A escravidão ideológica e Thomas Sowell

08.11.19

Em 2003, durante o governo Lula, uma nova lei determinava a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar. O artigo 79-B da Lei nº 9.394 diz: “O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’”. Em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, essa data foi então oficializada como o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”. A celebração do 20 de novembro, referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, passou a ser uma data para a reflexão sobre a posição dos negros na atual sociedade.

Com a aproximação do Dia da Consciência Negra, dezenas de artigos sobre o assunto já circulam em jornais e blogs pelo país, a maioria sempre empurrando o debate para o improdutivo campo da divisão política. O mais curioso é que raríssimos artigos mencionam personagens afrodescendentes que foram importantes para o Brasil, como o nosso primeiro presidente negro, o jurista Nilo Peçanha, e outros intelectuais do primeiro time como André Rebouças, Lima Barreto e, claro, Machado de Assis. Se nomes extraordinários para a nossa história são pouco lembrados nestas datas, imaginem o de estrangeiros como do americano Thomas Sowell, outro exemplo de quem não se curva ao canto infrutífero das sereias ideológicas que pregam “negros x brancos” e “nós x eles”. Se existe uma “consciência negra”, difícil imaginar um representante mais qualificado e admirável.

Sou fã convicta de Thomas Sowell, autor de dezenas de livros fundamentais sobre política, economia e também sobre questões raciais complexas e polêmicas. Sowell é uma das grandes referências intelectuais das últimas décadas e muitas de suas obras já foram traduzidas para o português. Um dos mais brilhantes economistas da história, Sowell é uma presença inconveniente para os embaixadores das narrativas que usam o negro para manipular ideias que vão da eterna culpa da sociedade pela escravidão à adoração mais servil ao politicamente correto. Sowell é um gigante do pensamento intelectualmente honesto e um exemplo de superação, trabalho duro e talento — e, talvez por isso, muitos preferem fingir que ele não existe.

Nascido em 1930 na Carolina do Norte, Sowell perdeu o pai ainda criança. Sua mãe, doméstica, já tinha quatro filhos e ele acabou sendo criado por uma tia-avó no Harlem, o mítico bairro negro nova-iorquino. Seus primeiros anos de vida foram durante a Grande Depressão americana, com grandes dificuldades financeiras, e, mesmo assim, ele foi o primeiro da família a passar da sexta série. Aos 17 anos, o adolescente teve que largar a escola para ajudar a família e foi entregador, torneiro-mecânico. Aos 21, durante a Guerra da Coreia, alistou-se na Marinha.

De volta ao mercado, Sowell se formou com louvor em economia em Harvard, complementando os estudos com mestrado em Columbia e um doutorado pela Universidade de Chicago, uma das mais respeitadas escolas de economia do mundo. Seu primeiro trabalho como economista foi no governo federal, realizando estudos sobre o impacto do salário mínimo no emprego. Até aquele momento, Sowell se dizia um marxista, mas nada como uma experiência rápida como funcionário público para mudar para sempre sua cabeça. O que pode parecer óbvio para o cidadão comum que depende do estado é motivo de espanto para muitos intelectuais.

Ao perceber que a política de salário mínimo criava uma barreira de entrada para negros com pouca experiência ou especialização no mercado, gerando desemprego em vez de vencimentos mais altos, Sowell se surpreendeu ao entender que nenhum funcionário do Ministério do Trabalho estava interessado em suas descobertas. Foi então que percebeu que os burocratas do governo não tinham qualquer compromisso com os resultados práticos de suas políticas e que a única preocupação era a manutenção dos próprios empregos. Foi a lição que mudou sua vida.

O aluno mais brilhante de Milton Friedman nunca relativizou ou ignorou o racismo, do qual já foi alvo, mas escolheu rejeitar a vitimização por entender que ela escraviza a alma numa agenda de ressentimento e ódio que nunca termina bem. Ele preferiu vencer com inteligência, talento e trabalho duro e sua vida é uma prova definitiva de como tudo é possível quando há disposição pessoal e um ambiente com abundância de oportunidades, o que só uma sociedade livre e próspera fornece.

O menino negro e pobre da Carolina do Norte se tornou um ícone no mundo acadêmico e uma voz ativa nos anos 80 e 90 contra a política de cotas raciais, principalmente nas universidades da Califórnia. Através de suas pesquisas, ele mostrou que a lei de cotas americana (affirmative action) era um desastre para a comunidade negra. Em suas palestras e entrevistas ainda nos anos 80, Sowell mostrava que a política de cotas raciais para admissões servia apenas para ilustrar boas intenções por parte das universidades, mas que nunca apresentava as reais consequências.

Thomas Sowell expôs durante anos que os números de estudantes negros graduados e com diploma após quatro anos nas universidades eram frustrantes. Apenas na Universidade da Califórnia em Berkeley, por exemplo, 70% dos negros que entravam usando o programa de cotas raciais desistiam da vida acadêmica ainda no primeiro ano, o que não acontecia antes da adoção do sistema de cotas. E Sowell foi a campo publicamente, contra o discurso vitimista e o politicamente correto, para apontar o quanto a política de cotas prejudicava a comunidade negra.

Aplaudido e respeitado como professor de algumas das principais universidades americanas, como UCLA, Harvard e Stanford, Sowell sempre defendeu — e mostrou com vastas pesquisas — que a política de cotas raciais colocava muitos negros em ambientes em que não estavam academicamente preparados para estar, fazendo com que esses potenciais bons alunos de universidades menos badaladas se tornassem péssimos estudantes de outras grandes faculdades, o que foi comprovado por outros estudiosos e autores como Malcolm Gladwell.

Thomas Sowell celebrou quando a política de cotas universitárias foi finalmente banida na Califórnia em 1996 (Proposition 209), em um referendo com quase 55% dos votos a favor do término. Os números de admissões de negros nos anos seguintes (1998-2006) caíram quase pela metade e Sowell foi duramente criticado por apoiar a proposição. No entanto, pouco depois, entre 2007 e 2016, as admissões de estudantes negros voltaram ao patamar dos anos anteriores, mas dessa vez com a diferença de que quase todos os estudantes completavam os programas acadêmicos e conseguiam o diploma.

O menino negro e pobre criado no Harlem, hoje um dos maiores pensadores contemporâneos, rejeita o discurso de vítima da sociedade ou os mantras que entoam mais segregação e divisão travestidos de “justiça social”. Para ele, o crescimento econômico dos mais pobres precisa ser desatrelado das políticas assistencialistas da esquerda: “Embora a grande palavra da esquerda seja ‘compaixão’, a grande agenda da esquerda é a dependência. Quanto mais pessoas dependem do governo, mais votos a esquerda pode contar para um estado de ‘bem-estar social’ em constante expansão. Se você dá ao governo poder suficiente para criar ‘justiça social’, você dá também poder suficiente para criar despotismo. Milhões de pessoas em todo o mundo pagaram com a vida por ignorar esse simples fato.”

Enquanto Sowell, aos 89 anos, continua fornecendo contribuições intelectuais incomparáveis, o Brasil verá daqui a alguns dias o país parar em várias cidades, numa quarta-feira, para um feriado que tem como símbolo Zumbi dos Palmares. Respeito todos os que idolatram Zumbi, mas acredito que Thomas Sowell deveria ser seriamente considerado como um modelo alternativo para quem quer conhecer histórias inspiradoras de superação da comunidade negra. Sowell é avesso à tietagem e dá poucas entrevistas, mas isso não impede que façamos a nossa parte em render homenagens a esse gigante intelectual.

O Brasil é a prova viva dos efeitos catastróficos das falsas políticas que Sowell condena e de uma política econômica totalmente equivocada onde o Estado acorrenta seus cidadãos a abusivas regulações, infinita burocracia e altíssimos impostos que são perdidos entre tantos esquemas de corrupção e governos grandes e ineptos. Mesmo com algumas necessárias correções de rota no atual governo, vivemos uma janela única de real crescimento e progresso no país. Bons resultados já começam a aparecer. Nações prósperas que prezam e estimulam a criação de ambientes mais propícios para que todos, incluindo negros, tenham mais oportunidades para uma vida livre, próspera e feliz, aplicam as ideias de Sowell e sua verdade mais óbvia: que a realidade e a lógica sempre e inevitavelmente triunfarão sobre qualquer narrativa ou crença criada para a manipulação das massas. Quanto mais populares as ideias e ensinamentos deste ícone, melhor para Brasil e o mundo. Urge fecharmos as revistas de fofoca e abrirmos os livros de Thomas Sowell.

Ana Paula Henkel é analista de política e esportes. Jogadora de vôlei profissional, disputou quatro Olimpíadas pelo Brasil. Estuda Ciência Política na Universidade da Califórnia.

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  1. Thomas Sowell é dos meus. Eu não conheço nenhum negro(a) do meu círculo de amizades que acredita no sucesso das políticas de cotas .

  2. Parabéns pelo artigo Ana Paula. O Sr Thomaz Sowell bem que o merece e gostaria de acrescentar uma observação pessoal que sempre me chamou a atenção ao ler os artigos dele. É a capacidade incrível que tem para dizer em um simples parágrafo, com absoluta clareza, o que exigiria para qualquer um de nós um longo texto.

  3. Confundem "Consciência Negra" com "Negra consciência". O Zumbi, príncipe e escravagista, é o antagonismo do pretendido(se é que pretenderam).

  4. Fazia tempo que eu não lia um artigo tão bem escrito e com ideias tão afinadas às minhas, como este, da Ana Paula. Está de parabéns.

  5. Delicia de leitura! Me fez visitar e aproveitar alumas entrevistas fantásticas do Thomas Sowel disponíveis no YouTube! Show!

  6. Adoro ler suas colunas e de todos os outros jornalistas. Vocês me representam em nome da verdade social e politica. Sou residente em U.S. e casada com um americano. A Crusoé oferece versão em ingles da revista?

  7. Visáo simplista, se resumindo os pensamentos de Sowell,,,,,,,a realidade USA é bem diferente, lá o estado reconheceu o racismo e tem sido efetivo no combate,,no Brasil nos convencemos que náo existe, ou náo é "intenso",,,,,balela,,,,claro que temos outras mazelas, o preconceito social suplanta o racial,,,,,s/ estado suportando náo se resolve,,,,o sistema de cotas ajuda (muito) a minimizar,,,,um unico senáo, prefiro cotas sociais a cotas raciais, 90% dos náo brancos estariam contidos

    1. Uma dica para a nobre ex atleta (muito show nas quadras), leia Laurentino Gomes , vai ter uma visáo detalhada e com foco no Brasil,,,,,,fraquinha como articulista

  8. Escrito com antecedência por quem está antenada e ligando teoria e pratica! E não perdida em discursos meramente teóricos... Falou, deu para perceber o viés do discurso, sem se declarar coisaISMO.

  9. Ana Paula, onde você está estudando Ciências Políticas? Eu quero saber para poder evitar esta universidade. Estes teus textos enviesados ideologicamente e de pouca qualidade científica são piores do que a maioria das redações do ENEM. Que tal voltar para o volley?

    1. Marcos, não diria que são embasadas, ela não cita uma fonte, não inclui um link. ela só diz que seus argumentos foram "comprovados". Não dá pra levar a sério, especialmente pq já peguei várias falsidades em seus artigos, especialmente quando fala sobres os EUA.

    2. Ela estuda no google, inclusive se permite a achar que Ronald Reagan foi o mair estadista que conhece,,,,,,,,,,jogava muito voley essa moça

    3. De pouca qualidade científica ?? Não entendi! As opiniões dela sempre são muito bem embasadas.

  10. Ha anos fui a Brasilia. Me chamou atencao ver q a cidade repleta de pessoas com camisa da 'Semana da Consciencia Negra'. Era o governo Dilma e ao q parece a consciencia negra nao podia ser trabalhada nas cidades de origem. Tinha ser em Brasilia, ter aviao, hospedagem, diarias etc... Isso ocorreu ha una 5 anos e nao sei se vcs perceberam algum impacto positivo desse evento. Eu nao. Os milhoes q foram gastos la, faltou nas escolas de td Brasil mas serviu pros PTistas fazerem turismo gratuito.

  11. Brilhantes comentários. Sr. Sowell deveria e deve ser apresentado aos poucos negros bem postos (infelizmente) nesse nosso Brasil para que suas idéias sejam conhecidas, indepente da cor todos podem chegar lá

  12. Ana Paula,o que sei da verdadeira história de Zumbi dos Palmares,é de que foi um traficante de negros africanos e tinha mais escravos sob sua batuta que qualquer branco dono de engenho. Não foram só negros escravos,conheçam melhor a história do Brasil e vamos olhar com mais seriedade,sem pieguimos ,as tais das cotas.

  13. Parabéns por trazer suas idéias e verdades deste grande mestre Thomas Sowell. Não se pode manipular as massas, como o faz a maioria dos partidos políticos brasileiros. É fundamental que a educação do povo será o melhor caminho para que "a realidade e a lógica"(sic) prevaleçam sobre as atuais tendências políticas e tendenciosas dos aproveitadores da democracia (sempre para proveito próprio).

  14. Mais uma vez tenho que elogiar a Ana Paula pelo agradável, interessante e esclarecedor texto. Eu também não conhecia Thomas Sowell. Obrigado e Parabéns!

  15. Gosto muito de ler os artigos da Ana Paula, acho incrível a capacidade de buscar novas ideias em torno de temas tão polêmicos. Crusoé conta com excelentes articulistas, à altura da grandeza da revista, parabéns!

  16. Ótimo Ana Paula, parabéns! De minha parte, humildemente, não estou tão seguro que a realidade e a lógica sempre triunfarão sobre narrativas ou crenças impregnadas de ideologia. Deus permita!!

  17. Parabéns, Ana Paula! Muito bom! E, sim, alguém que comentou antes falou em "econometria"... Piadinha reveladora: três pessoas numa praia deserta, muita fome, dá à praia uma lata de comida em conserva. Um deles propõe "vamos lançar a lata contra uma pedra até que ela se rompa!". O outro, "vamos procurar algo para perfurar a lata!". O terceiro, versado em econometria, senta-se placidamente e diz: "Suponhamos um abridor de latas..."...

  18. Sempre admirei a Ana Paula como jogadora de vôlei, e tenho acompanho seus comentários sobre política. Estou encantada com este artigo. Parabéns!!!

  19. Parabéns pelo artigo! Tomara que sirva de estímulo para muitos reverem suas defesas das medonhas políticas de cotas raciais !

  20. Ana Paula, este seu artigo sobre Thomas Sowell (eu não o conhecia) é brilhante e merece ser lido por J. B. e seus secretários, ministros e aliados. Parabéns!

  21. Excelente! Sugiro a leitura do livro “não somos racistas”, do Ali Kamel, q tb cita bastante o Sowell. Duro é fazer com q essas ideias, tão óbvias, entrem na cabeça desse povinho esquerdista, ainda tão surpreendentemente numeroso por aqui... 😩

    1. Será que essas pessoas, que não tem acesso à informação, querem ter acesso?

  22. Uma abordagem científica super bem elaborada... o que precisamos neste nosso País é um ensino básico de muita qualidade que deverá ensinar os alunos a raciocinar... com iniciação à pesquisa em todas as áreas... professores bem preparados... que saibam como interpretar textos seja desde uma proposição matemática...ou sobre ideologia e seus aspectos Filosóficos...Históricos... Sociológicos... usando ainda recursos das áreas de exatas com muita propriedade!!!

  23. Muito bom. Acho que temos uma dívida eterna com o passado mas as cotas não pagarão essa dívida. Deveríamos dar ferramentas para que crianças e jovens menos favorecidos possam crescer com estímulos em liberdade e igualdade de condições. Temos que fortalecer os vínculos afetivos ou família e oportunidades de trabalho criando ambiente fértil para o desenvolvimento de competências estimulando talentos de todas as cores.

  24. Excelente matéria. Traz mais luz pra esse assunto carregado de subjetividade e vitimização. É a idéia de dividir (brancos e negros) para nos enfraquecer como brasileiros Temos que estimular as capacidades e esforços individuais. Aqueles com menor condição financeira devem ser ajudados. Sim, o racismo existe e deve ser combatido!

  25. Incrível como ele um menino pobre e preto tenha conseguido entender por aí só, ainda na juventude, que Marx era um imbecil que defendia ideias irracionais. Muitos velhinhos até hoje são escravos ideológicos.

  26. Ana Paula eu um simples mortal admiro muito vc desde os tempos em que vc brilhava nas quadras de volei até depois quando jogou nas praias fazendo grande sucesso e agora uma eximia jornalista digna da CRUSÒE. Parabéns.

  27. Dia chegará que a humanidade compreenderá que não se muda a cultura de um grupo de WhatsApp nem de um país, sem que o individuo se disponha a mudar primeiro a si mesmo e dar exemplos na própria conduta. Para isso, não há outro caminho que não o de deixar de cultuar “consciências negras” para cultivar os tantos exemplos deixados por tantas “consciências iluminadas” como é o caso da de Thomas Sowell. Dia chegará que o indivíduo compreenderá que é ele o único herdeiro de si mesmo

  28. Parabéns Ana Paula, pela síntese da vida Thomas Sowell cujos exemplos de luta confirmam o que Gonçalves Dias – um mestiço descendente de brancos, índios e negros – já havia dito: “A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar!” Dia chegará que a humanidade compreenderá que compaixão não é sentimentalismo, que sua maior miséria é a ignorância que impede ao indivíduo bastar-se a si mesmo, tornar-se cidadão e deixar a mendicância de trocar voto por pão.

  29. OTIMA MATERIA ANA PAULA . Mas no Brasil , a esquerda prefere homenagear o Zumbi racista que mandou matar o Ganga Zumba porque ele queria fazer um acordo de paz com os brancos . Além disso a esquerda achincalha a princesa Isabel e os abolicionistas e exalta o quilombo de Palmares onde havia escravidão . Só eram livres os escravos que chegassem ao quilombo por conta própria . Os escravos capturados viravam escravos do quilombo . 🇧🇷

  30. Cada vez tenho mais prazer em ler os textos produzidos pela Ana Paula. Parabéns!!! Há tempos venho enfrentando “críticas” por defender quotas sociais em detrimento de quotas raciais. sempre agi por empirismo, agora ela me apresenta Thomas Sowel. Obrigado!

  31. Que delicia ler algo verdadeiro , no sentido exato da palavra .Como é animador ler algo com propósitos honestos diante de tantos artigos de manipulação escrachada e porca vistos diariamente . Parabéns .

  32. O texto é tão belo quanto a autora. Admirador da atleta, profissional, que nos proporcionou tantas alegrias, tanto quanto da figura feminina. Agora me rendo a este

  33. Ana Paula escreve com muita lucidez e inteligência. Sou fã de Thomas Sowell pela sua enorme capacidade de sair do óbvio e entrar em temas polêmicos. Só um negro pode falar de outro negro sem a patrulha racial começar a berrar e gritar.

  34. Nossa" Que artigo! Parabéns, Ana Paulo. Nunca ouvi falar de Thomas Sowell mas vou me informar e ler sobre ele. Obrigado pela dica.

  35. Texto soberbo . Falem o que quiserem mas no momento que se toma qualquer atitude que separa o homo sapiens em inexistentes raças, mesmo que com boas intenções , isso é por definição racismo ! Isso é insofismável !

  36. Excelente. Peço ao Mario: libere este artigo antes do dia 20. O povo precisa deste texto. É um ajuda às transformações necessárias da nossa mendicância ã alguma coisa menos doentia.😘

  37. Meu comentário é enviesado. Sou fã do Thomas Sowell há muitos e muitos anos. Quanto ao artigo: Simplesmente brilhante. Parabéns!

  38. A única coisa boa deste artigo é que ela junta no título escravidão ideologica e Sowell. Como qualquer bom economista sabe, as análises do Sowell não se sustentam com base nos dados e nas análises econométricas. Quando alguém continua insistindo em idéias ultrapassadas mesmo quando elas foram rejeitadas, a pessoa deixa de ser cientista e passa a ser um escravo da ideologia. Este é o Sowell hoje. Um bom cientista no passado que hoje tornou-se um escravo da sua ideologia arcaica. Triste fim!

    1. Poderia consubstanciar a sua tese? En passant, apenas para ajustarmos nossos zeros, 'sou fã' de Steven Pinkler. Algum comentário sobre The Blank Slate? Se não, atualize-se. E olhe que é coisa antiga...

    2. Prezado José: “Pergunte a qualquer negro americano se somente com trabalho duro ele conseguirá atingir os seus objetivos de vida”. Possivelmente ele dirá que não. Pergunte a qualquer pessoa quais são seus objetivos de vida. Penso que a imensa maioria não saberá responder. Por não saberem quais são os objetivos da vida, é que muitos trabalham duro e nunca os realizam. O homem ainda conserva dentro de si, muitas mentiras.

    3. José, soberba, empáfia e presunção NUNCA são boas conselheiras. Não imagine ser dono da verdade...econometria? Parece que você precisa se atualizar.

    4. Kkkkkkkkkkk. Dois idiotas abaixo. Um que não sabe o que é ciência e outra, coitada, não sabe nem se expressar.

    5. Quanta idiotice. As idéias de Sowell continuam plenamente válidas e corretas. Tudo que já li dele até hoje faz profundo sentido. Quem "provou" que as análises dele não se sustentam "com base em dados e análises econométricas", algum economista idiota keynesiano? E você ainda acredita em Econometria?

  39. Complementando o que acabei de escrever antes, seu artigo é perfeito por várias razões. Entre elas, o de caracteriza em tão pouco espaço, o que é racismo e a maneira exata de implementa-lo, em uma narrativa de perseguição racial. Você conseguiu demonstrar em poucas palavras como a esquerda manipula os desavisados ou desinformados. Uma pena não poder copiar e veicular isso, indicando a origem, como em outras publicações podem ser feitas... Muitos desavisados se beneficiariam dessa informação.

    1. Gostei muito da sua análise.Vou procurar conhecer esse autor.

  40. Minha cara Ana Paula. Talvez você saiba muito pouco de economia, por isso escreve estas besteiras. Você saber que as ideias do Sowell não se sustentam quando se usa métodos econométricos, tal qual uma regressão múltipla. Portanto, leia mais as coisas que você escreve antes de tentar nos convencer da sua cegueira ideológica. Pergunte a qualquer negro norte-americano se somente com trabalho duro ele conseguirá atingir os seus objetivos de vida. Vá a campo. Estude. Abra a sua mente!

    1. E qual a sua escola de Economia? Bom, pelo visto você acredita em Econometria. A partir disso, já não espero nada de você. Deve ser mais um keynesiano tapado.

    2. Claramente o retardado é você. Você sabe ler? As idéias do Sowell não se sustentam quando se usa os métodos estatísticos apropriados. Entendeu idiota? Se você não sabe o que é regressão múltipla, vá aprender. Porq

    3. Jose , você é retardado mesmo ou só tá fazendo tipo!? “Pergunte a qualquer negro americano “....Sowel serve!?!? É cada um que aparece...

  41. O lugar comum dos que querem "o negros de volta ao seu lugar" é idolatrar Thomas Sowell como o negro mais brilhante da história. Se assim não fosse, ele seria uma nota de rodapé entre centenas de outros economistas que falam a mesma coisa. Sowell é fetiche dos que não suportam a desigualdade racial só porque é um negro criticando cotas, e para os brancos que odeiam ter que admitir a desigualdade, serve de alívio para a consciência.

    1. Assim falou o branco que nunca sofreu racismo e nasceu em família rica. Acha que venceu pelos próprios méritos com pai e mãe garantindo segurança financeira e vaga em universidade. Thomas Sowell é citado como grande exemplo por racistas porque os racistas acham que os pobres que estão se matando há gerações pra sobreviver são vagabundos, e querem que os negros saiam do nada e cheguem por esforços próprios no mesmo lugar que os filhinhos de papai chegam com a grana dos pais e avós.

    2. Não, imbecil. Thomas Sowell e seus admiradores querem uma sociedade livre de verdade onde todos vençam por seus próprios méritos e não pela sua cor de pele. Exatamente o contrário do racismo. E as medidas supostamente "anti-racistas" que você tanto defende só produzem mais escravidão do sujeito ao Estado. Não entendeu nada do que leu no texto?

  42. Como pode uma pessoa se superar a cada semana? Teu artigo, Ana, ilustra e ilumina com inteligência e graça o nosso momento político. E aponta um caminho singelo e duro. É o caminho do trabalho e do estudo. Que orgulho podemos ter por contarmos contigo na Crusoé. Tu e o Mario encarando o página em branco e pavimentando com a palavra a distância entre a nossa alma e a de vocês. Abraço

  43. Excepcional texto Ana. Parabéns! O Brasil de fato tem vivido de extremos ou a simples negação quando o assunto é o passivo social.

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