Hora de falar

08.05.20

Um dos seis delegados chamados a depor no inquérito a que responde Jair Bolsonaro em razão das denúncias de Sergio Moro, o ex-superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais Rodrigo Teixeira deixou o posto no início do ano passado, sem muito alarde. Mas, ali, já estava instalado o clima beligerante entre o clã presidencial e a cadeia de comando da corporação. Ninguém veio a público reclamar na ocasião, mas internamente a queda foi atribuída a pressões dos filhos de Bolsonaro, por causa da condução do primeiro inquérito sobre a facada, que já apontava para uma ação realizada única e exclusivamente por Adélio Bispo, sem participação de terceiros. Teixeira havia defendido o trabalho da PF. Ele deixou o cargo chateado, mas em silêncio. Agora, terá a chance de desabafar nos autos que estão a cargo de Celso de Mello.

Agência BrasilAgência BrasilTeixeira, ex-superintendente da PF em Minas: troca silenciosa

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