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Ministério Público não vê apologia ao nazismo em Santa Catarina

03.11.22 14:18

Em uma investigação preliminar, o Ministério Público de Santa Catarina considerou que os bolsonaristas que se manifestaram em São Miguel do Oeste (foto), na quarta, 2, não tiveram a intenção de fazer apologia ao nazismo, o que seria considerado crime no Brasil.

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, Gaeco, entrevistou os manifestantes, analisou imagens e conversou com testemunhas.

Segundo o apurado, o gesto realizado pelos manifestantes foi executado após serem conclamados pelo locutor do evento, empresário local, a estenderem a mão sobre o ombro da pessoa a sua frente ou, se não houvesse, para que estendessem o braço, a fim de ‘emanar energias positivas’. O relato foi confirmado por policial que acompanhava a manifestação, bem como por diversos repórteres que estavam no evento“, afirma o Ministério Público em nota.

O Gaeco não encontrou ligações do locutor do evento com o nazismo. Uma notícia que mostrava uma bandeira neonazista foi considerada falsa, pois a imagem não mostrava a cidade de São Miguel do Oeste.

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  1. Locutor manipulando as massas incultas. É assim que começa o nazismo. Quem finge não entender o simbolismo da cena é cúmplice. Os que não entendem são massa de manobra. E esse bando de arruaceiros contestando o resultado das eleições e clamando por um golpe militar são os camisas pardas do século 21.

  2. Não é verdade, o hino nacional sempre se ouviu pefrilado, e saudação à bandeira no meu colégio (público, na época da ditadura militar), só se fazia quando era cantado o Hino à Bandeira, não o Hino Nacional. Além disso, cantar o Hino Nacional perfilado com os braços ao lado do corpo ou com a mão no coração todo mundo faz e vê em eventos esportivos, e a saudação nazista toda criança aprende em filmes sobre o período, todo mundo conhece. Não é preciso educação para saber, está na cultura de massa.

  3. Mudaram o protocolo e não me avisaram. Vai ver os paisanos não precisa tirar o boné, como os militares permanecem com a cobertura em continência à Bandeira. Está tudo tão mudado.

    1. Não é verdade, o hino nacional sempre se ouviu pefrilado, e saudação à bandeira no meu colégio (público, na época da ditadura militar), só se fazia quando era cantado o Hino à Bandeira, não o Hino Nacional. Além disso, cantar o Hino Nacional perfilado com os braços ao lado do corpo ou com a mão no coração todo mundo faz e vê em eventos esportivos, e a saudação nazista toda criança aprende em filmes sobre o período, todo mundo conhece. Não é preciso educação para saber, está na cultura de massa.

  4. Interessante que não tem ninguém com a mão no ombro de ninguém. Mas certamente tem a gravação do pedido pelo locutor. Mostra o áudio.

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