A ‘expectativa’ americana

10.01.20

Na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília havia no ar certa ansiedade em torno de qual seria a manifestação do governo brasileiro em apoio à ordem de Donald Trump de matar Qassem Soleimani, o ex-chefão da Guarda Revolucionária do Irã. Já na manhã da sexta-feira, auxiliares do chanceler Ernesto Araújo tinham a exata dimensão dessa expectativa. Na sede da representação americana, a poucos quilômetros do prédio do Itamaraty, diplomatas estavam de plantão aguardando a nota brasileira, que demorou algumas horas, mas saiu. Não era propriamente o texto que eles esperavam, mas a simples associação de Soleimani à expressão “terrorismo” foi suficiente para agradar.

Burger Zsolt/KKMBurger Zsolt/KKMO chanceler Ernesto Araújo: americanos satisfeitos

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  1. Em geopolítica não existe inimigo ou amigo eterno. O aliado de hoje é o adversário de amanhã e vice-versa, daí a necessidade de pensar antes de falar. Bolsonaro e seu ministro fake precisam aprender essa lição.

    1. Sem os EUA, o terrorismo e o comunismo (que são bem semelhantes) teriam tomado conta do mundo.

  2. Americanos são muito babacas mesmo, só eles não perceberam que Trump pode pôr fogo no mundo, nos desprezar qto quiser que esse governo lambe botas sempre passará pano pra o Laranjao.

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