Adriano Machado/Crusoé"A esquerda usou as minorias, usou a dor deste povo como bandeira política"

‘Chega de briga!’

A ministra Damares Alves, dos Direitos Humanos, diz que a esquerda precisa parar de usar a bandeira das minorias para obter ganhos eleitorais e defende que é chegada a hora de fazer a "reconciliação" entre grupos que historicamente se digladiam
06.12.19

Advogada e pastora evangélica, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, 55 anos, é um dos símbolos da ala ideológica do governo Bolsonaro. Dona de posições firmes, empilhou polêmicas desde que assumiu a pasta. Mas não se arrepende de nenhuma delas. “Sou coerente. Desde a transição, minhas falas são sempre as mesmas. Que polêmica tem menina vestir rosa e menino azul?”, indaga. “Penso do mesmo jeito e atuo do mesmo jeito.” Damares diz que é alvo constante de críticas por compor o que chama de pilar do governo, ao lado de Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Abraham Weintraub (Educação), e por comandar o ministério responsável por zelar pelos “valores que Bolsonaro quer mudar”. Também há, segundo ela, um certo preconceito religioso por parte dos que a criticam. “Há uma discriminação por eu ser pastora”, lamentou.

Apesar de alvejada por suas opiniões que contrariam o mainstream, a ministra jamais se nega a abordar temas sensíveis. Nesta entrevista a Crusoé, ela afirma que foi, é e será uma ativista contra a ideologia de gênero. Embora discorde da expressão “cura gay”, ela diz acreditar que as pessoas podem mudar de orientação sexual. “Existem héteros que deixam de ser héteros para viver a homossexualidade. É possível? É. E existe gay que não quer mais viver a homossexualidade e quer se casar com uma mulher. Agora, se você deixou de ser hétero para ser gay, você não é ex-hétero, você é gay.” A ministra também se coloca contra a liberação de jogos no Brasil e defende restrições ao uso medicinal da maconha. Eis os principais trechos da conversa.

A sra. ficou em silêncio semana passada, em uma entrevista coletiva, e foi criticada por isso. Houve exagero na crítica?
Não. Eu queria que falassem, bem ou mal, mas que falassem que eu fiquei em silêncio e por que fiquei em silêncio. Não causei nenhum prejuízo à imprensa. Estavam todos no Palácio (do Planalto). Fiz isso meia hora antes (do lançamento da campanha de enfrentamento à violência contra a mulher). Então, ninguém gastou gasolina, ninguém gastou combustível, ninguém se deslocou, estava todo mundo lá. Eu queria ter feito um dia antes, mas aí pensei: poxa, se eu fizer um dia antes, se eu convocar num domingo, o pessoal vai sair de casa… Então vamos fazer ali mesmo que já está todo mundo lá. O objetivo foi alcançado. É muito ruim tirar a voz de uma mulher.

A sra. é uma das figuras mais criticadas da equipe de Jair Bolsonaro. Há certo preconceito em relação a alguns integrantes do governo?
Eu não dou declaração polêmica. Sou coerente. Desde a transição, minhas falas são sempre as mesmas. Quem faz a polêmica é a imprensa. Que polêmica tem menina vestir rosa e menino vestir azul? Tem alguma polêmica nisso? Menina não pode vestir rosa? Quem faz a polêmica é a imprensa. Eu coloco minhas posições, mas infelizmente elas geram polêmicas. É diferente.

No seu caso, acha que tem a ver com o fato de ser evangélica?
O presidente Bolsonaro não prometeu grandes obras para ser eleito. Ele foi eleito num tripé, e isso é óbvio: segurança pública e combate ao crime, economia e valores. E tu percebes que são os três ministros mais criticados? Olha o que fizeram com o Sergio Moro, o que fizeram com o Paulo Guedes, o que fizeram comigo, com o Abraham (Weintraub) e com o (Ricardo) Vélez (ex-ministro da Educação). Os valores estão aqui e na Educação. Esses ministros são os pilares do Bolsonaro. As críticas a mim tinham motivação política: combater um dos pilares do Bolsonaro. Se eu fosse ministra, por exemplo, do Turismo, acho que não teria recebido tanta crítica. A crítica não é à pessoa da Damares, mas à pasta que está sendo conduzida por uma pastora, a pasta dos valores, os valores que Bolsonaro quer mudar: vamos desqualificar essa mulher para ela não mexer nesses valores. O que a gente viu por aí foi um ingrediente muito forte de um preconceito religioso também, uma discriminação pelo fato de eu ser pastora. As maiores polêmicas estão ligadas ao pé de goiaba, estão ligadas ao fato de eu declarar publicamente que sou terrivelmente cristã, de eu, em nenhum momento, separar e dizer: estou renunciando à minha fé. Não posso renunciar à minha fé. Houve aí um preconceito religioso muito forte em relação a mim.

Quais são os principais problemas do país na área de direitos humanos?
Existem muitas violações de direitos. Se você olhar, o tempo todo tem uma violação de direitos. Os direitos da criança estão sendo violados. O não atendimento num posto de saúde de uma criança que está morrendo é uma violação de direito. Uma mulher ter um bebê na calçada da maternidade é violação de direitos. Estou com imagens de hospitais de Manaus em que as mulheres, para ter bebê, estão disputando a cadeira. Não é nem mais leito que elas estão disputando. É muito desumano uma mulher, num trabalho de parto, em pé, segurando seu soro. Então, tem todos os tipos de violação de direitos. Mas não é só o direito da criança. O direito do idoso também está sendo violado no Brasil. Existe muita crueldade no Brasil, existe muita violência.  A violação de direitos no Brasil ocorre em todos os segmentos: criança, mulher, adolescente, jovem, idoso, pessoas com deficiência. A gente precisa lutar. Este aqui é o ministério dos direitos, da garantia de direitos, da preservação de direitos.

Como a sra. analisa a visão do presidente Jair Bolsonaro sobre direitos humanos?
É exatamente a visão que eu esperava dele.

Em alguns pontos a visão dele não é divergente da sua, como no caso dos índios, que a sra. costuma defender?
O presidente tem uma visão de indigenismo que não é só dele. Muita gente pensa assim. Por exemplo, ele entende que o índio tem direito, se ele quiser, de ir e vir. Mas a gente tem uma política indigenista no Brasil de isolamento do índio. Até bem pouco tempo atrás, para o índio tirar um passaporte, a Funai tinha que autorizar. E o presidente entende que se o índio quer fazer faculdade, que faça. Se o índio quer deixar de matar seus filhos, que deixe. Se o índio quer produzir, que produza. Ele não aceita muito o isolamento do índio. Por que o nosso índio tem que continuar pobre, miserável, no meio do mato? Ele pensa como eu. Talvez a forma como ele expressa isso, a gente não consiga entender. A posição dele está muito de acordo com a minha.

Nas demarcações de terras também?
Vamos lembrar que terminou recentemente uma CPI da Funai. São duas CPIs da Funai em menos de 20 anos. O presidente participou. Ele viu os exageros, e havia recomendações da CPI. Quando ele fala que não vai demarcar nenhuma terra, que recado ele está mandando? Não vem com essa farra de demarcação porque, infelizmente, a gente sabe que algumas áreas foram demarcadas de forma indevida. E, por outro lado, tem área que não foi demarcada. A situação dos índios guarani kaiowá até hoje não se resolve. A gente vai lá para o Amapá e vê áreas enormes demarcadas. Temos áreas no Brasil do tamanho do estado de Sergipe, por exemplo, para onze índios. Se o PT estava no poder, se a esquerda estava no poder, por que não demarcou? Por que agora estourou tudo no colo do presidente Bolsonaro para ele demarcar? O recado dele foi: não vou priorizar demarcação. Não quer dizer que ele vai rever um processo ou outro. Ele não vai priorizar. Ele vai priorizar outras políticas indígenas. Quando falo em promoção territorial do índio, estou vendo o índio como um todo. Falo do combate à violência contra a mulher indígena, por exemplo. Ninguém fala que tem que estupro coletivo entre índios. Ninguém falava do infanticídio.

Desde sua chegada ao governo, mudou algo em sua opinião sobre temas como racismo e homossexualidade, por exemplo?
Não. Penso do mesmo jeito e atuo do mesmo jeito. Por exemplo, fui, sou e serei uma ativista contra a teoria do gênero, a ideologia de gênero. Mas você nunca vai me ver falando mal de gay. Não existe uma palestra minha falando mal de gay. Há uma interpretação muito diferente. Ideologia de gênero não tem nada a ver com gay. São coisas totalmente diferentes. Trabalho com gays há muitos anos. Trabalhei com travestis há muitos anos. Trabalhei com meninos com dúvidas sobre a sua identidade há muitos anos. Amo os homossexuais, os gays, travestis, tanto que você pode ver um ou outro falando mal de mim na internet, mas não vê movimento gay vir aqui na porta gritar contra mim. Sabe por quê? Porque no fundo eles sabem exatamente quem sou eu, sabem que sempre lutei pela proteção da comunidade.

Continua acreditando na “cura gay”?
Não é cura gay. Eu acredito que as pessoas podem mudar de gênero. Existem héteros que deixam de ser héteros para viver a homossexualidade. É possível? É. Existe hétero que deixa de ser hétero para ser bi. Mas existe bi que cansa da bissexualidade e quer ser apenas hétero ou apenas gay. E existe gay que não quer mais viver a homossexualidade e quer se casar com uma mulher. Talvez o termo (cura gay) esteja muito errado. Por exemplo: não existe ex-gay. Se você deixou de ser gay e foi ser hétero, você é hétero. Se você deixou de ser hétero para ser gay, você não é ex-hétero, você é gay. Qual a condição em que você está agora? Nunca falo ex-gay. Qual a sua condição agora? Agora sou hétero, então você é hétero. Qual a sua condição agora? Agora estou gay, então você é gay. Existe um grupo aí, e a gente tem que respeitar esse grupo, os homossexuais egodistônicos, e esse é o grupo que mais se suicida. O que é o egodistônico? É o gay que é gay e não aceita a sua condição de ser gay. Esses meninos precisam ser tratados, precisam ser abraçados, precisam ser acolhidos por psicólogos, pela família, pelos amigos, por todo mundo. Eu conheço muita gente que é gay e não quer vivenciar a homossexualidade. A eles é dado o direito de buscarem ajuda.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Eu queria que falassem, bem ou mal, mas que falassem que eu fiquei em silêncio e por que fiquei em silêncio”
Não é um tratamento que o Conselho Federal de Psicologia hoje proíbe?
É isso que esse movimento quer: que se um egodistônico chegar num consultório e disser que não quer mais viver a homossexualidade e que tem conflito, que não quer isso, que ele tenha o direito de ser atendido pelo psicólogo.

A sra. vai trabalhar para liberar esse tipo de tratamento?
Não vou me meter nessa seara. Acho que já tem militante demais nela. O que vou fazer é o seguinte: eles existem, conheço eles há muitos anos e, se precisarem ser acolhidos pelo ministério, serão. Não vou militar na causa. A causa gay já tem muito militante. Qual o meu papel? Garantia de direitos. Não quero que ninguém seja machucado, rejeitado, mas eles existem. Tem alguns gays que conversam comigo e falam: ministra, eles continuam gays, mas deixaram de viver a homossexualidade. Não quero saber a terminologia. Acredito que a pessoa pode deixar de vivenciar a homossexualidade.

Há quem veja excessos na visão da esquerda sobre minorias. Qual é a sua opinião a respeito disso?
Acho que a esquerda usou as minorias, usou a dor deste povo como bandeira política. Por exemplo: toda a militância gay que aconteceu no Brasil era para cuidar do gay ou era uma bandeira política? Pergunto muito isso. O que mudou, de fato, na vida do gay pobre lá da Ilha do Marajó com tanta briga, tanta militância aqui, com tantas associações recebendo dinheiro? Foi política partidária. Não foi pensando no gay. A mesma coisa eu falo com relação aos negros, aos quilombos. Era uma bandeira político-partidária e havia um projeto de poder usando essas bandeiras. Mas eu pergunto para alguns esquerdistas: para quantas travestis você foi levar um prato de sopa na rua, abraçar e levar ela para casa quando ela estava machucada ou precisando de ajuda ou morrendo de Aids? Não tinha compaixão, não.

O discurso do presidente contribui para violência contra gays, negros e minorias em geral?
Não acredito. Ele pode ter uma fala dura, mas os gays estão em volta dele o tempo todo. Ou você acha que não há servidores gays no Palácio? Tem muitos gays juntos com ele, mesmo sem ser servidor. Estou na militância, tínhamos muitos gays na militância com a gente, porque, no corpo a corpo, ele quer muito bem a esses meninos. Na prática, ele quer muito bem, ele não discrimina. Pergunte a um gay que está em volta de Bolsonaro se ele se sente discriminado. Não entendem o discurso dele ou acabam criando mais polêmica do que há, na verdade.

Por que a pauta conservadora do presidente, como a questão da posse de armas e o Escola Sem Partido, não avançou no Congresso?
Acho que é porque o presidente tinha uma prioridade no Congresso Nacional neste primeiro momento: a reforma da Previdência. Ele enviou outros projetos, mas a gente não trabalhou, não articulou. A gente tinha uma prioridade ali. Por exemplo: eu trabalhei a pauta do suicídio, e a gente aprovou no Congresso Nacional. Mesmo na hora em que eu estava trabalhando esse assunto, tinha que ter muito cuidado para não atrapalhar a pauta da Previdência. Todos nós estávamos focados na Previdência. Quando terminou a reforma da Previdência, fomos com tudo com a pauta do homeschooling (para autorizar que pais eduquem crianças em casa) e a comissão especial está sendo formada. A gente quer aprovar até junho. As outras pautas paralelas vão avançar agora.

Diante de casos recentes como o registrado no último fim de semana na favela de Paraisópolis, em São Paulo, a sra. avalia que a polícia vem cometendo excessos?
A polícia está igual, como sempre foi. É que agora estão noticiando de forma diferente. O que temos que trabalhar muito é a formação dos nossos agentes. Candelária foi quando? 1994. Anteontem (em Paraisópolis) morreram oito. Na Candelária morreram doze, tá? No final da década de 1980, eu fazia o enfrentamento em Aracaju à matança de meninos de rua. Eu dormia na rua, inclusive, para proteger os meninos. Estão dizendo que a polícia agora está tendo excessos. Não vejo nada diferente do que ocorria no passado. Temos que trabalhar por uma polícia mais humanizada. Todas elas. Mas isso é uma luta de 30 anos. Ela não está mais desumana agora porque é o governo Bolsonaro.

Há quem diga que o chamado excludente de ilicitude defendido pelo presidente incentiva excessos.
Não acho. Acho que o discurso do presidente tem um recado mais forte para o crime organizado. Tanto que o discurso dele já surtiu efeito. Diminuímos em 24% o número de homicídios. Você acha que foi só o trabalho dos ministros e dos governadores? Não. O recado foi dado para o crime organizado. Acabou a impunidade. Vamos fazer o enfrentamento. Dizer que a polícia piorou, que ela está sendo mais desumana agora, isso não procede.

O que significa “humanizar a polícia”?
Isso eu falo há 30 anos. Quero melhores salários para os policiais. Como posso ter uma polícia tranquila na rua, trabalhando, se está faltando o dinheiro do gás em casa, se está faltando o dinheiro da energia? Quando eu falo em humanizar é melhorar o salário, dar mais equipamento, melhorar a academia.

A remuneração ruim afeta a atuação dos policiais?
Você sabe o que é um pai doidinho porque o filho está na fila do SUS e não tem um atendimento médico? Ele (policial) não está descontando (na população), mas se eu tenho uma polícia com salário maravilhoso, um policial que pode, com seu próprio salário, fazer mais cursos de graduação, se especializar, fazer pós-graduação, uma polícia em que ele está com a sua família protegida, melhor. Por que a polícia faz bico nos fins de semana? Por que o policial vai trabalhar de segurança?

Qual é a sua posição pessoal sobre a liberação do uso medicinal da maconha?
Totalmente contra. É o canabidiol que vai resolver o problema da doença? Porque o governo não pode dar o canabidiol para essa pessoa? A maconha in natura não resolve o problema da pessoa. É a substância? Vamos trabalhar a substância e dar o canabidiol. Mas plantar maconha para dizer que é medicinal, isso não cola. Plantar maconha para fins medicinais não existe. Essa história de maconha medicinal é para boi dormir.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“A crítica não é à pessoa da Damares, mas à pasta que está sendo conduzida por uma pastora, a pasta dos valores”
A ex-presidente Dilma merece a indenização que tenta obter junto à Comissão da Anistia?
O processo dela ainda está em análise técnica. Não me debrucei sobre ele. Quando a relatora apresentar o voto, vou ler. A palavra final é minha. Não vou antecipar. Tem requerimentos anteriores ao dela. Se eu julgar o dela antes, desfaço todo o meu discurso.

Há opiniões divergentes no governo sobre o legado do regime militar. O que pensa sobre o período?
Eu era tão pequena. Não lembro de nada. Eu nasci no dia 11 de março de 1964. Como vou lembrar? Eu era tão criança. Acho que o derivado da palavra anistia quer dizer esquecimento. Quando veio a Lei de Anistia que alcançou os dois lados, acho que, naquele momento, a gente poderia ter reconciliado o Brasil e avançado. E é exatamente o que tenho feito agora. Preciso julgar todos os requerimentos (de indenização). Vamos avançar na Comissão da Anistia. Vamos dar a indenização a quem merece, vamos nos reconciliar e avançar.

Mas qual sua opinião sobre o período?
Nós tínhamos naquela época um regime militar. E houve exageros dos dois lados. Por exemplo, tem uma ação que quero fazer no ministério. Não entrego esse ministério sem cuidar disso, que é o caso do Araguaia. Você sabe o estrago que os guerrilheiros fizeram na vida do povo do Araguaia? Esse povo estava tranquilo lá, cada um com sua rocinha, com sua casinha de palha, mas vivendo a sua vida. Eles (refere-se aos militantes de esquerda que organizaram uma guerrilha na região do chamado Bico do Papagaio, entre os estados do Pará e Tocantins) não pediram permissão ao povo para invadir aquilo lá e fazer daquilo lá sua visão de mundo. As famílias do Araguaia já foram indenizadas? Quero ouvi-las sobre isso. Tem uma comissão do Araguaia aqui no ministério. Quando resolver a questão dos mortos e desaparecidos, que é uma comissão emblemática, e a comissão de anistia, quero dar uma olhadinha no grupo do Araguaia. Agora, na Comissão de Mortos e Desaparecidos, priorizamos a questão da Vala de Perus. Quero avançar nisso logo, já devolver esses ossos, sepultar esses ossos e guardar o DNA deles. Tudo muito bem organizado.

A sra. admite que houve excesso dos dois lados?
É o que se fala, né!? Que houve exagero dos dois lados. Se houve exagero, acho que a Lei da Anistia veio para dizer assim: os dois lados estão perdoados e vamos caminhar. Só que o que aconteceu? Um lado tentou caminhar e o outro usou isso como bandeira política para chegar ao poder. E ainda hoje tem essa briga… A gente não vai avançar, meu Deus? Já era tempo de ter tido uma reconciliação. Não se vive de dor. Que a gente aprenda as lições daquele período. Mas que a gente caminhe.

O novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, disse que não existe “racismo real” e que o movimento negro precisa ser “extinto”. Concorda com ele?
Não, não. Talvez ele tenha sido mal interpretado. Então vou dizer não e conversar com ele. Já pedi um encontro. Já falei por telefone e quero entender. Por que não vou julgá-lo? Porque muita coisa que falei não foi aquilo e fui julgada. Não posso julgá-lo pelo que a imprensa falou dele. Quero ouvi-lo. Existe racismo no Brasil. Ponto. Vamos trabalhar para lutar contra o racismo. Agora, que o movimento negro também usa isso como pauta político-partidária, usa. Tem muita briga nesse setor. Tem mais briga do que busca de direitos. O movimento negro tem sua contribuição para a construção de uma lei muito boa, que é a Lei do Racismo. Mas o que vejo, às vezes, é muita briga e não luta pela garantia de direitos.

Outro integrante do governo, o novo presidente da Funarte, Dante Mantovani, disse que o rock leva ao aborto e ao satanismo. Como explicar?
Nem vi. Ave, Maria! O forró não, né? (risos) Preciso entender isso. Os direitos humanos têm aí a liberdade, igualdade e fraternidade. Já tivemos a luta pela igualdade, pela liberdade de expressão. Esta ministra vai trabalhar pela fraternidade. Acho que está na hora de a gente reconciliar os povos no Brasil. Está na hora de a gente avançar. Já tenho legislação para botar um racista na cadeia, se ele cometeu o crime. Chega de briga!

Como ficou sua relação com o ex-senador Magno Malta após a sra. assumir o ministério e ele ser preterido?
A gente não tem tempo de se encontrar. O Magno continua com as agendas, com as palestras, as músicas dele. Já me encontrei com ele uma vez em Brasília. Eu amo o senador Magno Malta. Houve um barulho na imprensa, mas entre nós, não. Não acho que ele tenha sido injustiçado, porque o presidente quer muito bem ao Magno. E eu acho que o Magno ainda tem espaço no governo.

Qual é sua posição sobre a legalização de cassinos no Brasil?
Não sou contra a legalização dos jogos porque sou ministra e evangélica. Sou contra a legalização dos jogos porque eu lidero uma luta contra a corrupção no Brasil. Trabalho há anos contra a corrupção. O Ministério Público é unânime e pensa comigo: legalizar os jogos no Brasil é para lavar dinheiro. Nós não temos mecanismos e instrumentos para acompanhar o posto de gasolina da esquina que fica toda hora fraudando combustível. Vamos ter mecanismo para fiscalizar cassinos, bingos e casas de jogo do Brasil?

Os grupos favoráveis dizem que isso geraria empregos.
É para atrair turista? Então vamos incrementar o turismo aqui no Brasil. Olha as nossas praias. Que Caribe, que nada! Olha o nosso Nordeste, olha o Marajó! É palhaçada. Não tem como controlar. Como você vai dizer que só apostou 10 reais ali? Não tem controle do dinheiro. Não se tem mais partido para lavar dinheiro, porque agora as leis são rígidas… As leis são rígidas com relação a sindicatos, não tem mais caixa 2. A legalização dos jogos no Brasil só tem um objetivo: lavagem de dinheiro.

O próprio presidente disse que, em princípio, era a favor, mas que precisaria consultar a bancada evangélica.
Esse presidente quer tanto ver essa nação rica… Mas ele quer ouvir os sensatos, e os sensatos estão dizendo: é lavagem de dinheiro. Cassino e jogos de azar caminham de mãos dadas com o crime organizado. Quer que eu diga uma coisa para você? Sabia que a Disney leva mais divisa para os Estados Unidos do que Dallas? Se é por dinheiro, então vamos criar parques temáticos no Brasil. Com um detalhe: o dinheirinho lá da Disney é todinho limpinho. Agora o dinheiro de Dallas tem a prostituição, o dano colateral da droga, o dano colateral de quem se suicidou. Duvido que quem vai à Disney se mata porque não gostou do Mickey. Se é por dinheiro e por turismo, cara, vamos investir em parques temáticos no Brasil.

Já achou o namorado que a sra. disse que estava procurando no Tinder?
Eu nunca estive no Tinder (gargalhadas). Era uma brincadeira. Eu não estou procurando namorado, não quero namorado. Eu casei com o Brasil.

A sra. já recebeu convites de alguns partidos. Planeja se filiar para se candidatar nas próximas eleições?
Não. Se eu quisesse passar pela urna, acha que já não tinha ido? Descarto totalmente. Hoje, digo para você: não sou candidata. Não sou, não quero. A urna é cruel. Já pensou se vou para a urna e não sou eleita? Como fica minha autoestima? Quero morrer acreditando que todo mundo me ama.

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  1. Se as pessoas querem brigar, então que briguem para ver quem apresenta os melhores resultados, e não para ver quem faz o discurso mais BONITO e INÓCUO. Sobretudo, que ser esforcem para pelo menos não negarem o INEGÁVEL, pq quando é assim não dá nem para se tentar iniciar qq conversa, fica tudo nos reino das APARÊNCIAS, onde a BONDADE existe na retórica, mas não na prática.

  2. Por exemplo, ouve-se muito na esquerda o discurso da desmilitarização das polícias. Quem é que acredita nisto? Eles acreditam? Ou eles acham que o policial vai subir o morro ou entrar na favela desarmado? E o bandido, não tem que ser "DESMILITARIZADO" tb? Aí o que eles fazem, nem cagam nem saem da mata, pq de um lado não existe a menor hipótese de fazer o que pregam, do outro tem que manter o discurso para a PLATEIA, principalmente os moradores da periferia mais sujeitos à violência policial.

  3. Um país onde o que importa não são os resultados práticos, mas o DISCURSO para aparecer BEM NA FITA perante a sua PLATEIA e jogar a responsabilidade pelos erros e fracassos todos no colo dos adversários. Aliás, como que um Estado e uma sociedade que são incapazes de resolver o problemas das MAIORIAS esperam resolver os das MINORIAS? Se o Estado não é capaz de proteger nem o cidadão comum, como é que ele almeja proteger os segmentos mais vulneráveis?

  4. É assim que Gilmar Mendes aparece defendendo os pobres e os órfãos enquanto solta CORRUPTOS, e Renan Calheiros se apresenta como um bastião da luta contra a corrupção. É assim que Dilma acabou com o país, mas era tudo em nome da PROSPERIDADE, DO FIM DA POBREZA, DA REDUÇÃO DA DESIGUALDADE, DO FIM DO MACHISMO E DO FASCISMO, então o que vale é a "INTENÇÃO", não o mal provocado. Foi nesta toada que o Brasil passou 30 anos dando passos de formiga, sem vontade.

  5. O Brasil é exemplo perfeito disto, com uma Constituição que promete o PARAÍSO na terra, enquanto o Estado entrega o inferno, mas é mais do que óbvio que o problema não é a Constituição nem o Estado (é aí que entra a TERCEIRIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADE). É assim que o Estado se transforma no verdadeiro PARAÍSO DOS PUXADINHOS, onde cada grupo tenta enfiar um JABUTI ou obter um PRIVILÉGIO que no máximo resolve a dor deles, enquanto a sociedade como um todo segue achacada pelos males de sempre.

  6. Uma vez que a POLÍTICA é o mundo das INCERTEZAS e das PROMESSAS, torna-se a coisa mais fácil do mundo que POLÍTICOS se apresentem perante a sociedade como verdadeiras encarnações do bem, incapazes de qq maldade, enquanto atribuem aos seus adversários todos os defeitos e falhas possíveis. Mas este nem é mesmo o maior problema, pois o cerne da questão acabar se deslocando para o fato de que POLÍTICOS utilizam DISCURSOS VAZIOS para terceirizar sua responsabilidade.

  7. Assim, cada indivíduo, irá sempre procurar uma tribo onde sua existência e identidade não sejam questionadas ou seja, onde eles sejam BONS. No entanto, se nós formos considerar que a BONDADE e a MALDADE são subjetivas, então isto significa que vale a lei do mais forte, pois da mesma forma que a história é contada pelos vencedores, a concepção de BONDADE e MALDADE tb é (em parte é exatamente isto o que acontece, gerando atritos e conflitos no seio da sociedade).

  8. É assim que os indivíduos, ao invés de se preocuparem em serem realmente bons, passam a se dedicar a PARECEREM BONS. Mas não para aí, pois o indivíduo logo percebe que é possível não só PARECER BOM, mas é possível fazer com que sua maldade deixe de ser maldade e se transforme em bondade, pois tudo depende dos olhos de quem vê. E é mais do que óbvio de que meus pares são incapazes de verem a si mesmos como portadores ou perpetradores de atrocidades e maldades.

  9. Como o ser humano é um animal político e social, sua existencialidade e identidade acabam por transbordar para o mundo das concretudes, passando a refletirem para o mundo exterior na imagem que ele apresenta a este. Mas isto torna possível um cisão entre o EU CONCRETO, possuidor de virtudes, assim como falhas de caráter, e o EU VIRTUAL ou MUNDANO. Para o mundo exterior o EU MUNDANO não precisa corresponder ao EU CONCRETO, pois eu posso me apresentar como alguém diferente do que realmente sou.

  10. Ademais, é bastante razoável supor que o indivíduo jamais defenda algo que possa lhe fazer mal ou ir contra os seus interesses. Assim, a verdadeira concepção individual de bem que cada indivíduo forma dentro de si mesmo teria relação com aquilo que de algum modo atende aos interesses dele. É claro que a questão não é tão simples assim, mas a experiência permite estabelecer que a concepção de bondade e maldade ostentada por cada indivíduo carrega uma dose elevada de subjetivismo.

  11. Bem, pelo menos não o mal que elas julgam que os verdadeiros indivíduos maus fazem. Em essência, o ser humano é extremamente complacente e indulgente consigo, mas rápido para se revoltar e julgar os outros. Sobretudo, uma vez que o indivíduo é bom, qq um que pense ou aja de modo diferente dele só pode ser mau, senão ele estaria negando à sua própria bondade. Portanto, nada mais normal que as pessoas se aferrem ás suas convicções e bandeiras, pois trata-se de uma questão existencial.

  12. Será que existe alguém realmente mau na face da Terra? Hitler era bom ou mau? E sob a perspectiva de quem? De um nazista ou de um judeu que teve antepassados mortos em campo de concentração? E da perspectiva de Hitler, ele era bom ou mau? É mais do que óbvio que do ponto de vista de cada indivíduo ele jamais pode ser mau, com raras exceções, e nestes casos há que se duvidar da sanidade da pessoal. Se 99% das pessoas são boas do seu ponto de vista, então elas não podem fazer o mau.

  13. Excelente entrevista. Uma das melhores que já li. Perfil técnico, sem politicagem. Direta, franca e destemida. Me representa essa ministra!!

  14. A entrevista mudou minha percepçáo, achava a ministra desequilibrada e despreparada, agora tiro o desequilibrada e incluo a desonestidade intelectual, fundamentalismo de prateleira, caso pensado,,,,pobre pais na máo dessas pessoas

  15. "era pra comer gente" foi a resposta do miliciano - mor sobre o uso irregular de apartamento funcional da câmara. Esse é um dos "valores familiares" dessa família de m.

  16. A Ministra disse "Ave, Maria" (quando o assunto era aborto e satanismo...). O Governo precisa olhar para os religiosos-empresários e tarifá-los, mudar de opinião sobre a "CPMF".

  17. Só não concordo com o Weintraub. Não gosto dela. Poderiam entrevistá-lo para conhecer melhor suas ideias e proposições? O que tenho acompanhado na imprensa não é nada bom. Também queria conhecer melhor o trabalho do Ônix.

  18. Gostei da entrevista. Muito boa. Mudou meu pensamento sobre ela. Quanta maldade na imprensa! Concordo com muita coisa que ela disse. Muito sensata.

  19. Único porém é ela ser crente,mas parabéns pelo trabalho e continue irritsndo a turminha do ódio do bem com ações corretas.

  20. Pelos comentários que li, a entevista parace ótima e teve uma boa exposição das ideias da ministra que é a única no governo Bolsonaro que consegue dialogar. Lerei.

  21. Apenas uma conclusão; a pessoa certa no lugar certo. O resto é mimimi dessa imprensa tendenciosa, falida e sem credibilidade..

  22. Ela é coerente com seus princípios e fé. Muito do que ela diz faz sentido. Não sou evangélica, não sou homossexual, não sou negra, poderia me abster de defender as minorias, mas sou humana e desejo que os cidadãos sejam respeitados e tratados como iguais. Só posso ver como discriminação o que a imprensa faz à ela, por ser evangélica e mulher. A estória da goiabeira foi encarada com muito preconceito. Se até Londres tem um muçulmano na prefeitura, por que não podemos ter uma ministra evangélica?

  23. Pretenciosa, essa ministra. Como se coloca no mesmo patamar de Moro? Ainda bem que o ministério dela não tem o status da economia, justiça e infraestrutura.

    1. Ela se colocou no mesmo patamar em termos. Explico: tudo o que ela faz traz polêmica, tal qual o que faz o ministério da justiça, o da economia, etc. Na verdade, a comparação feita não foi na perspectiva da atuação individual, mas, da reação que existe no meio dos opositores... e isso é fato!!!

    1. É isso aí Argenildo, muito bem explicado. Tem gente que lê e não entende nada.

  24. Aprovo as ações dela. O problema é que a área em que atua, era monopólio da esquerda assim, é por isso que sofre muitas críticas.

  25. Ela é engraçada sem ser irônica,bons princípios,amor a Pátria,fidelidade ao governo e o mais importante é sua preocupação com os mais necessitados. Em frente Ministra,é isso aí,sempre mostrando à que veio,os cães ladram e a carruagem passa,de bons cocheiros o Brasil tá bem servido é só dar a eles oportunidade.

  26. Parabéns ministra por suas posturas na fé, benignidade, bondade, doçura, educação, resiliência, perseverança e lutas pelo povo brasileiro. A senhora não merece a perseguição escancarada que sofre. Mas nunca ficou tão evidente a hipocrisia dos que dizem não discriminar o cristianismo protestante no Brasil.

  27. Pode-se concordar viu discordar dos pontos de vista da ministra, mas temos que reconhecer sua coerência de ideias e princípios e sua coragem em defende-los.

  28. Que é isso, ministra? Pretender que os ministro da Educação - além de si própria - sejam pilares do governo Bolsonaro? Só faltou adicionar à mistura o das Relações Exteriores. E o mais grave, na companhia dos competentes e equilibrados titulares das pastas da Economia e da Justiça? Faz isso com esses dois não. Cruz credo. Tem dó.

    1. Por que ela não pode se considerar um dos pilares do governo Bolsonaro? Por ser mulher? Por ser evangélica? Quanta discriminação!!

  29. A cada vez que me deparo com entrevista da Ministra Damares aumenta a minha admiração por ela. Para quem interessar, recomendo a entrevista dela a Leda Nagle. Maravilhosa!

    1. Pessoas ressentidas são sempre do mal, mal agouro, mal relacionamento, mal resolvidas etc. Pessoas ressentidas acham que só o que elas pensam está certa, não são sensatas nem coerentes com sua cosmo-visão de mundo.Quando elas se juntam em bando com outros ressentidos é como uma praga social, dai surge as esquerdas manipuladoras com ideologias idiotas.

    2. Acho que alguém se doeu com o posicionamento da ministra. Discorde, critique, mas não ofenda. Não baixe o nível. Evanjegue?? Pra que isso !!!

    3. Certamente não leu a entrevista; se leu, não entendeu nada; se leu e entendeu, está de má vontade (pra dizer o mínimo e não ser indelicada)...

  30. Eu gostaria de saber, quem deu a esquerda o protagonismo de luta pelas minorias e pelos mais pobres??? Se eles quando no Governo não fizeram as reformas necessárias para proteger os mais pobres dos poderosos(eles a época).

  31. sob esse argumento de não legalizar o jogo ou os cassinos, deveríamos também acabar com as loterias federais e estaduais. ou ninguém sabe que também servem à lavagem de dinheiro?

  32. Parabéns ministra suas respostas foram coerentes com seu caráter. Com relação ao ex senador Magno Malta eu apesar de ser um admirador dele desde os casos de pedofilia que combateu aqui no estado de SP . não gostei da atitude dele em não aceitar ser vice do Presidente Bolsonaro, acho como se diz aqui os caipiras de São Paulo : o cavalo passou arreado ao lado dele e ele não quis montar . Acho que ele seria muito melhor que o General na vice presidência .

  33. Personalidade forte, sensata e equilibrada. Admirei a pessoa da Ministra, via entrevista. Parabéns Bolsonaro, escolheu certo.

  34. Respostas objetivas e qualificadas. Principalmente sobre as minorias, que o PT usa politicamente, mas nada significativo foi feito.

  35. A ministra é extremamente inteligente. Não foge daa perguntas. Normalmente políticos fogem do tema ao responder. Ela não. Com extrema sabedoria e convicção ataca diretamente o assunto. Já tinha admiração por ela. Agora siu seu fã incondicional.

    1. Eu também, depois de ouvi-la em algumas entrevistas e em audiências na Câmara dos deputados, fiquei absolutamente fã da ministra!!

  36. Eu não esperava me surpreender, mas como tenho alguma iniciação na área dita de ciências, em que a pesquisa deve mostrar o seu resultado e não o desejado pelo pesquisador, confesso que percebi muito bem a honestidade do discurso dessa ministra.

  37. Admiro muito a Ministra Damares, pela sua competência, coragem, coerência, inteligência e discernimento, inclusive, na hora de lidar com os críticos tendenciosos e desonestos, seja no campo político, seja no jornalístico...Parabéns Ministas Damares, siga firma e forte contribuindo para melhora do nosso país!

  38. Admiro muito a Ministra Damares, pela sua competência, coragem, coerência, inteligência e discernimento, inclusive, na hora de lidar com os críticos tendenciosos e desonestos, seja no campo político, seja no jornalístico...Parabéns Ministas Damares, siga firma e forte contribuindo para melhora do nosso país!

  39. Excelente entrevista, que mostra firmeza, competência e coerência e, acima de tudo, sinceridade. Cresceu muito no meu conceito.

    1. Paulo, se você a tinha por 95% ficou perfeito. Ela merece.

  40. Essa é uma mulher forte e coerente. Tem raça, e é extremamente inteligente; uma mulher com “M” maiúsculo. Sou fã desde a primeira vez que a ouvi.

    1. Nem sei como o Presidente Bolsonaro conseguiu montar o seu ministério; só gente de primeira. Absurdamente competentes. Nunca houve isso.

  41. E aí, Crusoé? Trata-se de uma mulher muito inteligente e principalmente "coerente". Aguentou os dribles dos competentes jornalistas da revista mais séria do Brasil. Parabéns a ambos: à Ministra e aos jornalistas da CRUSOÉ. \MUITO OBRIGADO.

  42. Damares é a primeira pessoa pública que vi que toca nas feridas e expõe horrores que todo mundo que já trabalhou num PS já viu e certamente sofreu traumas pelo que viu, como as crianças abusadas. Espero que ela consiga implementar tudo que se propõe. Pois é mais que necessário e urgente. Tenho muita admiração por ela, e desejo sucesso.

  43. A imprensa esquerdista gosta de criar espantalhos e demonizar os inigmos ideológicos. Pode-se não concordar com tudo que a ministra fala ou pensa, mas ela legal, do bem e está trabalhando.

  44. Entrevista firme, lúcida, franca, sincera, objetiva, aumenta meu respeito pela ministra. Claro que temos também muita afinidade de opinião, mas gosto deste estilo transparente e direto. É tão diferente daquela conversinha viscosa que se observa na maior parte dos políticos.

  45. parabéns pela entrevista, passar por toda campanha difamatória feita por maior parte da mídia com coerência e coragem fez dela um dos pilares desse governo, meu respeito e admiração, força guerreira

  46. A entrevista fez as perguntas que todos fazem. As perguntas que permeiam o trabalho da ministra e suas declarações. Seria mais do mesmo, se Damares não fosse tão articulada. Ela é uma mulher a quem respeito.

    1. Também a respeito muito e acredito no que diz. Mas quero deixar aqui meu respeito à essa revista Crusoé que consegue perguntar o que gostaríamos de perguntar com imparcialidade e elegância. Cada dia mais feliz por ter assinado a revista!!!!

  47. Infelizmente a ministra está cada vez mais com um discurso esquerdista e feminista. Vai querer agradar a todos e acabar agradando a ninguém. Não tenha vergonha de ser conservadora, ministra!

    1. Tereza Parabéns Ministra. Adorei qdo disse: “quero morrer acreditando que todo mundo me ama”...

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