Caixa preta e blindada

02.08.19

Depois de meses, o BNDES respondeu a um pedido do TCU para retirar o sigilo de algumas operações bilionárias que beneficiaram empresas enroladas na Lava Jato. Como o novo governo prometeu abrir a caixa-preta do banco, era de se esperar que a resposta fosse positiva. Só que, surpreendentemente, não foi. O banco liberou apenas uma pequena parcela dos dados, alegando que os contratos de financiamento estão resguardados por “sigilo comercial”. A resposta enviada ao TCU ainda data da gestão de Joaquim Levy. Para autoridades que lidam com o tema no tribunal, é mais uma prova de que o ex-presidente do banco, demitido em junho, não estava muito disposto a expor os esqueletos guardados no armário.

Divulgação/TCUDivulgação/TCUA sede do TCU: sigilo renitente prova o poder da burocracia do BNDES

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