Marlene Bergamo/FolhapressOs ex-presidentes Dilma e Lula: R$ 287,5 mil mensais para consolar a companheira

Quem melhor comprou o Centrão

Governar, no Brasil, significa gerenciar um amontoado de partidos. Nem Lula nem Bolsonaro, os candidatos mais fortes na corrida eleitoral, têm boas histórias para contar a esse respeito. Na estatística, o mais eficiente foi FHC
15.07.22

Seja quem for o presidente eleito em outubro, ele terá de comprar o Centrão para governar. Fernando Henrique Cardoso o fez, assim como Lula, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. O que diferencia uns dos outros não é o fato de terem entregado cargos e emendas a esse grupo movediço de parlamentares, de modo a aprovar projetos no Congresso, proteger-se de CPIs e de ameaças de impeachment. A questão é quanto poder cada um cedeu, quanto dinheiro transferiu legalmente e, claro, se recursos ilegais também entraram na jogada. Governar, no Brasil, significa gerenciar um amontoado de partidos volúveis. Nem Lula nem Bolsonaro, os candidatos mais fortes nas eleições deste ano, têm boas histórias para contar a esse respeito. Em seus mandatos, manobrar o Congresso custou caro – para eles e para o Brasil.

Na compra de apoio no Congresso, houve o mensalão,o  petrolão, esquemas variados de corrupção instaurados em ministérios e, mais recentemente, o orçamento secreto. Mas é preciso separar as barganhas toleráveis daquelas que desfiguram o sistema político ou são pura e simplesmente criminosas. 

Os Estados Unidos olham esse processo com mais naturalidade. A cientista política Diana Evans, da Universidade Yale, abre desta maneira um dos seus estudos sobre o assunto: “O argumento deste livro é que uma estratégia importante por meio da qual líderes de coalizão criam maiorias legislativas e aprovam leis controvertidas, mas de interesse geral, é a compra de votos dos parlamentares, um a um, favor a favor.” O livro tem o título sugestivo de Greasing the Wheels (Azeitando a Engrenagem) e está centrado no “pork barrel” – o equivalente americano das nossas emendas parlamentares. Obviamente, a autora não justifica manobras escusas e corrupção. 

Os Estados Unidos têm dois partidos. O Brasil tem dezenas deles. É altamente improvável, para não dizer impossível, que um presidente chegue um dia ao poder dono de uma maioria tão sólida no Legislativo que lhe seja possível até mesmo emendar a Constituição – o que demanda três quintos dos votos da Câmara e do Senado – sem fazer acordos com legendas que não pertencem ao seu campo político. A liberação transparente de emendas ou a entrega de ministérios pode ser aceita, se partidos e parlamentares se tornarem corresponsáveis pelo governo e suas políticas – inclusive as impopulares.

Lula tem dito com frequência que tão importante quanto conquistar a presidência é eleger uma base forte na Câmara dos Deputados. O PT arrebanhou outros seis partidos de esquerda numa aliança: PCdoB, PV, PSB, Solidariedade, PSOL e Rede. Seus estrategistas políticos estimam conseguir uma bancada de180 a 200 deputados. Na hipótese mais otimista, ainda faltariam 108 votos para aprovar uma PEC. A situação não é diferente para Bolsonaro. Caso ele seja eleito, seu núcleo duro de apoio deverá contar com o PP e o PTB, além de seu próprio partido, o PL. O primeiro pretende crescer de 56 para 70 parlamentares, o segundo de 3 para 10 e o PL, de 77 para 90. Mais uma vez, algo em torno de 180 deputados.   

Os cientistas políticos Carlos Pereira (FGV), Frederico Bertholini (UnB) e Marcus Melo (UFPE) criaram uma fórmula para medir o custo de arregimentar apoios para cada presidente da República, de Fernando Henrique Cardoso a Michel Temer. O Índice de Custo de Governabilidade leva em conta o número de ministérios (ou secretarias com status de ministério) que cada administração tem para preencher, o dinheiro disponível para cada ministério e o volume de emendas parlamentares pagas pelo governo. Esses são os recursos nas mãos do presidente. Eles serão suficientes para garantir a governabilidade a depender de outros quatro fatores: o número de partidos na coalizão; a similaridade ideológica entre eles; a distância entre o perfil ideológico do governo e o da maioria dos deputados; e a disposição do presidente para compartilhar o poder.

Numa escala de zero a cem, o custo médio de FHC para manter sua base no Congresso foi de 36 pontos no primeiro mandato e de 59,5 pontos no segundo. Houve um grande salto no governo Lula: 90,6 e 95,2 pontos, respectivamente. Dilma, no primeiro mandato, registrou 88,1 pontos, e 58 no segundo. Finalmente, o índice de Michel Temer foi de 15,4 pontos.

Os números são interessantes por si sós, pois mostram que os custos do PT foram altíssimos, enquanto FHC e Temer tiveram menos dificuldades para interagir com os parlamentares e aprovar leis. Mais significativo, no entanto, é compreender quais escolhas políticas levaram a esses resultados.

Keiny Andrade/FolhapressKeiny Andrade/FolhapressFernando Henrique Cardos: baixos custos para governar
Segundo os pesquisadores, a coalizão de Temer tinha pouca disparidade ideológica: eram todos do centro ou do Centrão. Além disso, ele levou em conta o tamanho de cada partido no Congresso na hora de franquear acesso aos recursos do governo, reservando apenas 30% para sua própria legenda, o MDB. Desse modo, apesar de sua baixíssima popularidade, e do escândalo da JBS, ele conseguiu aprovar medidas polêmicas nos oito meses em que ocupou o Planalto, como a reforma trabalhista. O governo de Fernando Henrique Cardoso tem roteiro semelhante. No primeiro mandato, ele deu mais aos aliados do que ao PSDB. A coisa se inverteu no segundo mandato, o que explica o aumento no custo de governabilidade, mas não de forma gritante. 

Tudo muda com a chegada do PT ao poder. “Lula e Dilma foram péssimos gestores de coalizão”, diz Carlos Pereira, um dos formuladores do ICG. Lula abriu as portas do governo para os companheiros. Dos 35 ministérios criados em seu primeiro mandato, 21 foram ocupados por petistas de diversas tendências. O MDB e o PCdoB ocuparam dois ministérios cada, apesar de o primeiro ser poderoso no Congresso e o segundo, nanico. Cinco pastas foram entregues a “independentes“, ou seja, seus titulares não haviam sido indicados por nenhum partido. Cinco legendas ratearam as demais cadeiras: PPS, PV, PTB, PSB e PL. A coalizão era grande, sem coerência ideológica e o poder estava fortemente concentrado no PT. 

Isso ilumina um episódio como a vitória de Severino Cavalcanti para presidir a Câmara, em 2005 – o deputado do baixo clero atropelou o candidato do governo, o petista Luiz Eduardo Greenhalgh. Também ajuda a explicar que Lula e o PT tenham recorrido ao mensalão. “O PT não gostava de compartilhar poder e olhava os outros partidos com desdém e desconfiança”, diz o parlamentar veterano Roberto Freire. “A certa altura, em vez de negociar com os partidos, passou a conversar com os deputados individualmente, atraindo-os para legendas da base, mas não para o próprio PT, que pretendia ser puro. Nesse corpo a corpo, além de emendas, também o dinheiro do mensalão servia como isca.” Freire preside o Cidadania, partido que na época do mensalão se chamava PPS e pertenceu durante algum tempo à base lulista.

Dilma seguiu pela mesma trilha do seu mentor, com o agravante de não esconder sua aversão ao jogo político. No seu governo, também coube ao PT a parte do leão nos ministérios. E havia o petrolão. Embora não tenha criado esse esquema bilionário de desvio de dinheiro público e cooptação política, ele estava a pleno vapor quando Dilma chegou ao Planalto e ela se beneficiou dele. É curioso ver que os custos de governabilidade de Dilma caíram no segundo mandato. “Isso aconteceu porque ela tentou reequilibrar o jogo quando o risco de um processo de impeachment começou a crescer”, diz Carlos Pereira. “Um dos seus principais movimentos foi entregar o controle de uma parte do orçamento ao Congresso, deixando que as emendas individuais se tornassem de execução obrigatória. Mas já era tarde demais.” Além da animosidade dos parlamentares, encarnada no ardiloso Eduardo Cunha, Dilma tinha contra ela  uma crise econômica decorrente de suas escolhas de governo e toda a sujeira revelada pela Lava Jato. 

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéBolsonaro: como o PT, ele atulhou a Esplanada com a sua patota
O ICG de Jair Bolsonaro ainda não foi calculado, mas é possível intuir que não será bom. Ao confundir corrupção graúda com as barganhas de poder que acontecem em qualquer governo, dentro ou fora do Brasil, ele imaginou que poderia governar sem base estável no Congresso, arregimentando bancadas temáticas à medida que precisasse. Semelhante ao PT, ele atulhou a Esplanada com a sua patota: militares à mancheia e radicais ideológicos como Ernesto Araújo, Abraham Weintraub, Damares Alves e aquele homem que imitava Goebbels na Secretaria da Cultura. Não deu certo, e não se pode atribuir à sua liderança a aprovação de medidas de impacto como a reforma da Previdência, o Marco do Saneamento ou o novo FNDE (o Ministério da Educação só prestou atenção ao assunto na undécima hora). 

Como Dilma, Bolsonaro cedeu quando o risco de impeachment se tornou real. O orçamento secreto será para sempre o símbolo de sua inabilidade política: ele transferiu aos tubarões do Centrão o poder de distribuir bilhões de reais em emendas como bem entendessem e, com isso, o virtual controle de maiorias no Congresso. Nada disso exclui a existência de corrupção no seu governo – há sinais dela no Ministério da Educação, na Codevasf, no Ministério da Saúde ou na compra de Viagra para militares. 

Diz Carlos Pereira: “A questão sobre os dois candidatos que lideram as pesquisas em 2022 é: eles aprenderam alguma coisa?” Lula, se vencer, chegará a Brasília com sua aliança de esquerda, cercado por companheiros que habitaram o poder por 13 anos e perderam tudo com a queda de Dilma. Ele vai repetir seu primeiro mandato e privilegiar essa multidão ao distribuir cargos ou saberá dizer não? E Bolsonaro, caso se reeleja, vai usar o cacife das urnas para tentar operar novamente em chave ideológica ou vai gastar energia de outra maneira – procurando, por exemplo, ampliar suas alianças no Congresso e reduzir sua dependência do Centrão? 

Nesta terça-feira, o Congresso aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, os presidentes da Câmara e do Senado, queriam tornar obrigatório o pagamento das emendas do relator, assim como aconteceu com as emendas individuais em 2015. Não o fizeram, mas apenas porque não houve consenso sobre o critério de distribuição do dinheiro. Eles devem voltar à carga brevemente. O que o próximo presidente fará em relação a isso? Tentará recuperar o controle sobre essa ferramenta de negociação ou abrirá mão dela? E mais tarde, se até as emendas do relator, uma vez tornadas obrigatórias, não bastarem para saciar a fome dos parlamentares, o novo presidente recorrerá a métodos “heterodoxos” de cooptação política, como foi o mensalão? Sempre será preciso comprar o Centrão. Mas há formas melhores e piores de fazer isso. 

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  1. Acabei com dois bandido de vez Vote Ciro uma só vez Carlos , porque não Ciro? Para eliminar os dois bandidos O carrasco da vez

  2. Esta mulher sápiens com cara de choro após enviar o Bessias com a nomeação para ministro, a fim de não virar o ex presidente preso mais mentiroso do mundo. Foi preso após excesso de provas, para dois anos após ser descondenado por um malabarismo judicial das cortes supremas e virar candidato a presidente e derrotado já no 1º turno. Que felicidade em Luladrão!

  3. Quem melhor comprou o centrão foi o Luladrão. Quebrou as estatais, bancos estatais, sobretudo o BNDES, Caixa e Banco do Brasil, Pestrobrás e seus respectivos fundos de pensão como nunca antes neste país. A alma mais honesta do Brasil segundo ele próprio, e só ele acha nele tal virtude. Além de mentiroso como nunca antes existiu outro neste país, pelo visto é cego, ou não se olha no espelho pra ver o maior mentiroso do Brasil, quiçá do mundo.

  4. Excelente matéria!!! Luz sobre o sistema político brasileiro que está passando de presidencialismo para semi parlamentarismo.

    1. FHC é o responsável, em grande parte, por tudo isso. Foi ele que criou esse instituto da reeleição. Foi ele que gastou uma fortuna para se reeleger e deixou esse situação patética. Como deve ser muito boa a mordomia, fazem de tudo, mas de tudo mesmo, para mais 4 anos de mordomias. E o país é que se estrepe.

  5. O brasileiro tem que ser forte e resiliente, para aguentar tanta incompetência, desgoverno e corrupção dos governantes que elegemos, para Legislativos e Executivos, com raríssimas excessões. RESILIÊNCIA é ter dentro de si um sol que nunca se põe. Devemos manter a esperança?

  6. Excelente matéria Carlos, parabéns! Mas um dado que que à reeleição não funciona no Brasil. O custo congresso para o segundo mandato é sempre altíssimo. Fico curioso para ver o resultado no (des)governo atual. Ricardo

  7. Esse país é ingovernável. Amarras e armadilhas estão por todo o lado, manietando qualquer político competente. Só para começar é necessário reforma eleitoral, mudando os parâmetros da eleição legislativa, reforma partidária, extinguindo a representação de partidos meramente fisiológicos e que nada contribuem para o debate e reordenação do financiamento de campanhas, para tirar o poder das mãos dos caciques. Sim, eu sei, nunca acontecerá.

  8. A Crusoe poderia deixar acesso aberto a alguns conteúdos, como esse, estratégicos para entender o ambiente nacional. Negociação política, trocas, são legítimas dentro do processo democrático. O Índice criado mostra bem como isso pode ser feito com alto/baixo custo e boa/péssima qualidade. Negar que isso existe é ingenuidade, mas não podemos admitir desperdícios, más decisões... aí é que entra o papel da sociedade esclarecida e participativa, cobrando, e penalizando nas urnas quem deve ser penali

  9. Cumprimentos e agradecimentos pela qualidade da informação, pelo quadro muito bem descrito e pela riqueza de dados, CARLOS GRAIEB!

  10. É de revolver o estômago esse mecanismo indecente, aviltante, pernicioso, degradante, deletério, predatório, humilhante... em qualquer lugar do mundo... s/ a mínima possibilidade de PRIORIZAR C/ LEGALIDADE, CORREÇÃO, HONESTIDADE, INTEGRIDADE, EQUILÍBRIO E SENSATEZ OS CIDADÃOS, É DOLOROSAMENTE PRA NÓS, CIDADÃOS BRASILEIROS, SENTIRMOS NA CARNE O NOSSO SANGUE SUOR E LÁGRIMAS nutrindo marginais de todos os naipes!!! Isso jamais - em qualquer nível ou proporção - poderá ser aceitável ou admissível!!!

    1. JAMAIS SERÁ!!!! Esse mecanismo é uma anomalia que revoltará muitas gerações num futuro civilizado!!!!

    2. Um tal mecanismo é um crime contra as populações.... é primitivo, é vil, é vilipêndio.... a recorrência acaba por dar à coisa toda uma """aparência de ""aceitável dentro de determinados limites"" mas, não é e jamais será

  11. Presidencialismo ñ funciona. Parlamentarismo c/ " este" Congresso? Sim, "este" Congresso é 1 das consequências de n/ Presidencialismo. Este é refém daquele. 1° Ministro tbem seria refém da bandidagem? Mto menos q 1 Presidente. Mudar 1° Ministro incompetente e/ou venal seria bem + fácil q impichar Presidente. Ai seria troca incessante de 1° Ministro? Depende dos eleitores ao escolherem s/representantes! Responsabilidade de cada um! Olho vivo no Congresso! A responsabilidade é nossa!

  12. Estamos perdidos !!! Se correr o bicho pega se ficar o bicho come . E o Moro ??? O que será??? Aquele que não encarnou o sonho dos que esperam o Brasil que pode dar certo ??!!!

  13. Caso o governante seja capturável, por ter dívidas com a justiça, o preço do Centrão é mais alto. Esse é o caso de Lula e Bolsonaro. #nemlulanembolsonaro

  14. As democracias modernas (século XX em diante) nem sempre ocorreram em países com as devidas liberdades democráticas, especialmente de opiniões. E elas criaram em todos os países dominantes (G8) o chamado Centrão. Quando o Centrão organiza a produção e distribuição de riquezas e se impõem no conserto das nações, então o Centrão é dito "democrático". É realidade "estúpido", digo, é a economia "estúpido"!

  15. É a face mais descarada do sistema político brasileiro, 32 partidos, o que significa 32 ladrões donos de partido. Significa que é propriedade privada, mas nos roubam bilhões pra enfiarem nos bolsos cada vez mais gordos da bufunfa dos nossos suados impostos que deviam retornar para a sociedade na forma de serviços de qualidade, mas se apropriam, ficam bilionários, e o povo que se exploda. Danem-se. Tbém nunca decidimos demitir estes vagabundos eternos, os reelegemos sempre. Uma banana pro povo.

  16. Deixaremos de ser eleitores palhaços se votarmos certo. Isso significa votar no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA. Anular tudo, de cabo a rabo. Eu não serei palhaço outra vez

  17. Aos poucos, precisamos melhorar a qualidade dos nossos políticos. Quem ainda não conhece, procure se informar sobre o Partido Novo ...

    1. Concordo! O Novo faz política de qualidade, com negociação e sem "negociata". Vale a pena conhecer! E vale a pena conhecer e aderir ao 200+ que é suprapartidario e defende o que o Novo defende já há muito tempo.

    2. Para melhoria da qualidade do Congresso procurem o Projeto 200+, que visa ajudar o eleitor a escolher melhor. O 200+ apresenta o diagnostico de nosso Congresso e a precariedade de sua qualidade. E convida o eleitor a se inscrever caso concorde e apoie causas prioritárias ao Brasil ( fim foro privilegiado, prisao 2a. instancia, fim fundao eleitoral, voto distrital, ficha limpa).Parlamentares que apoiem essas pautas serao convidados a se inscrever e terao ampla divulgaçao pelo 200+. Nao paga nada

  18. Esse documento é a + completa tradução do Brasil de D. João VI a Bolsonaro. Salve salve Brasil que não dará certo NUNCA.

  19. Enquanto estou em pleno gozo de minhas faculdades mentais, me pergunto: Como poderia votar em um presidiário ou em um mente capto.

    1. Pois é, siga meu conselho vote no DR TUDO ZERO ZERO A

    1. Não podemos deixar acontecer a história do bode (Bolsonaro) colocado na sala podre e ressuscitar o meliante(lula).

  20. Infelizmente, só existe uma saída para o Brasil: reformular todo o Legislativo e o Judiciário. O país não precisa de mais de 5 partidos, diminuir o número de deputados e senadores e etecetera......

  21. O Centrão nunca esteve, nem estará a venda. Seu comando apenas vende serviços a quem fizer a melhor oferta, independente de quem seja o contratante.

  22. Acho q o Lula tem um plano p governar e vai querer o dinheiro p usar (ou comprar) como achar q deve; acho q Bolsonaro se ganhar, vai passar os próximos 4 anos tirando sarro da parte da sociedd q não o apoia e nas mãos do centrão pq é inacreditável o medo q esse homem tem de investigações q o envolvem e a sua família! E acho q nenhum centrão precisará ser comprado se a sociedade deixar os Calheiros, os Liras, os Pachecos, as Zambellis, os Cunhas (...) fora do congresso. Ainda é a vez da imprensa.

  23. Como renovar o congresso? Os partidos, de modo geral, têm aversão a candidatos honestos e - pra piorar - quando um homem íntegro tenta entra na política, o próprio eleitor já a declara que o mesmo está “manchando a própria reputação” ao conviver com corruptos. Vide o que dizem do Moro. O eleitor é seu próprio algoz.

    1. Temos que anular o voto de cabo a rabo. Não podemos continuar sendo palhaços. Apanhar na mesma esquina 2 vezes é burrice. Vamos votar certo, vamos votar no DR TUDO ZERO ZERO CONFIRMA

    2. Perfeito Silvana. O eleitor não entende que desonestidade ñ é doença viral, ñ é transmissível. Moro foi um juíz honesto, um ministro honesto e continuará sendo honesto em qualquer cargo que ocupe, ainda que rodeado de desonestos. É uma pena que muitos eleitores estejam decepcionados com MORO por ele estar na UB, ou pretender ser político, muitos até sugerem que ele deixe o Brasil, enfim, sem pessoas honestas na política o Brasil jamais mudará.

    1. o que fazer? Lavar as mãos como Pilatos o fez? Vamos ter coragem pra eleger o menos ruim e fazer um limpa no Congresso. Fiscalizar as ações tanto do Executivo quanto do Congresso sem fanatismo e mais pragmatismo.

  24. Deveríamos criar um partido que realmente represente o desenvolvimento, prosperidade, livre mercado, capitalismo, oportunidades aos brasileiros. Esquerda ou direita são apenas lados opostos que pensam iguais.

  25. Perfeita análise. Uma das melhores para retratar o Brasil dos últimos anos. Não se pode esquecer que o PT estimulou a cisão partidária e proliferação de partidos a fim de ficar mais fáceis de compra-los. Maior exemplo é o PSD, dissidência do antigo PFL.

  26. Meu LIVRO “O INROTULÁVEL”. MORO Senador/DELTAN Deputado! NULO p PRESIDENTE: o ACORDÃO dos DEGENERADOS MORAIS para EVITAR o IMPEACHMENT do BOLSONARO e TIRAR LULA da CADEIA! Os EXEMPLOS EXECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! Triunfaremos👊 Sir Claiton

  27. A análise de como os governantes, de esquerda ou de direita, negociam apoio do Congresso, para aprovação de projetos ou não correrem o risco de deposição, explica quase tudo. O ideal seria divulgar amplamente o conteúdo, que deveria ser prioridade de toda imprensa brasileira.

  28. Excelentes informações, baseadas em evidências científicas, sobre o atual estágio do mercado dos votos- pagos com o dinheiro público- no interior do Congresso Nacional. Mais uma vez, os antagonistas (e o brilhante jornalista Carlos Graieb) divulgam na mídia nacional um trabalho inédito e muito importante (me corrijam se errado sobre ineditismo na imprensa). Vão mais além: analisam períodos dos presidentes citados em que o mercado mais aqueceu. Chamo a atenção que os períodos anteriores à Nova

    1. Republica os políticos foram mais pudicos e menos explícitos, em relação a essa relação incestuosa, talvez devido ao número de partidos e aos rigores das regras de fidelidade partidária. A “ditadura redentora”implodiu os partidos, em amadurecimento democrático. O artigo é um excelente documento para, se bem lido, nos concientizar sobre o poder do Congresso e a responsabilidade do nosso voto nos candidatos que comporão o Senado e a Câmara.

  29. Ainda acredito que o voto para os representantes do Congresso ser muito importante para uma mudança nesse cenário. Basta o eleitor querer.

    1. No primeiro turno, escolha um candidato. Sei que não temos grandes opções mas... precisamos tentar algo diferente

    2. Recomendo algum candidato do partido NOVO

  30. Todos compraram e comprarão se quiserem governar o chiqueiro .. Sarney inventou, o sociólodo do mal comprou até sua reeleição e a dos ladrões seguintes com Lula e Dilma de forma descarada e à vista de todos basta ver os BILHÕES devolvidos pelos cofres públicos (imaginem o que não devolveram) esfregado no focinho do povo insano nas malas do Gedel e vergonhosamente tantos fingem "esquecer" ... perguntinha mais bêsta sô diriam os mineiros diante de tanta "ética" e haja Prozac amansa idiotas.

  31. Excelente síntese das negociatas que ocorreram e ocorrem no Bananão. Por favor, abra ao público em geral. Benvindo ao Papo Antagonista com a densidade de seus comentários. Em tempo, algo que me incomoda em Crusoé e nO´Antagonista é o erro recorrente de revisão de diversas autorias, de algo como ``não se pode atribuir à sua liderança´´. A crase não deve ser usada antes de pronome pois neste já está definido o gênero.

    1. Ótimo esclarecimento, de utilidades pública eu diria. Poderia ser franqueado a não assinantes!

  32. "Os Estados Unidos tem dois partidos". Seria necessário acrescentar "com representação no congresso". Nesse país há vários partidos com baixíssima representação: Partido da Constituição, Partido Verde, Partido Libertário e outros, inclusive o Partido Nazi Americano.

    1. .. o tal era Justin Asmach que teve de se filiar aos republicanos para assumir a cadeira.

    2. Amaury Na última eleição lá para o Congresso, em 03/11/2020, este Partido Libertário não conseguiu eleger representante para a Câmara, perdendo o único representante.

    3. ... errado João os EUA tem vários partidos inclusive um comunista mas os americanos preferem dois ... o partido libertário lá tem 1 representante no congresso.

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