Montagem: Daniel Medeiros/CrusoéLula x Bolsonaro: o petista tem vantagem em Minas, mas a situação está se invertendo (ou já se inverteu) em São Paulo

A batalha por São Minas

Por que o confronto final entre Lula e Bolsonaro será decidido por paulistas e mineiros
19.08.22

Na primeira semana da campanha eleitoral oficial, tanto Jair Bolsonaro quanto Lula visitaram Minas Gerais.

Na terça-feira, 16, o presidente foi a Juiz de Fora, palco do atentado a faca que quase o matou em 2018. “Estamos dando a largada de onde tentaram nos parar”, disse ele, que em seguida defendeu as ações de seu governo e relembrou os casos de corrupção associados ao PT.

No dia seguinte, quarta-feira, Lula deu uma longa entrevista a uma rádio mineira. Preparação para o comício de estreia realizado nesta quinta em Belo Horizonte, a capital do estado, durante o qual o petista disse que nesta eleição se opõem “democracia e barbárie” – uma variação da “luta do bem contra o mal” propalada pelo seu adversário.

As incursões pelo solo mineiro não foram, obviamente, um acaso.

A despeito do ambiente carregado e de todas as preocupações com a saúde da democracia brasileira, estas eleições têm muito mais traços de normalidade que as de 2018. O sentimento antipolítica refluiu. Bolsonaro não é mais um outsider e, como qualquer candidato que busca a reeleição, desta vez será julgado por tudo que disse e fez na presidência. Como na grande maioria dos pleitos, a situação da economia preocupa muito mais os eleitores do que questões ideológicas.

A pesquisa Datafolha divulgada no final da tarde desta quinta-feira confirmou algumas expectativas. Ela mostra que as chances de uma vitória de Lula no primeiro turno vão se tornando menores. A diferença entre os dois candidatos, que era de 21 pontos percentuais em maio e de 18 pontos percentuais em julho, caiu agora para 15. O petista tem 47% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro, que cresceu 5 pontos em um mês – provavelmente, por causa da melhora nas estatísticas de emprego e da distribuição de bondades como o Auxílio Brasil turbinado e os vouchers para caminhoneiros e taxistas.

Uma campanha mais “normal”, protagonizada por políticos que já fincaram suas bandeiras em amplas áreas do país (o Sul para Bolsonaro; o Nordeste para Lula) e cujas intenções de voto começam a se aproximar, faz com que a maioria dos analistas antecipe um cenário clássico, em que Minas Gerais se apresenta palco da maior batalha. Daí as agendas no estado logo no início da corrida.

Ao lado de Minas, surge também São Paulo. Ao contrário de 2018, quando Bolsonaro venceu o petista Fernando Haddad de lavada no estado, por uma diferença de 8 milhões de votos, desta vez cada eleitor paulista terá de ser conquistado com suor.

São Paulo tem 34,6 milhões de eleitores e Minas, 16,2 milhões. Os dois respondem, juntos, por quase um terço do eleitorado brasileiro, composto por 156 milhões de votantes.

Divulgação/Ricardo StuckertDivulgação/Ricardo StuckertLula e Kalil no primeiro comício da campanha: força em segmentos diferentes do eleitorado mineiro
Um fato sobre Minas é bem conhecido: todos os presidentes eleitos desde a redemocratização também venceram no estado. Na verdade, é possível retroceder ainda mais no tempo. A regra se aplica a todas as eleições desde 1945, com uma única exceção: em 1950, o marechal Eduardo Gomes prevaleceu em Minas, mas perdeu nacionalmente para Getúlio Vargas.

Menos conhecida é a matemática do voto mineiro. Os resultados no estado costumam espelhar bem de perto os resultados gerais da eleição. Em 2002, 2010 e 2014, por exemplo, o posicionamento dos candidatos em Minas, no fim do primeiro turno, repetiu exatamente a ordem da votação nacional. Desde 1989, a coincidência entre o perfil da votação em Minas e o perfil da votação no Brasil foi de surpreendentes 74%.

Isso acontece porque nenhum estado reflete melhor a diversidade do próprio Brasil do que Minas Gerais. O  norte mineiro tem características semelhantes às da região Nordeste. O Triângulo Mineiro tem parentesco com o Centro-Oeste. A Zona da Mata, a leste, reflete o Rio de Janeiro, enquanto o sul faz lembrar São Paulo. A região metropolitana de Belo Horizonte tem suas próprias peculiaridades, mas seus habitantes enfrentam os mesmos problemas dos moradores de outras grandes cidades brasileiras. O Indice de Desenvolvimento Humano de Minas Gerais é de 0,731, muito próximo do índice médio do país, de 0,727.

Quando querem testar um novo produto, é normal que empresas façam o trabalho em Minas, em vez de multiplicar as pesquisas pelo Brasil. Da mesma forma, um candidato à presidência que conquista os mineiros provavelmente encontrou mensagens adequadas para todas as regiões do país. Para uma campanha política, decifrar o “irrevelável segredo chamado Minas” (segundo o verso do mineiro Carlos Drummond de Andrade) equivale à descoberta do Santo Graal.

Embora tenha mostrado um estreitamento da diferença nacional em relação a Bolsonaro, a pesquisa Datafolha trouxe boas notícias para Lula em Minas. Ele aparece 20 pontos percentuais à frente do principal adversário: 49% a 29%. Outra vantagem de Lula é que ele fechou uma aliança no estado com o candidato ao governo Alexandre Kalil (PSD). O ex-prefeito de Belo Horizonte, que subiu ao palanque com Lula nesta quinta-feira, aparece em segundo lugar na eleição estadual, com 23% das intenções de voto, contra 47% do líder Romeu Zema (Novo). Kalil e Lula têm força em segmentos diferentes do eleitorado mineiro, o que significa que um pode ajudar o outro a conquistar novos votos: o petista é popular no norte, enquanto Kalil tem sua base na região metropolitana de Belo Horizonte.

Bolsonaro, pelo contrário, não tem um bom palanque em Minas Gerais. Sua equipe até tentou fazer um pacto com Romeu Zema, que nos últimos anos manifestou apoio ao presidente em algumas ocasiões. Mas Zema não cedeu e  não deve mexer um dedo em favor de Bolsonaro, que fará campanha ao lado de seu correligionário do PL Carlos Viana (apenas 5% de intenção de voto).

Isac Nóbrega/PRIsac Nóbrega/PRTarcísio de Freitas e o presidente: o bolsonarismo tem chance em São Paulo
Em São Paulo, Lula aparece 13 pontos percentuais à frente de Bolsonaro no Datafolha: 44% a 31%. A diferença é a mesma registrada no começo de julho, mas dois diretores de institutos de pesquisa que costumam ter visões opostas sobre o cenário eleitoral concordaram num diagnóstico, em conversas com a Crusoé. Com o andar da carruagem, afirmam eles, a situação deve se inverter, levando Bolsonaro a conquistar a dianteira (como, aliás, já acontece em algumas sondagens, como a do Paraná Pesquisas divulgada no começo de agosto). “Um empate em São Paulo já seria ótimo para Lula”, diz um dos cientistas políticos. “Bolsonaro tem boas chances em São Paulo, um estado com longo histórico de antipetismo. Se fizer tudo certo, ele pode crescer até 10 pontos no estado e chacoalhar a eleição”, diz o outro analista.

O arranjo político é menos desfavorável a Bolsonaro em São Paulo do que em Minas. Seu candidato ao governo, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, é competitivo. Ele aparece em segundo lugar na pesquisa Datafolha, com 16%, atrás do petista Fernando Haddad (38%), mas à frente do atual governador Rodrigo García (11%). Apesar de controlar a máquina administrativa potente e bastante azeitada do estado, García pode, sim, ser suplantado por Tarcísio, que assim garantiria a Bolsonaro um palanque em São Paulo no segundo turno.

Do lado petista, a equação é complicada. Como no restante do Brasil, Lula tem menor rejeição em São Paulo do que seu partido, o PT. Portanto, não se deve esperar que Fernando Haddad (derrotado por Bolsonaro em 2018) carregue votos para o candidato à presidência. Também há sérias dúvidas sobre a capacidade de Geraldo Alckmin, o vice de Lula que cumpriu quatro mandatos no Palácio dos Bandeirantes pelo PSDB, conquistar para o PT uma parcela do eleitorado que antigamente lhe era fiel. Marqueteiros e pesquisadores ouvidos pela Crusoé dizem que, por enquanto, Alckmin é um “não-personagem” na campanha paulista (ou, pior, é tachado de “vira-casaca”, quando seu nome surge na conversa).

Ainda assim, o ex-governador tucano deve passar boa parte da campanha no seu estado natal, comparecendo a eventos com Haddad sempre que possível. “Alckmin só vai começar a viajar agora pelo estado”, diz um integrante da campanha petista em São Paulo. “Pelo seu perfil e pela sua história, não temos dúvida que muitas resistências vão cair quando ele estiver no corpo a corpo com eleitores e outros políticos. Um prefeito que não apoia o PT me disse outro dia: não traga o Alckmin para a minha cidade, porque não vou conseguir dizer não a ele.”

E o Rio de Janeiro?

Depois de São Paulo e Minas, o Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil, com 12,8 milhões de votos. Segundo o Datafolha, Lula tem 41% das intenções de voto no estado, contra 35% de Bolsonaro – uma diferença de 6 pontos percentuais. Mas não será fácil para o candidato petista manter essa vantagem. Além de ser o berço político do bolsonarismo, o Rio tem outra particularidade: a forte presença de evangélicos no seu eleitorado.

Segundo o próprio Datafolha, Bolsonaro conseguiu ampliar ainda mais a vantagem de que já desfrutava nesse segmento da população. Ele subiu de 43% para 49%, enquanto Lula caiu de 33% para 32%. Outras pesquisas mostram uma distância ainda maior. Segundo o levantamento PoderData divulgado nesta quarta, 17, Bolsonaro tem 51% contra 31% de Lula entre os evangélicos.

A defesa consistente do núcleo familiar feita pelo presidente, face às posições progressistas da esquerda nas questões de gênero, certamente ajuda a explicar o fenômeno. O fervor evangélico de Michelle Bolsonaro, que resolveu ser mais ativa na campanha, também é um trunfo do presidente. E devem fazer algum efeito os golpes baixos, como aqueles que associam Lula ao “mal” e à intenção de fechar igrejas. Mas esse, justamente, é o campo em que o petista resolveu brigar com o presidente, sobre quem disse nesta semana: “se tem alguém possuído pelo demônio, é o Bolsonaro”. Sinal de que nem Lula nem seu partido têm ideia de como fazer um bom combate em busca do voto evangélico e estão, sim, preocupados com a recuperação de Bolsonaro nesse segmento de eleitores.

Entre os estudiosos da eleição, o cenário mais provável é que no Rio de Janeiro, assim como em São Paulo, Lula e Bolsonaro cheguem a uma situação próxima do empate, com vantagem relativamente pequena para um dos lados. Como reza a tradição, é de Minas que virá a decisão. No momento, a vantagem no estado é de Lula, que tem boas chances de mantê-la. Mas a campanha mal começou.

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  1. A saída do Diogo desta revista deve gerar uma reflexão por parte de seus integrantes. A cruzoe deve ser uma trincheira da democracia. Esta capa valida um sistema eleitoral totalmente falido, que não permite a renovação. É democrático na aparência. Estamos em um regime de quadrilhas. As matérias da cruzoe devem mostrar o que fazer para sairmos disso. A escolha entre lula.drão e bolsonaro mostra a falência do sistema. Os partidos são siglas vazias. As candidaturas avulsas são essenciais.

  2. Sou mineira e estou com Zema: nem Lula + Kalil (que acabou com BH), nem Bolsonaro. Temos opções melhores que eles. Que o eleitor seja iluminado e consiga enxergar além dessa polarização entre os piores dos piores.

    1. Perfeito! Estamos juntas! Ainda espero quem tiver mais chance de quebrar essa polarização! O jogo só acaba com o apito do juiz!

  3. Nem Lula, nem Bolsonaro. Os dois são semelhantes. A diferença entre os dois se conta nos dedos. Ambos, são populistas, farsantes. Se julgam enviados de Deus, cheios de bondades, salvadores do país.Farsantes declarados. O que a eles interessam é o poder, custe o que custar. Deturpadores dos verdadeiros valores humanos, eticamente doentes.Se forem para o segundo turno a melhor forma de manifestar nossa indignação é o "votonulo". No primeiro turno, Simone Tebet, a melhor tentativa.

  4. Cantem comigo …. Morar nesse país é como ter a mãe na zona. Todo sabe que ela não presta, mais ainda assim adora essa gatona, não que eu tenha nada contra profissionais da cama, mas são os filhos dessa dama que todo mundo sabe como é que chama… FDPuuuuura é tudo fdp, FDPuuuuuta é tudo FDP

    1. Elvio ... a coisa tá mais preta (digo escrôta para não me acusarem de racismo) se você preferir asilo na Argentina me bote no pedido e vamos torcer pro River que é time de macho ... alternativamente como descendente de purtuga posso me asilar no Minho de onde veio meu tetravô e te boto na marmota.

    2. Sapo Barbudo x Capitão Cloroquina. Estamos Fddos

  5. Bolsonaro tem grandes chances em MG. Depois da Região Metropolitanta de Minas, o Triângulo Mineiro, que tem perfil parecido com o do Cento-Oeste do Brasil que Minas tem o maior eleitorado. Lula vence no Norte mineiro fácil, mas não é das regiões mais populosas. No resto, vai depender de que deputado o líder político local vai apoiar. Em JF Bolsonaro desfilou com um deputado bom de voto que tem feito parcerias com prefeitos locais. E tudo indica que Aécio, comendo quieto, vai apoiá-lo.

    1. Duvidooooo… os mineiros vão escolher se proteger, e não enfiar o pé na jaca com esse ser inútil e perverso.

  6. Bolsonaro tem grandes chances em MG. Depois da Região Metropolitanta de Minas, o Triângulo Mineiro, que tem perfil parecido com o do Cento-Oeste do Brasil que Minas tem o maior eleitorado. Lula vence no Norte mineiro fácil, mas não é das regiões mais populosas. No resto, vai depender de que deputado o líder político local vai apoiar. Em JF Bolsonaro desfilou com um deputado bom de foto que tem feito parcerias com prefeitos locais. E tudo indica que Aécio, comendo quieto, vai apoiá-lo.

  7. O Lula jesus bem que já tem certeza da sua derrota. Ele sabe que as forças armadas não vão permitir esta esculhambação que os supremos programaram a fim de fazê-lo de novo presidente do Brasil. Agora o buraco é mais embaixo. Vão todos quebrarem a cara e ficarem de rabos abanando e mijando nos postes que criaram para sí mesmos. Bolsonaro no primeiro turno, e o Luladrão na prisão, onde deveria estar não fossem os amigos supremos. Mas um dia ele voltará pra prisão e com toda a dignidade de ladrão.

    1. Nem Lula Nem Bolsonaro Ninguém Aguenta mais Populistas e Corruptos Contumaz. Foram Contra ao Plano Real do Governo de Itamar Franco. Apoiam Governantes Ditadores e Totalitários. Lula Institucionalizou a Corrupção e Proliferação Em Todos os Estados da Federação. Bolsonaro Triplicou Três Vezes Mais a Corrupção! São Lê Com Crê = Farinha do Mesmo Saco. Um Pior que o Outro! Triste Brasil

  8. Seja o que for que aconteça caminhamos para a primeira eleição desde a redemocratização, incipiente pela falta de um judiciário apartidário e legislativo independente, onde não se terá vencedor só perdedor. O povo! Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

  9. Parece que o diagnóstico é definitivo: o eleitorado brasileiro não preza pela ética. Um absurdo que os candidatos que lideram as pesquisas sejam dois corruptos, sem caráter, quando temos bons candidatos, como um Felipe D'Ávila ou uma Simone Tebet ...

    1. Com todo o respeito aos outros candidatos a Senadora Simone Tebet é de longe a melhor e mais preparada candidata. Uma pena que o MDB tem vários caciques da velha guarda que só pensão neles mesmo e não tiram o olhar do próprio umbigo. Exemplo foi a não indicação dela na disputa para o Senado Federal há alguns anos.

  10. A manipulação começa a acabar por FATOS que não poderão esconder .. SP e MG maiores estados sim mas não decidem a eleição pois no Sul Bolsonaro vence com larga margem . no Sudeste vence apertado . no CO também .. no NO e NE o ladrão vence mas com diferença infinitamente menor e assim as narrativas criminosas que o TSE finge não ver está no fim e se renderão à realidade .. o Brasil não será valhacouto de ladrões anarco-clepto-comunazistas e seu povo não será escravizado por ditadores assassinos.

  11. O texto é para criar a narrativa de ajuste de números das pesquisas.Bolsonaro é um traíra,Lula é um l ad rão, já transitado em julgado, saído da prisão por causa de um CEP tirado do bolso de magistrados engajados na política e sem coragem de andar nas ruas do Brasil e do exterior. Enquanto corre a campanha os institutos tentam emplacar o mentiroso cachaceiro,mas com as ressalvas de praxe que livrarão suas reputações num último momento Pura manipulação. A fraude será a última chance do PT ganhar.

  12. Sou de SP. Família bem grande. Católicos, evangélicos, todos "não muito praticantes", tem bolsonaristas, petistas e nem-nem. Meu palpite é que deve ser 1/3 de cada. Mas entre colegas de trabalho, profissionais de nível superior e renda acima da média, a rejeição ao petismo é absoluta. Os nem-nem devem representar até aqui uns 65-70% dos votos, os bolsonaristas entre 30-35% dos votos. Até a eleição o quadro pode se alterar, mas parece difícil Lula e principalmente Haddad vencerem aqui no estado.

    1. ...Padre Anchieta lhe soprou!

  13. Há um espectro, uma sombra, que paira sobre o candidato Bolsonaro, de ser um anti-democrático, um autoritário empedernido, e ligado a milícias cariocas. No entanto, quem mais simpatiza com ditaduras na América Latina e emula ditadores como o venezuelano Maduro, o nicaraguense que se eterniza no governo, e o já alijado boliviano Evo Morales, e outros tiranetes é o candidato Lula. Bolsonaro é um boquirroto, é verdade, meio fora do esquadro, mas, tudo indica, peca por ser um extremista da Direita.

    1. Ambos, lula e Bolsonaro, tem graves defeitos. E não mereceriam ter ocupado a Predidência do Brasil. Todavia, o candidato que é um áulico da ditadura cubana, da ditadura venezuelana, da ditadura de Ortega, na Nicaragua, não tem a mínima moral pra arrotar sobre defesa da Democracua. O eleitor brasileiro é um “enlouquecido”, sem pés nem cabeça. Não dá pra entender a supremacia de um oerante o outro. São ambos farinha do mesmo saco. E vão levar o BR pro caos total. Esperem e verão.

  14. Mineiro come quieto, nunca se esqueçam disso! Ou será que a derrota humilhante da Dilma quando todos a colocavam em primeiro lugar para o Senado não quer dizer nada??? Nunca menosprezem um mineiro!!! 😉☺️😋😊

    1. Esta foi bem no alvo Mary você lembrou algo impirtantíssimo que dignifica a mineirada de povo forte e cachacinha danada de boa.

    2. Quando afirmo que o eleitor brasileiro, seja mineiro, paulista, carioca, gaucho, padece de falta de inteligência e bom senso, é pela absoluta ignorância a outros candidatos que poderiam, melhor do que os que estão na dianteira. Ciro, Tebet, Moro (alijado vergonhosamente, teriam muito mais calibre para governar um BR na crise. Mas o povão só pensa mesmo é na dupla Lula x Bolsonaro. Vá entender..

  15. Evangélicos votando no Luladrão e lavador de dinheiro público é concordar com o que ele disse se comparando a Jesus Cristo. Daí, poderiam invocar o Luladrão como intercessor entre quem crê nele, e pedir bênçãos para Deus em nome do Luladrão. Certamente receberá as bênçãos de Cuba, da Venezuela e de todas as ditaduras e populistas com os quais o Luladrão se relaciona ideológicamente e emprestou o dinheiro dos nossos impostos pra nunca mais recebê-lo. Mas o brasileiro continua pagando ao BNDES.

  16. Não acredito que o eleitor de Zema vote no PT e sua quadrilha. Independente do apoio explícito de Zema, votará no Bolsonaro. PT, nunca mais!!

  17. No RJ a disputa vai ser ferrenha. Lula provavelmente ganha na capital, mas perde no interior do estado. As comunidades, pelo perfil sócio-econômico e cultural, estão com Lula mas os evangélicos e conservadores - majoritários no interior - estão com Bolsonaro. Só após a contagem dos votos será possível saber. Há segmentos bem definidos na capital que não abrem mão de suas escolhas.

    1. Favela no RJ é dominada pelo tráfico de drogas. Alguma dúvida que votará maciçamente no partido que é aliado do PCC/TC/CV?

  18. UM PAÍS QUE TEM OUTRAS BOAS OPÇÕES DE VOTAR E OPTA POR VOTAR NUM PSICOPATA BURRO E INCAPAZ OU NUM LARÁPIO DE MÃO CHEIA POPULISTA. NÃO TEM FUTURO!!!

  19. Para que todas essas boas análises tivessem valor, seria importante que fossem feitas em cima de pesquisas confiáveis. Não é o caso da Datafolha.

    1. A Senadora fugiu da reeleição ao Senado pelo MG do Sul quando soube que D. Tereza Cristina, a ex Ministra, era candidata. Vai ficar na espera de quem for para o 2o. turno e negocisar Ministerios e outros caminhões de cargos de "aspone". Esta no DNA do MDB....é isso,

    1. NEM LULA NEM BOLSONARO ! A SENADORA SIMEONE TEBET PERTENCE AO PMDB DE ULISSES GUIMARÃES, RAMEZ TEBET,MÁRIO COVAS E TANTOS OUTROS..!

    1. Ainda assim, o gado do rachadeiro sem noção não larga O Antagonista

  20. Muito interessante. Desconhecia as particularidades de Minas ser um mini-Brasil e do voto evangélico ter tanto peso no RJ.

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