Colunista em férias.Leia mais

No encerramento de mais uma edição do fórum de Gilmar Mendes em Lisboa, o ministro Alexandre de Moraes afirmou: “Tenho certeza de que posso garantir a vocês, falo não só em meu nome, mas no nome do meu futuro vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, que o Brasil sabe como manter a sua democracia e o Poder Judiciário vai permanecer independente, corajoso, competente e destemido”.Leia mais

Gosto de incluir nos meus textos citações eruditas, porque sou um cara cultão e faço questão de que o mundo saiba disso. Portanto, nada melhor do que começar esta coluna com uma frase extraída dos grandes clássicos (no caso, o desenho do Pica-Pau): “em todos esses anos nesta indústria vital”, nunca testemunhei um nível de dadaísmo igual ao do noticiário brasileiro nos últimos anos. Dadaísmo, infelizmente, não é o culto a Dadá Maravilha — o maior frasista do futebol brasileiro —, mas o movimento artístico daquela turminha cabeça que se reunia no Cabaret Voltaire, em Zurique, durante a Primeira Guerra Mundial.Leia mais

O núcleo da campanha de Jair Bolsonaro se profissionaliza com a chegada do ex-secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten. Ele cuidará da mídia, enquanto Sergio Lima ficará com a campanha digital e o marqueteiro Duda Lima com a parte criativa. Braga Netto terá papel de coordenador do dia a dia e fará agendas complementares às de Bolsonaro, focando em São Paulo, Rio e Minas Gerais. Esse núcleo, com apoio do jurídico, também prepara uma apresentação sobre restrições legais no período de campanha, para tirar dúvidas e “destravar” a pauta. Bolsonaro deve lançar campanha oficialmente no dia 23 de julho.Leia mais

O Palácio do Planalto avalia que o caso do ex-ministro Milton Ribeiro perdeu força nesta semana. Um advogado que mergulhou na história disse a Jair Bolsonaro que não há indícios de envolvimento do ex-ministro nos rolos dos pastores. Ainda que seja verdade, uma CPI desgastaria o governo. A ordem, portanto, é manter a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para impedir que ele instale a CPI do MEC. O principal argumento é que requerimentos de investigação mais antigos aguardam na fila. Pacheco encomendou pareceres da Consultoria Jurídica do Senado e deve decidir na semana que vem.Leia mais

Os petistas acham que Geraldo Alckmin começou a entregar o que esperavam dele: azeitar as relações entre Lula e o empresariado brasileiro. Nos últimos dez dias, foram três os jantares fechados com representantes do PIB. Em um deles, Alckmin foi aplaudido depois de sustentar que, com os governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, o Brasil experimentou um raro período estendido de desenvolvimento econômico e humano, graças ao casamento de responsabilidade fiscal e programas fiscais. No dia 20, na casa do presidente do Insper, Claudio Haddad, coube a Alckmin quebrar o gelo entre Lula e a presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Teresa Vendramini.Leia mais

A dinâmica entre Lula e Alckmin tem causado boa impressão e o discurso de que a presença do ex-tucano na chapa equivale a uma “nova Carta ao Povo Brasileiro” ganha alguma credibilidade. Mas, assim como aconteceu em 2003, haverá desconfiança no mercado enquanto não se souber qual o nome de Lula para comandar a economia. Alckmin não salvará a lavoura se for alguém com as credenciais de um Guido Mantega.Leia mais

Simone Tebet precisa de exposição e a oportunidade política representada pelas polêmicas em torno do MEC não foi desprezada. A pré-candidata emedebista foi uma das primeiras a assinar o requerimento de instauração da CPI. Sua manifestação sobre o assunto nesta semana também foi lapidada e mirou tanto em Bolsonaro quanto em Lula: “Triste o país que se vê tendo de optar entre a corrupção da Petrobras e a da Educação.” Tebet aproveitou as acusações de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para falar ao eleitorado feminino. “O mínimo que se exige de respeito a uma mulher no mercado de trabalho é que a respeitem na sua condição de ser”, disse ela nesta quarta (29), em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A plateia de empresários não aplaudiu a candidata de pé, ao contrário do que fez com Jair Bolsonaro quando ele discursou.Leia mais

O tucano Tasso Jereissati está pronto – e animado – para assumir o posto de vice de Simone Tebet. Sua família deixou de resistir à ideia, apesar da preocupação com a saúde do senador, que é diabético. O anúncio do nome de Tasso depende de ser resolvido o impasse entre MDB e PSDB no Rio Grande do Sul. A executiva estadual do primeiro continua conflagrada. Diz um observador privilegiado das movimentações partidárias, a respeito da aliança MDB-PSDB-Cidadania: “O Cidadania, menor partido da trinca, mostra o entusiasmo de um adolescente pela candidatura de Simone Tebet. O PSDB está a postos, pronto para se mexer, porque se acostumou a fazer campanhas nacionais. É o MDB quem está atrapalhando o jogo, porque desde Orestes Quércia não disputa para valer uma presidência.”Leia mais