Jorge Araújo/FolhapressCollor durante a campanha em 1989: capítulo anterior à primeira debacle

De suspeito a suspeito

Trinta anos depois da eleição que resultou na chegada de Fernado Collor ao Planato, o outrora "caçador de marajás" enfrenta problemas trabalhistas nas suas empresas e continua na mira da Justiça
15.11.19

Brasil, 15 de novembro de 1989. Pela primeira vez desde o fim da ditadura, o país ia às urnas para eleger um presidente da República. Na tarde seguinte, o mais jovem entre os 22 candidatos, Fernando Collor de Mello, de 40 anos, comemorava com familiares e assessores em um churrasco na mansão de um empresário amigo, no Lago Sul, o resultado da apuração parcial. Ele estava garantido no segundo turno das eleições, na condição de candidato mais votado na primeira etapa do pleito. Eram tempos de cédulas de papel e contagem demorada. As noites anteriores haviam sido longas. Collor ia para a cama por volta de 1 hora da madrugada, após muitas doses de uísque Logan. Um mês depois do primeiro turno, rechaçando alianças sob a alegação de que não abriria mão de nenhum item do seu programa de governo em troca de apoio no Congresso, ele conquistava 51% de votos válidos em uma disputa renhida e de extrema polarização política com Luiz Inácio Lula da Silva. A teimosia de prescindir de aliados capazes de lhe franquear sustentação política custaria caro mais adiante: seu governo seria implodido em menos de dois anos, alvo de impeachment, em meio à grave crise econômica e denúncias de montagem de um esquema de desvio de dinheiro público. Exatamente três décadas após a eleição que o levou à Presidência, o hoje senador Collor não sai da mira da Justiça.

Investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, entre elas a que culminou com a Operação Arremate, desdobramento da Lava Jato, envolvem o senador em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de compras de imóveis por laranjas em leilões de bens penhorados pela Justiça. De acordo com a PF, as apurações visam a identificar e comprovar “o provável envolvimento” de Collor em arremates de imóveis em hastas públicas ocorridas em 2010, 2011, 2012 e 2016, por meio de testas-de-ferro. Não foi propriamente a reestreia de Collor nas páginas político-policiais. Quatro anos atrás, a mesma Casa da Dinda que fora um dos pivôs da derrocada de Collor, havia voltado aos holofotes. Carros luxuosos, em fila indiana, deixavam a sua garagem — uma Ferrari, uma Lamborghini e um Porsche. Era 15 de julho de 2015 e policiais federais cumpriam mandados de busca e apreensão na Operação Politeia, para apurar o envolvimento de políticos em esquema de desvios da Petrobras. Fernando Collor estava incluído.

No ano passado, quando se candidatou ao governo de Alagoas, Collor declarou um patrimônio de 20 milhões de reais à Justiça Eleitoral, volume que fazia dele o nono mais rico entre os 81 senadores da República. Entre os bens declarados por Collor estavam 13 veículos, sem incluir as supermáquinas apreendidas pela PF na Casa da Dinda e devolvidas depois ao ex-presidente, por ordem do Supremo Tribunal Federal. Collor as omitiu, claro. A Ferrari vermelha modelo 458 Italia, fabricada em 2010, foi avaliada em 1,8 milhão de reais pela PF. A Lamborghini Aventador LP 700-4 Roadster 2013/2014 foi orçada em torno de 3,9 milhões. Já o Porsche Panamera Turbo fabricado em 2011 valeria 1 milhão de reais. O trio está em nome de uma das empresas declaradas pelo senador, a Água Branca Participações. À Justiça Eleitoral, Collor também informou ter 29 terrenos, apartamentos, casas e prédios residenciais. Só em obras de arte, o ex-presidente disse possuir cerca de 2 milhões de reais. A coleção inclui quadros de Portinari, Di Cavalcanti e Frida Khalo. Nesse caso, há outra suposta irregularidade. A PF diz que o senador lavou 4,6 milhões de reais por meio das obras. O dinheiro, de acordo com as investigações, teria passado pelas empresas de comunicação da família, hoje sob a ameaça de fechar em função de dívidas.

Pedro Ladeira/FolhapressPedro Ladeira/FolhapressO ex-presidente 30 anos depois: em apuros na Justiça e nos negócios
As Organizações Arnon de Mello, conglomerado de empresas de comunicação fundado em 1934 pelo ex-senador udenista Arnon Afonso de Farias Mello (1911-1983), pai do ex-presidente, outrora maior e mais influente do Norte e Nordeste, chegam aos 85 anos de existência com 11 empresas e uma dívida de quase 300 milhões de reais com funcionários, ex-funcionários e a União, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A TV e a Rádio Gazeta devem 95% desse valor. Os débitos trabalhistas respondem por quase metade do passivo. A dívida com os empregados da TV alcança 140 milhões de reais. Já os funcionários do jornal têm a receber 113 milhões de reais. O montante corresponde à soma de 173 processos tramitando na Justiça do Trabalho em Alagoas contra as empresas da família Mello, das quais Fernando Collor é sócio majoritário. Há duas semanas, a Gazeta de Alagoas anunciou o fim de sua versão impressa diária. A partir de janeiro, terá apenas edições semanais, aos sábados. O novo outono de Collor não é apenas político.

Não fosse uma decisão publicada pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ, às 23h57 de 29 de agosto, os prédios e outros bens das Organizações Arnon de Mello iriam à leilão na manhã seguinte para quitar parte da dívida trabalhista. A defesa conseguiu essa vitória sob a alegação de que os bens descritos no leilão estão em recuperação judicial e, caso fossem arrematados, inviabilizariam o funcionamento das empresas. Um juiz concordou com os argumentos. A incerteza aumentou para os funcionários do grupo, sem perspectiva de receber algo a curto ou a médio prazo.

Além dos trabalhadores, quem também recorre à Justiça para garantir o seu quinhão na fortuna de Collor é Rosane, a ex-primeira-dama do Brasil. Como forma de pagamento da partilha de bens pelos anos em que estiveram casados, ela pediu a penhora da mansão onde mora, em Maceió. Avaliada em 5 milhões de reais, a casa pertence ao senador, mas Collor deixou Rosane ocupá-la desde o fim do casamento. Além da refrega pela partilha de bens, ela ainda trava com o ex batalhas judiciais pelo não pagamento de pensões alimentícias.

Pedro Ladeira/FolhapressPedro Ladeira/FolhapressA Polícia Federal apreende os carros de luxo de Collor na lendária Casa da Dinda, em 2015
Para continuar sem trabalhar, dedicando-se à rotina entre a malhação diária na academia de ginástica, os cultos na igreja e os trabalhos sociais, Rosane recebe uma pensão de quase 30 mil reais do ex-marido. O suficiente para a ex-primeira-dama manter a mansão em Murilópolis. O imóvel no bairro nobre de Maceió tem, entre outros atrativos, quadra de tênis, campo de futebol, piscina e heliponto. A pensão fixada pela Justiça na época da separação, em 2005, de 30 salários mínimos mensais, só começou a ser paga quando o STJ deu parecer favorável a um recurso de Rosane, há pouco mais de seis anos — ele ficou sem pagar entre 2005 e 2007 e teve de começar a depositar o valor em juízo, que depois foi repassado a ela. A decisão deixa claro que Collor poderia ser preso em caso de descumprimento.

Collor, a atual mulher, Caroline Medeiros, e as filhas também desfrutam de uma vida de luxo na capital do país. Embora mantenha a discrição no Senado, o ex-presidente, não raro, é visto à vontade nos mais badalados eventos da corte brasiliense. O político alagoano não desfila mais de lancha ou arrisca acrobacias em jet ski no Lago Paranoá, como nos tempos de presidente, mas vai à academia três vezes por semana e corre pelas ruas e áreas verdes do Lago Norte, onde fica a Casa da Dinda. Em fevereiro, o Supremo instaurou inquérito para apurar o uso de dinheiro público na manutenção da mansão. Em 2017, Collor gastou cerca de 40 mil mensais da cota parlamentar com segurança, conservação, limpeza e jardinagem na propriedade.

Já em Maceió, Collor e família têm à disposição um apartamento avaliado em 3 milhões de reais, de frente para o mar. Mas, com a crise nas empresas, eles costumam evitar a capital alagoana: receiam manifestações dos funcionários e ex-funcionários do grupo. Em meio à derrocada das Organizações Arnon de Mello, está em jogo o futuro político do clã em Alagoas. Há um mês, o governador Renan Filho, do MDB, abriu artilharia contra Collor. O filho do senador Renan Calheiros, ex-aliado de Collor, tem atacado o ex-presidente em entrevistas e em eventos públicos. Renan Filho e Collor são potenciais adversários em uma disputa ao Senado em 2022. Governador reeleito, Renanzinho, como é conhecido, pretende se candidatar à única vaga de senador do estado nas próximas eleições. Collor almeja renovar o mandato.

Os planos, no entanto, podem ser frustrados caso as investigações da PF avancem. O ex-caçador de marajás tem alternado derrotas e vitórias nos tribunais. Relator da Lava Jato no STF, o ministro Edson Fachin arquivou uma denúncia apresentada em maio contra o senador. Considerou que houve prescrição. Mesmo com o arquivamento, Collor ainda é réu em uma ação penal e investigado na Operação Arremate. Na trajetória do ex-presidente deposto, a história se repete como um looping interminável.

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  1. Não consigo acreditar no Brasil, pelo simples fato de que aqui o crime que se fez no passado, prescreve dentro da justiça. Onde já se viu um crime prescrever? Só aqui neste País de nefastos, juristas que acham que o tempo conserta o erro. Como pode um roubo prescrever? Deixando de ser roubo? Como pode um assassinato prescrever? Houve ressurreição do morto? Temos que reescrever a Constituição Federal, URGENTE, antes que cidadãos de bem, sejam condenados por falar a verdade.

  2. É o investigado pela justiça, tentando alertar quem não agiu contra o país...E há gente que acredita nesses "professores da arte de governar". O pior ainda é quando veículos, em que se supunha corretos, dão voz a marginais que se tornaram políticos. Tempos carrancudos...

  3. É o investigado pela justiça, tentando alertar quem não agiu contra o país...E há gente que acredita nesses "professores da arte de governar". O pior ainda é quando veículos, em que se supunha corretos, dão voz a marginais que se tornaram políticos. Tempos carrancudos...

  4. Me desculpem os alagoanos mas eles dão votos a cada bandidos! Collor, os Calheiros etc... No final é isso que dá, ladrões do nosso dinheiro, corruptos, mentirosos fazem o pior para o Brasil e até mesmo para o estado do Alagoas.

    1. Onde se investe pouco em Educacao, e' festa pra politico ladrao. Vide Alagoas, Para, Piaui, enfim, quase todo norte e nordeste.

  5. Essa turma do colarinho branco, político de foro privilegiado, deitam e rolam daquilo que desviam do contribuinte brasileiro, e são amparados pela justiça? suprema deste país, ainda chamado Bananolândia!

  6. Esse é o famoso ex caçador de marajá que caçou mesmo foi a poupança dos aposentados e quantos não morreram de tristeza!

  7. Eu nao consigo acreditar sequer na falencia das empresas dele. Pra mim sao frudulentas. Mas mesmo q sejam verdadeiras, e'um acinte ele estar devendo aos funcionarios e ostentar todos aqueles carros, obras de arte, mansoes etc... enquanto os funcionarios passam necessidades. cade a justica???? Sera q ela existe????

  8. O pior de tudo é constatar que continua exercendo cargo político legitimado pelas urnas... E vai se reeleger quantas vezes quiser. O eleitorado em geral gosta dessas figuras.

  9. A historia desse Sr. e a do Maluf sao o resumo da historia da impunidade brasileira com a participacao do STF. Eles dizem q foram inocentados pelo STF. Na verdade, os processos foram arquivados por decurso de prazo. O STF nao deve ter tido tempo pra analisa-los. O descalabro do STF nao comecou agora. Ele sempre foi assim, uma vergonha. So q agora tem a internet q poe luz onde nao havia.

  10. É preciso aplicar o mesmo destino que foi dado ao PCFarias. Que teve morte matada, ou seja: se matou e depois matou a amante.! Rsrsrsrsrsrsr!

  11. O Brasil cotinua sendo o país dos malandros e sem dúvida alguma pela morosidade da justiça. E eles sabem disso. Quem tem grana vive-se bem com contratos milionários de bons advogados e os “ladrões” de galinhas vão para o galinheiro superlotados. É a vida, senhores...

  12. Quando vamos acabar com estes caciques da política. Não é possível que ainda vamos ter tantos caciques. Só o povo pra acabar com com isto. Todos na rua.

  13. o que me impressiona é a ignorância do povo que aínda elege indivíduos como o dito senador e o governador. Estes ainda confiam na possibilidade de eleição e NÃO LIGAM, não estão nem aí, por esse tipo de notícia. Porque sabem, ou acreditam piamente, que vão ser eleitos. É! Cada povo tem o representante que merece. Então! Quem é o verdadeiro culpado pela situação? o eleito ou o eleitor.

  14. Sem saudosismos... mas um importante chefe de Estado francês teria dito a décadas atrás: "esse não é um país sério". Polêmicas a parte... se foi dito ou não... a frase cai como uma luva.

  15. De uma coisa eu chego à conclusão. Corrupto nunca mais tem sossego na vida nem sabe se o patrimônio que imagina ter é seu mesmo. Deve fazer muito mal à saúde

    1. Ladrão que defende ladrão ..... Diz uma corrupção do atual....

    2. Collor ao menos coordenou pessoas em comissões no Congresso. O esdrúxulo está em quem nunca teve uma experiência sequer de gestão em 30 anos no Congresso Nacional ser alçado logo à Presidência da República...

  16. Esse é o retrato do pais, paraíso da corrupção e da impunidade ... quando ousaram mudar essa realidade, o STF tratou de restabelecer o "status", que nos mantém um país pobre e subdesenvolvido ...

  17. O maior escárnio é que esse meliante sempre fala que foi inocentado pelo STF, portanto que seu impeachment foi um golpe. Esse discurso ainda convence pessoas tolas em Alagoas que se mantêm fiéis eleitoralmente a esse playboy velho.

  18. Pois eh! Venho há muito tempo falando dos "escrotos" "adevogados" que trabalham contra o Brasil e nunca a favor da JUSTIÇA, pois visam apenas aumentar suas contas bancárias (alô OAB!). Por isso, um "verme" como o COLLOR fica solto, dando "balão" em todo mundo, enquanto seus processos prescrevem. Mais: tô sabendo que ministros dos Tribunais tem o maior "medão" do tranqueira! Não sei por que!

    1. ELE ESTÁ CERTO. O POVO BRASILEIRO Q ESTÁ ERRADO POR SER IGNORANTE DE PAI, MAE E PARTEIRA.

  19. Este escroto e os Renans da vida existem politicamente por culpa de grande parte do povo pobre e ignorante alagoano que vota nesta gente por falsas promessas e que nada fazem a não ser enriquecerem sugando por todos os meios o dinheiro público e cujo povo continua a viver em extremo estado de pobreza. Além disto temos uma justiça a serviço dos ricos cujos processos nunca tem fim e acabam prescrevendo. Onde este sujeito conseguiu reunir toda esta fortuna, como senador??? Impossível.

  20. Excelente matéria, retratada de forma clara e objetiva, mostra como a justiça é lenta não só em relação a cumprimento de pena, mas também em concluir processos. Está lentidão arrasa o desenvolvimento do país.

    1. Qual será o nosso futuro? Enquanto os nossos queridos parlamentares defenderem os ladrões com a chancela dos " legalistas" kkkkkkkk

  21. Gostei do artigo. Escrito de forma clara e contundente. Apenas uma opinião: "CARROS luxuosos, em fila indiana, deixavam a sua garagem - UM Ferrari, UM Lamborghini e um Porsche."

  22. Prescrição! Termo comum para os processos de “políticos” e “ricos”, de índole de corrupção! Pela Justiça morosa brasileira! A prisão em segunda instância, seria um inibidor desses atos ilícitos! O Congresso Brasileiro é o responsável em legislar esta matéria! Irmãos brasileiros, fiquemos atentos à votação dessa matéria, nas próximas eleições temos como reprovar os que forem contrários ao pensamento de cada um de nós!

  23. Esse animal asqueroso deveria ser desprovido de todos os seus bens e morrer na cadeia. Mas, como estamos no Brasil, o prejuízo maior ficará, como sempre, com a sociedade.

  24. Se trata de um verme que continua sem punição. Triste estado de Alagoas pois o Collor e o bandido RENAM MANCHAM A IMAGEM DESTE LINDO ESTADO

  25. Este verme, junto com a Zélia, causou um prejuízo enorme ao povo brasileiro trabalhador que com muito sacrifício juntava o seu dinheiro na poupança e também causou mortes. Merece cadeia este salafrário!!!

    1. Porque a Casa da Dinda é propriedade particular dele, não é do Estado.

    1. Seria muito bom. Todavia a grande maioria da população se sente coagida ou não tem interesse pela mudança.

    1. Porque ,Renazinho senador,adivinha,filho de rato,rato será.Alagoanos não permitam.

    1. O meu pobre Estado de Alagoas está dividido: metade pertence a quadrilha dos Calheiros e a outra ao gangster Collor de Mello! Um importante Estado brasileiro refém de duas gangs perigosas! Pena!

    1. Pai político ladrão, filho político ladrão, neto político ladrão... É assim que funciona a oligarquia em vários estados do Brasil, sobretudo os do nordeste.

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  26. O poder que alguns detêm, muitas vezes advém de usufruto de classes humildes que sangram com o descaso em causas trabalhistas, injustiças, abandono da razão e da moral... será que esse povo dorme bem sabendo disso tudo?

  27. Sempre que existir eleitores que gastam seu tempo indo às urnas para votar nos Collors e Renans, seremos um país do desgovernos e desmandos. Quando esses eleitores aprenderão que a única arma que possuem é o voto. Reclamar de quê? Para quê e para quem? Acordem, por favor!

    1. Vergonha desses representantes da justiça, que coniventes, se fazem de cegos para manter impunes esses usurpadores do dinheiro público. Até quando vamos suportar isso???

  28. A chamada NA MIRA DA JUSTIÇA é hilária. Só se for daquelas espingardinhas de rolha dos parques de diversão para derrubar maço de cigarro Continental sem filtro.

  29. Ótima reportagem. Mas o que mais me chama a atenção é o fato de que o povo brasileiro vem, desde 1989, sonhando com um país sem mordomias para o serviço público e sem corrupção, perdendo todas as batalhas para o status quo. De Collor a Bolsonaro, só a esquerda consegue governar, através de alianças espúrias e roubalheira geral. Bolsonaro parece ter cedido às pressões que derrubaram Collor por fazer o mesmo que seus carrascos já e também faziam. O Brasil é uma potência desperdiçada...

  30. Pobre Alagoas, o nome é significativo, estado alagado com corruptos e semi analfabetos políticos. Vejam quem são os coronés.

  31. Respeito a opinião de todos que defendem a democracia, com a existência de organizações autônomas e independentes. Este nosso STF porem usa sua força, somente para proteger corruptos.

  32. Não foi o stf que ABSOLVEU Fernando Collor de Melo ? Então . Viva o stf : o escritório do crime e paraíso dos corruptos !!!!

    1. Poucos têm o temor de DEUS em seu coração, é por isso que a maioria (infelizmente) são dominados pelo diabo e seus asseclas, através o medo!

  33. Gente que loucura? Como a bandidagem consegue viver assim? Olha, temos que ajudar nossos irmãos alagoanos a ñ votarem nesse tipo de gente. Será excelente para Eles, é especialmente para o BRASIL.

    1. As oligarquias alagoanas mantém a ignorância e a extrema pobreza . Collor , Calheiros , Gomes , Sarneys e tantos outros notórios corruptos nordestinos mantém tudo isso para continuarem se perpetuando !!!!

  34. De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. Rui Barbosa Fora Collor!

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