais e pagaram propinas para os políticos chavistas, com o objetivo de ganhar licitações de grandes obras, como teleféricos, pontes e linhas do metrô de Caracas. Em parte, o dinheiro dos financiamentos saiu do BNDES. O elo entre as construtoras e o governo venezuelano foi feito por José Dirceu, pelo marqueteiro do PT, João Santana, e por sua mulher, Mônica Moura. Projetos feitos em comum entre os dois países, como a Refinaria de Abreu e Lima, no Pernambuco, tocados pela Petrobras e pela PDVSA, não levaram a lugar algum, com o posterior calote da Venezuela. Os valores iniciais, contudo, foram devidamente embolsados pelos políticos e pelas empreiteiras. O PT faturou alto.

Nem mesmo 3 milhões de refugiados, a maior leva humana desde o fim da II Guerra Mundial, farão com que essa turma de lunáticos, incluindo Maduro, enxergue o que se passa na superfície da Terra. Guaidó não espera converter um ninho reduzido de fanáticos. O que ele quer é tornar realidade a vontade da maioria dos venezuelanos de recuperar a democracia. Os demais países podem dar um empurrão, mas não é dizendo que alguém se torna presidente interino que mágicas acontecem. Não existe a possibilidade, por ora, de intervenção externa, como já se disse. Mas essa pode se tornar uma via mais próxima, caso Maduro aumente ainda mais a repressão. Na quarta-feira passada, Trump voltou a afirmar que todas as opções continuam sobre a mesa. A menos traumática seria se ocorresse a abertura para um diálogo sincero com a oposição que resultasse no fim da ditadura.

Nesta quinta-feira, 24, o ditador disse que aceitaria dialogar com a oposição, com a mediação de México e Uruguai. “O governo do México e do Uruguai propuseram que se crie uma iniciativa internacional para alcançar um tratado de paz. Eu digo publicamente aos governos do México e do Uruguai: estou de acordo com uma iniciativa diplomática para o diálogo nacional na Venezuela, estou pronto para o diálogo, para o entendimento, para a negociação, para o acordo”, disse ele, em discurso aos seus fantoches no Tribunal Supremo de Justiça.

Maduro precisa aceitar que o seu fim começou.

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500
    1. Desculpe. Cantinflas, o Mário Moreno, foi um ator fantástico e esse babaca não passa de FDP.

  1. Começou tarde. Ignorar a condição econômica , social e política desse país, é virar as costas para o sofrimento do povo , que deveria ser o beneficiário de qualquer governo. Maduro já durou mais que qualquer país suporta.

  2. Uma reportagem muito coerente com a realidade da Venezuela. Desejo que a integridade e dignidade desse povo seja restabelecida. Ao mesmo tempo percebe-se o poder do PT de destruição no Brasil e em outros Países, com suas falcatruas e sujeiras. Misericórdia.

  3. Um artigo extremamentr lúcido sobre a trágica realidade que se abateu sobre aquele país vizinho,cujo governo que a provocou é apoiado pelo PT.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

  4. Enquanto os militares da Venezuela puderem sugar as riquezas do país, e pra isso eles tem apoio da Rússia, China, Turquia e Irá, será impossível a redemocratização da Venezuela e o restabelecimento da ordem pública, social e econômica.

  5. Excelente artigo!! Não nos esqueçamos que aqui também tem uma seita vermelha, que caminhava a passos largos para implantar o socialismo no país. Basta ver a dominação da ideologia esquerdista no ensino e na imprensa. Temos que ficar sempre alertas!!

  6. Este camarada e oportunista e chavista de carteirinha e tem discurso dúbio de anistia política e penal ao genocida presidente e seus aliados, portanto será o mesmo de sempre, ao chegar ao poder nada positivo fará pelo seu povo e mais interessado no ouro venezuelano bloqueado pelo banco da Inglaterra .. Quem viver verá o engodo pois sua biografia e duvidosa... Pobre Venezuela

  7. A solução apresentada por Alemanha, França e Espanha só será positiva se for montado um comitê internacional dessas eleições, inclusive com contagem de votos em papel, incluindo a participação dos EUA.

    1. Podiam importar as urnas brasileiras, que são totalmente confiáveis.

  8. Ei, aonde anda o tal de direitos humanos????? Sabe tão dando mais valor pra coisas do que pra pessoas. estão humanizando as coisas e coisando os humanos. (PODE)?

  9. Não tem como ter eleições livres e justas enquanto este ditador e sua corja bolivariana estiver no poder. Venezuela e Nicaragua LIVRES

  10. França e Espanha agora ficam em cima do muro e querem eleições em 8 dias coordenadas pelo Maduro. Isso é solução “pra inglês ver”.

  11. O PT continua a apoiar Nicolas Maduro. Perdeu completamente o senso de sobrevivência. PT tem que ser condenado junto com Nicolas Maduro por crimes contra a humanidade e passar a integrar a lista de organizações terroristas, junto com PSOL.

  12. Único fato triste e que envergonha o povo Brasileiro é a participação dos PTralhas , na figura patética da presidente do PT, nesta ditadura bolivariana.

  13. Parabéns ao articulista! Excelente narrativa! Faço porém, uma ressalva disseminada em outros veículos: GUAIDÓ NÃO SE OPÕE A MADURO. A tal bancada de oposição na Venezuela cumpre idêntico papel que a rivalidade aparente entre PSDB e PT travavam aqui no Parlamento nacional. Guaidó, jovem e progressista, foi alçado pela UE como porta-voz desse levante político na tentativa de desacelerar o caos e abrir caminho para uma agenda socialista mais propositiva e menos indigesta: a social-democracia.

    1. Ufa! Até q enfim uma excelente matéria nesta revista.

  14. Como destruíram o futuro de um país promissor. Cadê o Ciro Gomes? Até 4 meses atrás dizia que havia democracia na Venezuela.

  15. Até isso o PSDB preparou terreno para o PT. Chávez só não caiu em 2002 porque o ociologo THC moveu mundos e fundos para manter Chávez no poder.

    1. Muito bem lembrado !! O PSDB é uma das coisas mais asquerosas produzidas nessa terra. Enganaram milhares de pessoas, suprimiram e sufocaram o nascimento da direito, fazendo um “falso antagonismo” ao PT. Mil vezes canalhas !! O Jornal “O Estado de São Paulo” é o advogado dessa ORCRIM disfarçada.

  16. O ditador chinfrim e sanguinário tem que libertar a Venezuela de seu jugo e os imbecis insanos gleisi e boulos fecal são defensores de bandidos.

  17. Somente os países comunistas , autocráticos ou de orientação esquerdista ficaram ao lado de Maduro . Obviamente, as nações democráticas não estão neste rol de apoio a Maduro.

  18. Estranho como a palavra democracia é citada nos países onde existe esquerda comunista. Será que em países como Alemanha, França, EUA e em outros esta palavra é tão citada? O pior é que os partidos de esquerda são os que mais usam esta palavra.

  19. Caros antagonistas; bom dia. Sou leitor assíduo e fiel do blog e assinante da Revista Crusoé. Inclusive, indico o blog a outras pessoas e já recomendei a revista aos mesmos. Mas...com todo o respeito, sinto que o conteúdo da revista tem minguado e raleado ultimamente. Não me refiro ao conteúdo e sim ao acervo de informações - que se são apenas suficientes para uma xícara de café. Não envio uma crítica ou um descontentamento. Apenas um incentivo para que o acervo de matérias seja ampliado. Abraço

  20. "se proclamou", "ungiu-se"? Acho que cabe um "entrevírgulas" aí, n'é seu jornalista? Seria: "com o respaldo da constituição"... Vocês não acham? Do jeito que está, quem parece usurpar o poder é o Guaidó! Ou é essa mesmo a intenção?

  21. "Proclamou-se", "ungiu-se"? Acho que cabe um "entrevírgulas" aí, n'é seu jornalista? Seria: "com o respaldo da constituição"... Vocês não acham? Do jeito que está, quem parece usurpar o poder é o Guaidó!

  22. Lula , Dilma, o PT, e a esquerda brasileira contribuiram e muito e de todas as formas para criar essa tragédia na Venezuela. E , senhor censor da Crusoé , tenha vergonha e publique meu comentário .

    1. O mal, em Cuba, foi muito duradouro... não desejo o mesmo para os irmãos venezuelanos.

  23. Vergonhoso, como ainda temos esquerdistas que defendem estes sanguinários Venezuelsnos, mas não se mudam para lá. Ficam opinando, mas vivendo no Capitalismo. Assim é bom ser Bandido apoiador de criminosos de guerra. Mas, Deus está acima de tudo, amanhã um novo porvir está próximo para o sofrido povo Venezuelano.

  24. E muito dificil entender o que faz uma pessoa apoiar tal regime (candidatos a presidencia, presidente de pArtido) . Por mais que tenham uma ideologia, o que as faz pensar com relaçao as milhares de pessoas tentando sair da venezuela. Pessoas passando fome. Uma escassez sem precedentes. Que miopia intelectual !!!!

    1. Também não entendo. Só posso pensar que têm problemas mentais.

  25. Graças a Deus nos livramos disso por muito pouco. No programa do PT havia a mudança de leis pétreas (inconstitucionais, é verdade) da mesma forma que ocorreu lá. Haddad com todo o judiciário (já tinha todo stf e praticamente todo stj), urnas manipuláveis e a psicose/incompetência peculiares aos esquerdistas, tornaríamo-nos uma gigante Venezuela em menos de 4 anos. Às vezes eu chego a acreditar que Deus é brasileiro.

  26. Sugestão para quem defenda o ditador, que de maduro nunca demonstrou nada: mude para lá e viva a "democracia" chavista em seu esplendor.....

  27. Certamente os EUA não deixarão de comprar o que a Venezuela tem pra vender, mirando aquela sociedade, que precisa sim do nosso apoio e interveniencia. Ufa, como ir às ruas dá resultado.

    1. O Bernardão vai oferecer até o seu lugar na cama com a Rasputin de saias Gleisi.

    2. O que eu apreciaria, mesmo, é que ela retornasse para lá para “dar força” ao maduro até que ele apodreça...

    3. Vai... espere para ver. Bandido a mais, ou a menos...

  28. Excelente matéria: demonstra claramente o grande embate político em curso na Venezuela. O que não impede mais assassinatos bárbaros da ditadura chavista contra a população. O Brasil, entretanto, precisa cumprir sua CF que determina não -intervenção nos assuntos internos de outros países.

  29. Graças a Deus pulamos uma enorme fogueira ao elegermos Bolsonaro. Com o petralha Haddad e Cia no governo seriamos uma Venezuela tamanho família

    1. já pensaram se o PT tivesse ganho as eleições como estaríamos?Cambada toda de desonestos ditando regras e normas sem respeitar a constituição e o dinheiro rolando livre sempre para os mesmos!!!????

  30. parabéns pela reportagem. Maduro é o retrato de uma ideologia falida, defendida por pessoas que ou são desinformados ou são canalhas. Gleisi e Boulos são dois que se enquadram nesse último adjetivo. Que Deus ilumine os venezuelanos e que os bons ventos tragam ares de liberdade para nossos vizinhos.

  31. Reportagem com argumentos sólidos ! Cortar o oxigênio financeiro e a casa deve cair. Votos de que o sofrimento do povo Venezuelano não seja tão intenso e agradecendo a Deus o resultado das últimas eleições no Brasil . Alguma dúvida de qual seria o nosso destino com Haddad vencedor ?

    1. Maicon: é viável, certamente, mas as coisas em geopolítica têm "timming" preciso. Provavelmente Trump aguarda pacificar o orçamento,atualmente congelado no parlamento, para após apertar as cravilhas no presidente podre. Meu palpite é que não fecha março. Os 2.000 generais já devem estar negociando anistia e fuga com seus butins. Uns dólares aqui,outros ali e adeus bolivarianismo. Enquanto isso um pouco de política de canhoneiras: a 4ª Frota americana tem unidades quase no quintal do sr. Maduro.

    2. Será que realmente é viável cortar a compra de petróleo? Se fosse, acredito que os EUA já teriam feito

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